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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15481
Document type: | Dissertação |
Access type: | Acesso Aberto |
Title: | Cursos do idiomas sem fronteiras inglês UFU: tecnologias digitais, investimento e complexidade |
Author: | Rosa, Gisele da Cruz |
First Advisor: | Souza, Valeska Virgínia Soares |
First member of the Committee: | Ribas, Fernanda Costa |
Second member of the Committee: | Lima, Denise Martins de Abreu e |
Summary: | Vivemos em tempos em que tecnologias digitais e o processo de aprendizagem de línguas estão cada vez mais imbricados. A aprendizagem de inglês como língua adicional tem se solidificado e este crescimento se deve à necessidade de aprendizagem de uma língua franca. O ensino de inglês, foco deste trabalho, propicia um contexto de várias ações ou políticas públicas ao se considerar a sala de aula como um espaço social que dialoga com o mundo. Nesse contexto, foram criados programas como o Idiomas sem Fronteiras (ISF), que demanda que os estudantes tenham um conhecimento mínimo sobre tecnologias digitais durante o desenvolvimento de suas atividades. É desse contexto que surge a inquietação para realizar esta pesquisa. Assim, busco compreender o papel das tecnologias digitais para os aprendizes de inglês como língua adicional, bem como pretendo investigar o investimento no processo de aprendizagem realizado pelos aprendizes do IsF. Para tanto, contemplarei: a) a investigação sobre o investimento dos participantes em sua aprendizagem de língua adicional; e, b) a análise da opinião do aprendiz frente ao uso de tecnologias como ferramentas de aprendizagem. Deste modo, irei responder às seguintes perguntas de investigação: 1) Qual o investimento dos alunos do IsF-inglês UFU, participantes dessa pesquisa, sobre seus investimentos para a aprendizagem de inglês? e 2) Qual é o papel das tecnologias digitais nesse processo de investimento? Para que as questões que direcionam esta pesquisa sejam respondidas adotei as premissas da Teoria do Investimento, que considera a relação sóciohistoricamente construída dos aprendizes com uma língua adicional e seus desejos de aprendê-la e praticá-la, e do Paradigma da Complexidade na aquisição de uma língua adicional, que concebe esse processo como dinâmico, não-linear, caótico, imprevisível, sensível às condições iniciais e ao feedback, aberto, auto-organizável e adaptativo. Tratase de uma pesquisa de natureza qualitativa, cuja abordagem metodológica é o estudo de caso, tendo como instrumentos de coleta, prioritariamente, questionários e autobiografias, e de análise algumas ferramentas da Linguística de Corpus. Os resultados demonstram que os participantes apresentam comportamentos diversos diante dos diferentes momentos de aprendizagem e prática e essa diversidade demanda investimento e adaptação. O investimento ou não depende da escolha do aprendiz de se se superar e investir em sua prática ou se retrair e não evoluir como o desejado para alcançar seus objetivos. Isto provoca influência direta na identidade do aprendiz que é (re)construída na interação entre indivíduo, ambiente e elementos culturais. Os dados revelam que alguns participantes demonstram ter necessidade e investem para aprender, apesar de não existir o desejo de estudar a língua alvo; outros demonstram desejar aprender, mas não investem na prática para o aprimoramento. Adicionalmente, para os aprendizes, as tecnologias digitais são uma ferramenta que incrementa e facilita a aprendizagem, mas não as consideram o meio principal nesse processo, apenas complementar. Diante deste contexto, o entendimento do processo de aprendizagem de línguas deve ser pautado na diversidade e não em modelos padronizados e homogeneizados. Concluo que o programa é um sistema complexo e as ações dos seus elementos produzem reflexos nos investimentos dos aprendizes e contribuem para o equilíbrio e o desequilíbrio do sistema. |
Abstract: | Digital technologies and the process of learning languages are deeply connected at present times. Concurrently, learning English as an additional language has solidified over time and this growth is due to the necessity of learning English as a global language. Both teaching and learning English, the focus of this research, provide a context for multiple actions or policies by considering the classroom a social space. In this context, programs such as English without Borders (ISF) were created in Brazil. The program requires that students have a minimum knowledge about digital technologies for the classes and development of activities. From this context, my concern for this research emerges: I intend to understand the role of digital technologies for learning English as an additional language and I investigate the investment made by learners from ISF. In this proposal, I include: a) a research about the participants investment in additional language and b) the analysis of each learner\'s opinion towards the use of technology as a learning tool. As a result, I try to answer these questions: 1) What is the investment of the students of ISFEnglish UFU, participants in this research, when it comes to learning English? 2) What is the role of digital technologies in this investment process? For the questions that guide this research to be answered, I have adopted the premises of the Investment Theory, which considers the socio-historically constructed relationship of apprentices with an additional language and their desire to learn it and practice it, and the Complexity Paradigm in the acquisition of an additional language, which sees this process as: dynamic, non-linear, chaotic, unpredictable, sensitive to initial conditions and feedback, open, self-organizing and adaptive. This is a qualitative research, whose methodological approach is the case study, having as main collection instruments questionnaires and autobiographies, and core analysis tools those of Corpus Linguistics. The results demonstrate that participants have different behaviors on the different moments in the learning process and this diversity demands adaptation and investment. The investment or not depends on the choice of the learners to invest in their practice or withdraw and not evolve as desired to achieve their goals. This causes direct influence on the learners identity which is (re)constructed in the interaction between individual, environment and cultural elements. The data reveal that some participants demonstrate the need and they make investments tolearn, although there isn t a desire to study the target language; others demonstrate desire but they don t make investments to learn.Aditionally, for learners, digital technologies are a tool which helps and facilitates learning, but may not be considered the main way to learn, just a complementary tool. Given this context, the understanding of the language learning process should be based on diversity and not on standardized and homogenized models. I conclude that the program is a complex system and the actions of its members produce reflections on investments of apprentices and contribute to the balance and the imbalance of the system. |
Keywords: | Língua inglesa Investimento Complexidade Tecnologias digitais English language Investment Complexity Digital technologies Língua inglesa Aprendizagem Professores e alunos |
Area (s) of CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
Language: | por |
Country: | BR |
Publisher: | Universidade Federal de Uberlândia |
Institution Acronym: | UFU |
Department: | Linguística Letras e Artes |
Program: | Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos |
Quote: | ROSA, Gisele da Cruz. Cursos do idiomas sem fronteiras inglês UFU: tecnologias digitais, investimento e complexidade. 2015. 238 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.517 |
Document identifier: | https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.517 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15481 |
Date of defense: | 4-Dec-2015 |
Appears in Collections: | DISSERTAÇÃO - Estudos Linguísticos |
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