Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15348
Tipo do documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Transgressão e conservadorismo na prática discursiva da Jovem Guarda |
Autor(es): | Mendes, Heloisa Mara |
Primeiro orientador: | Mussalim, Fernanda |
Primeiro membro da banca: | Fernandes, Cleudemar Alves |
Segundo membro da banca: | Baronas, Roberto Leiser |
Resumo: | Nesta dissertação, procuramos verificar sob quais regularidades emerge a prática discursiva da Jovem Guarda movimento musical brasileiro da década de 1960. Para proceder à análise, nos valemos do conceito de semântica global, apresentado por Dominique Maingueneau em Gênese dos discursos (2005). Essa noção apreende o postulado de que todos os planos da discursividade são regulados por um sistema de restrições semânticas, que fixa os critérios que, em um posicionamento determinado, distinguem o que é possível ou não de ser enunciado do interior desse mesmo posicionamento. O corpus analisado compõe-se de canções, capas de discos, vestuário e performance de artistas reconhecidos como pertencentes ao movimento. Por meio da seleção um tanto diversificada do corpus, procuramos apreender o discurso da Jovem Guarda em tantos planos quantos fossem possíveis para os limites deste trabalho, sem considerar um plano como sendo o plano privilegiado para a verificação das especificidades desse discurso. Nossa hipótese é a de que o funcionamento da prática discursiva em questão parece regulado por certa oscilação, que pode ser descrita por um movimento pendular de transgredir e voltar atrás, conservando, em alguma medida, posicionamentos impregnados de conservadorismo. A prática discursiva da JG não nos parecer ser, portanto, transgressora, no sentido de operar uma ruptura no campo, mas mexe com as relações de força interdiscursivas e incomoda, porque dessacraliza o lugar que o músico e a música ocupavam no campo da música popular brasileira. |
Abstract: | En esta disertación, procuramos verificar bajo cuales regularidades emerge la práctica discursiva de Jovem Guarda movimiento musical brasileño de la década de 1960. Para realizar el análisis, utilizamos el concepto de semántica global, presentado por Dominique Maingueneau en Gênese dos discursos (2005). Esa noción comprende el postulado de que todos los planes de la discursividad son controlados por un sistema de restricciones semánticas, que fija los criterios que, en un posicionamiento determinado, distinguen lo que es posible o no de ser enunciado del interior de ese mismo posicionamiento. El corpus está compuesto de canciones, tapas de discos, vestuario y actuación de artistas reconocidos como pertenecientes al movimiento. Por medio de la selección un tanto diversificada del corpus, procuramos aprehender el discurso de Jovem Guarda en tantos planes cuantos fueran posibles para los límites de este trabajo, sin considerar un plan como siendo el plan privilegiado para la verificación de las especificidades de ese discurso. Nuestra hipótesis es la de que el funcionamiento de la práctica discursiva en cuestión parece regulado por cierta oscilación, que puede ser descripta por un movimiento pendular de transgredir y volver atrás, conservando, de algún modo, posicionamientos impregnados de conservadurismo. La práctica discursiva de Jovem Guarda no nos parece ser, por lo tanto, transgresora en el sentido de promover una ruptura en el campo, pero revuelve las relaciones de fuerza interdiscursivas e incomoda, porque desacraliza el lugar que el músico y la música ocupaban en el campo de la música popular brasileña. |
Palavras-chave: | Interdiscurso Semântica global Música Prática discursiva da Jovem Guarda Análisis del Discurso Interdiscurso Semântica global Música Práctica discursiva de Jovem Guarda Análise do discurso Semântica |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla da instituição: | UFU |
Departamento: | Linguística Letras e Artes |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos |
Referência: | MENDES, Heloisa Mara. Transgressão e conservadorismo na prática discursiva da Jovem Guarda. 2009. 124 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15348 |
Data de defesa: | 9-Fev-2009 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO - Estudos Linguísticos |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
heloisa.pdf | 2.96 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.