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Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Um estudo variacionista de (z)inho na cidade de Uberlândia
Autor(es): Felice, Leonardo da Silva
Primeiro orientador: Magalhães, José Sueli de
Primeiro membro da banca: Franceschini, Dulce do Carmo
Segundo membro da banca: Nunes, Gisele da Paz
Resumo: Com a presente pesquisa realizamos uma análise descritiva de um fenômeno linguístico comum entre os falantes da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, qual seja: a redução da estrutura (z)inho para (z)im (menininho meninim; cafezinho cafezim). Pautados pela metodologia variacionista realizamos entrevistas que tinham como objetivo não só buscar o linguajar natural do falante (questionário livre), mas também estimular os entrevistados a pronunciarem palavras com a estrutura (z)inho (questionário induzido). O corpus foi constituído por 1118 palavras que continham a estrutura em estudo a partir de 24 entrevistas estratificadas por: gênero; faixa etária; grau de escolaridade e tipo de questionário conforme estabelecido pelo GEFONO (Grupo de Estudos em Fonologia). Além dos fatores extralinguísticos, consideramos também os seguintes fatores linguísticos: tipo de sílaba (leve ou pesada); segmento final da palavra primitiva; tipo de diminutivo (-inho ou zinho); palavra primitiva ou derivada contendo a forma (z)inho; categoria lexical da palavra de base e tonicidade da palavra primitiva. Os dados obtidos foram codificados e rodados no programa de análise estatística GoldVarb que selecionou como relevante para essa pesquisa fatores como: tipo de questionário; tipo de sílaba (leve ou pesada); segmento final da palavra primitiva; tipo de diminutivo (-inho ou zinho); palavra derivada ou primitiva contendo a forma -(z)inho; sexo e idade. Nossa análise baseou-se teoricamente na representação silábica de Selkirk (1982), no modelo acentual para o Português Brasileiro de Bisol (1992) e em estudos de Lee (1995), Moreno (1997), Menuzzi (1993) e Teixeira (2008). Ao final desse trabalho concluímos que a estrutura (z)inho na forma reduzida é engatilhada pela derivação e ocorrem condicionadas a naturalidade da fala, ou seja, a forma reduzida ocorre com maior frequência quando essa é pronunciada espontaneamente. Além disso, pessoas mais velhas, apontadas na literatura como linguisticamente mais conservadoras, realizam a redução com grande frequência, não importando o grau de escolaridade do falante, fato que aponta para a não esteriotipação do fenômeno estudado. Por fim, a forma reduzida de (z)inho tem maior produtividade em palavras cuja sílaba seja formada por um troqueu silábico.
Palavras-chave: Linguística Estudo e ensino
Linguagem e línguas -Variação
Teoria variacionista
Redução de (z)inho
Representação silábica
Modelo acentual
Variational method
Reduction of structure (z)inho
Syllabic representation
Accentual model
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla da instituição: UFU
Departamento: Linguística Letras e Artes
Programa: Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos
Referência: FELICE, Leonardo da Silva. Um estudo variacionista de (z)inho na cidade de Uberlândia. 2011. 172 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15401
Data de defesa: 24-Fev-2011
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Estudos Linguísticos

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