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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16244
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Espaço e linguagem: contribuições estético-literárias de germinal no estudo da sociedade industrial |
Autor: | Carvalho, Rodrigo Janoni |
Primer orientador: | Barbosa, Tulio |
Primer miembro de la banca: | Matushima, Marcos Kazuo |
Segundo miembro de la banca: | Pereira, Mirlei Fachini Vicente |
Resumen: | Nesse trabalho, sublinhamos a contribuição da linguagem na construção da realidade a partir da tese de que a literatura é produção de conhecimento. Verificamos a potencialidade desta proposição na leitura espaço-temporal a partir de experiências humanas singulares. Assim, acreditamos que a investigação se dispõe como chave de interpretação na análise geográfica com base no entrelaçamento de múltiplas linguagens. A partir da exploração do romance Germinal (1885) evidenciamos as suas contribuições estéticas no estudo da industrialização e dos trabalhadores frisando dois pontos nevrálgicos: a relação homem-meio e a sua própria mecanização. Nessa perspectiva, a nossa chave de análise se mostra válida e coerente compreendendo um caminho de apreensão do homem, do espaço geográfico e da sociedade industrial. Germinal é notadamente o livro mais conhecido de Émile Zola (1840-1902) em vista de sua força e impacto. O escritor naturalista francês enfrentou o drama do trabalho nos veios mineiros, conviveu com os operários e de forma ímpar pintou a vida política e social de sua época. O século XIX é tido como um período de profundas transformações tecnológicas, econômicas e sociais, mediante a intensificação da industrialização e da urbanização. O contexto de grandes revoluções marcou transformações sem precedentes com destaque para o nascimento do proletariado. Com o episódio da saga dos Rougon- Macquart, o operariado entra de vez no universo literário provocado pela revolução Germinal . Zola foi participante da realidade sobre a qual refletiu dispondo de uma narrativa enervante evidenciando os contrastes de uma sociedade pautada na miséria humana e na riqueza material. Buscamos na atmosfera da degeneração inerente à estética naturalista uma expressão plausível e provocante sobre a industrialização enquanto fenômeno histórico-geográfico. |
Abstract: | from the thesis that literature is knowledge production. We see the potential of this proposition in the space-time reading from unique human experiences. Thus, we believe that the research has an interpretative key in geographical analysis based on the interweaving of multiple languages. From the exploration of novel Germinal (1885) we evidenced their aesthetic contributions in the study of industrialization and workers emphasizing two crucial points: the human and environment relationship and its own mechanization. From this perspective, our key analysis proves valid and consistent comprising a seizing way of man, the geographic space and industrial society. Germinal is notably the remarkable book of Émile Zola (1840-1902) in view of its force and impact. The french naturalist writer faced the drama work in the mining shafts, lived with the workers and in an unique way painted the social and political life of his time. The nineteenth century is seen as a period of profound technological, economic and social transformations through the intensification of industrialization and urbanization. The context of great revolutions marked unprecedented transformations highlighting the birth of the proletariat. With the episode of the saga of the Rougon- Macquart, the working class comes once in the literary universe caused by the Germinal revolution . Zola was participant of reality which reflected featuring an unnerving narrative highlighting the contrasts of a society guided by the human misery and the material wealth. We seek the atmosphere of degeneration inherent of the naturalistic aesthetics a plausible and provocative expression on industrialization as a historical and geographical phenomenon. |
Palabras clave: | Trabalhadores Industrialização Século XIX Émile Zola Germinal Workers Industrialization 19th Century Zola, Emile, 1840-1902 - Germinal - Crítica e interpretação Geografia e literatura Industrialização - Séc. XIX |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla de la institución: | UFU |
Departamento: | Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Geografia |
Cita: | CARVALHO, Rodrigo Janoni. Espaço e linguagem : contribuições estético-literárias de germinal no estudo da sociedade industrial. 2016. 369 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.79 |
Identificador del documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.79 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16244 |
Fecha de defensa: | 19-feb-2016 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Geografia |
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