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dc.creatorBorges, Guilherme Figueira
dc.date.accessioned2016-06-22T18:42:21Z-
dc.date.available2010-05-05
dc.date.available2016-06-22T18:42:21Z-
dc.date.issued2010-04-22
dc.identifier.citationBORGES, Guilherme Figueira. O imaginário filosófico em Nietzsche: a dialogicidade da obra Assim falava Zaratustra e a Bíblia . 2010. 136 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15372-
dc.description.abstractCette étude que nous vous présentons partira de la prémisse dont, selon Nietzsche (2005a, 2005b), il y a, dans la constitution du sujet, des envies de pouvoir qui crient en faisant entendre et en exigeant des réponses. De cette façon, l'étude que nous proposons lancera les yeux à l'oeuvre Ainsi Parlait Zarathoustra, de F.W. Nietzsche (1998, 2008a) pour décrire les relations dialogique-discursifs établies avec la Bible (1995). Nous cherchons, donc, de faire émerger les passages polyphoniques qui constituent l imaginaire philosophique nietzschéenne. Dans ce sens, nous considérons important de dire que les analyses seront balisées par des principes discursifs formulés par Foucault (1996) dans l oeuvre l'Ordre du Discours, à savoir: d'inversion, de discontinuité, de spécificité et d extériorité. Ainsi que la notion d'Epiméleia Heautoû (Souci de Soi), plus particulièrement dans les aspects suivants que lui sont constitutifs : la politique, le maître et la connaissance de soi. Il faut dire que le choix par les postulats de Foucault se justifie par deux raisons : 1º) Foucault se tourne vers des questions de fondation du sujet et de la subjectivité qui se révèlent dans une microphysique des relations sociales; 2º) étant donné que Foucault a été influencé surtout par la pensée nietzschéenne, en affirmant que l unique marque de reconnaissance qui se peut donner à une pensée, comme celle de Nietzsche, est précisément l'utiliser, le déformer, le faire grincer, crier (Foucault, 2006, p. 174). Les études de Nietzsche (2005b) ont cherché à montrer qu il n'a rien de naturel dans la fondation et l'emploi par le dire biblique et par la morale chrétienne. Donc, regarder la construction de dires comme le bien , le bon , le mal , la vertu , le prêtre , par exemple, révèlent volontés de pouvoir qui justifient son emploi dans une relation de domination, vu que tels termes ont été utilisés - et ils encore sont - pour justifier et faire valoir la servitude des sujets. Le dire biblique donc est utilisé pour causer la résignation et la confiance dans un le monde au-delà , cette confiance que devient la vie une place de privations et de travail. Les dires bibliques, se défend à la croyance dont c'est l élévation d'avoir des corps dociles. Nous rejaillissons néanmoins que, selon l'imaginaire nietzschéenne, le fait de nous venons d être inscrits dans des relations de pouvoir n'empêche pas qu'ait la possibilité du sujet instaurer des mouvements et des disloquements dans/par les fissures de l'histoire. En instaurant ainsi d autres ordres du discours qui présenteront d autres filets/relations de pouvoir. Révéler donc les volontés de pouvoir n'empêche pas qu'elles existent et beaucoup moins qu elles cessent d émerger, de circuler et de se déplacer dans la constitution des sujets.fra
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectNietzschepor
dc.subjectFoucaultpor
dc.subjectSujeitopor
dc.subjectPolifoniapor
dc.subjectVontade de poderpor
dc.subjectAnálise do discursopor
dc.subjectSujetfra
dc.subjectPolyphoniefra
dc.subjectVolonté de pouvoirfra
dc.subjectL analyse du discoursfra
dc.subjectNietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844- 1900 - Assim falava Zaratustra - Crítica e interpretaçãopor
dc.titleO imaginário filosófico em Nietzsche: a dialogicidade da obra Assim falava Zaratustra e a Bíblia por
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Santos, João Bôsco Cabral dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794565Y9por
dc.contributor.referee1Stafuzza, Grênissa Bonvino
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778348E7por
dc.contributor.referee2Neder, Marco Antonio Villarta
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773091Z4por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4126758Z7por
dc.description.degreenameMestre em Estudos Linguísticospor
dc.description.resumoPara o estudo que ora apresentamos, partimos da premissa de que, segundo Nietzsche (2005a, 2005b), há na constituição do sujeito vontades de poder que gritam, fazendo-se ouvir e exigindo respostas. Desse modo, o estudo que propomos lançará o olhar, a partir da obra Assim Falava Zaratustra, de F. W. Nietzsche (1998, 2008a), para as relações dialógico-discursivas estabelecidas com a Bíblia (1995), procurando, assim, fazer emergir os atravessamentos polifônicos que constituem o imaginário filosófico nietzschiano. Para tanto, consideramos relevante dizer que nossas análises serão balizadas pelos princípios discursivos formulados por Foucault (1996) em A Ordem do Discurso , a saber: de inversão, de descontinuidade, de especificidade e de exterioridade. Assim como a noção do princípio do Epiméleia Heautoû (Cuidado de Si), mais particularmente nos seguintes aspectos que lhe são constituintes: a política, o mestre e o conhecimento de si. A escolha pelos postulados de Foucault se justifica por dois motivos: 1º) Foucault volta-se para questões de fundação do sujeito e da subjetividade que se revelam numa microfísica das relações sociais; 2º) porque Foucault foi influenciado sobre maneira pelo pensamento nietzschiano, chegando a afirmar que a única marca de reconhecimento que se pode testemunhar a um pensamento como o de Nietzsche é precisamente utilizá-lo, deformá-lo, fazê-lo ranger, gritar (Foucault, 2006, p. 174). Os estudos de Nietzsche (2005b) procuraram mostrar que nada há de natural na fundação e emprego do dizer bíblico na e pela moral cristã. Assim, olhar para a construção de dizeres como bem , bom , mal , virtude , sacerdote , por exemplo, revelam Vontade(s) de Poder que justificam o seu emprego numa relação de dominação, uma vez que tais termos foram e ainda são utilizados para justificar e fazer valer a servidão dos sujeitos. Portanto, o dizer bíblico é utilizado para causar a resignação e confiança em um além mundo , confiança essa que torna a vida lugar de privações e de trabalho. Pelos dizeres bíblicos, defende-se a crença de que é elevação ter corpos dóceis. Ressaltamos, entretanto, que, segundo o imaginário nietzschiano, o fato de estamos inscritos em relações de poder não impede que haja a possibilidade de o sujeito instaurar movências e deslocamentos nas/pelas fissuras da história. Instaurando, assim, ordens outras do discurso que apresentarão outras redes/relações de poder. Revelar, portanto, as vontades de poder não impede que elas existam e, muito menos, que deixem de emergir, movimentar-se e deslocar-se, constituindo os sujeitos.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.publisher.departmentLinguística Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81765411-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Estudos Linguísticos

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