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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/13260
Tipo do documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Padrões de germinação dos diásporos e emergência das plântulas de espécies arbóreas do cerrado, do Vale do Rio Araguari, MG |
Autor(es): | Dorneles, Marieta Caixeta |
Primeiro orientador: | Ranal, Marli Aparecida |
Primeiro membro da banca: | Schiavini, Ivan |
Segundo membro da banca: | Araújo, Glein Monteiro de |
Terceiro membro da banca: | Rodrigues, Fátima Conceição Marquez Pinã |
Quarto membro da banca: | Santana, Denise Garcia de |
Quinto membro da banca: | Nascimento, André Rosalvo Terra |
Resumo: | Diásporos de espécies arbóreas apresentam características peculiares que, em conjunto com as condições do ambiente, os faz responder de maneira distinta para a germinação e emergência. Em função disso, objetivou-se estudar a germinação dos diásporos e a emergência das plântulas de 19 espécies arbóreas do Cerrado ocorrentes do Vale do Rio Araguari, MG, em condições controladas e de campo, na tentativa de encontrar padrões que permitam agrupálas. Os diásporos foram submetidos aos testes de germinação ou de emergência, sob condições controladas ou em condições de campo. As medidas de germinação e de emergência analisadas nos experimentos sob condições controladas permitiram reunir as espécies em dois grupos, um com as espécies rápidas e o outro com as lentas. De maneira geral, as espécies foram heterogêneas em relação ao tempo para a ocorrência dos processos e assíncronas, apresentando também variabilidade entre os indivíduos. Anadenanthera colubrina, Astronium fraxinifolium, Ceiba speciosa, Dipteryx alata, Myracrodruon urundeuva e Tapirira guianensis foram as mais rápidas e apresentaram porcentagem de germinação entre 68 e 100% e de emergência entre 26 e 100%. Na germinação, A. fraxilifolium e T. guianensis tiveram o menor tempo e a maior velocidade (to = 3 e 2; tf = 15 e 5; t = 4 e 3 dias e v = 0,415 e 0,492 dia-1, respectivamente) e na emergência, A. colubrina e C. speciosa tiveram menores valores para essas medidas (t0 = 5 e 6; tf = 19 e 16; t = 8 e 9 dias e v = 0,179 e 0,362 dia-1, respectivamente). Aspidosperma cylindrocarpon, Cariniana estrellensis, Cedrela fissilis, Enterolobium contortisiliquum, Genipa americana, Hymenaea courbaril, Lithraea molleoides, Luehea divaricata, Machaerium acutifolium, Ormosia arborea, Plathymenia reticulata, Pouteria torta e Sterculia striata se mostram lentas para ambos os processos, com valores de porcentagem de germinação entre 4,0 e 87,5% e de emergência entre 2,8 e 100%. Dentre essas espécies, L. molleoides e P. reticulata foram as mais lentas para a germinação (tf = 210 e 330; t = 119 e 100 dias e v = 0,008 e 0,010 dia-1, respectivamente), enquanto H. courbaril e O. arborea foram as mais lentas para a emergência (t0 = 129 e 202; tf = 284 e 221; t = 225 e 212 dias e v = 0,004 e 0,005 dia-1, respectivamente). As espécies e os indivíduos se agruparam no dendrograma e no PCA, em dois grupos principais conforme a rapidez ou espalhamento da germinação e emergência. Em condições de campo o comportamento dos diásporos para a emergência foi semelhante ao registrado em ambiente controlado, sendo C. speciosa e M. urundeuva as mais rápidas (t0 = 14 e 14; tf = 24 e 18 e t = 16 e 16 dias, respectivamente); G. americana e S. striata as mais lentas (t0 = 39 e 32; tf = 85 e 53 e t = 52 e 37 dias). C. speciosa, M. urundeuva, P. reticulata e S. striata tiveram maior porcentagem de sobrevivência no entorno da mata semidecídua, enquanto para as plântulas de G. americana, a sobrevivência foi maior no interior da mata. O espalhamento da germinação dos diásporos ou a emergência das plântulas das espécies do Vale do Rio Araguari esteve associado à dormência das unidades de dispersão. |
Abstract: | Diaspores of tree species have peculiar characteristics, which coupled with environmental conditions, respond differently to germination and emergence. Therefore, the aim of this work is to study germination of diaspores and seedling emergence of tree species occuring in the Vale do Rio Uberlandia, MG, under controlled conditions and field conditions in an attempt to find patterns that would allow to group them. The diaspores were tested for germination or emergence under controlled conditions or under field conditions. The measures of the analyzed germination and emergence in the experiments under controlled conditions allowed a formation of two groups: one with fast species and the other with slow species. In general, the species were heterogeneous regarding the time necessary for the processes to occur and asynchronous, which also showed variability among individuals. Anadenanthera colubrina, Astronium fraxinifolium, Ceiba speciosa; Dipteryx alata, Myracrodruon urundeuva and Tapirira guianensis were the fastest and had percentage of germination between 68 and 100% and emergency between 26 and 100%. Regarding germination, A. fraxilifolium and T. guianensis took less time and were the fastest (t0 = 3 and 2; tf = 15 and 5; t = 4 and 3 days and v = 0,415 and 0,492 day-1, respectively). Regarding the emergence, A. colubrina and C. speciosa recorded the lowest values for these measures (t0 = 5 and 6; tf = 19 and 16; t = 8 and 9 days and v = 0,179 and 0,362 day-1, respectively). Aspidosperma cylindrocarpon; Cariniana estrellensis, Cedrela fissilis, Enterolobium contortisiliquum, Genipa americana, Hymenaea courbaril, Lithraea molleoides, Luehea divaricata, Machaerium acutifolium, Ormosia arborea, Plathymenia reticulata; Pouteria torta and Sterculia striata proved to be slow for both processes, with germination percentage values from 4,0 to 87,5% and emergency from 2,8 to 100%. Among these species L. molleoides and P. reticulata were the slowest to germinate (tf = 210 and 330; t = 119 and 100 days and v = 0,008 and 0,010 day-1, respectively), while H. courbaril and O. arborea were the slowest to emerge (t0 = 129 and 202; tf = 284 and 221; t = 225 and 212 days and v = 0,004 and 0,005 day-1, respectively). The species and the individuals were grouped in the dendrogram and the PCA, in two main groups according to speed and spread of germination and emergence. In field conditions, the behavior of the diasporess regarding the emergence was similar to the registered behavior in the controlled environment, where C. speciosa and M. urundeuva were the fastest (t0 = 14 and 14; tf = 24 and 18 and t = 16 and 16 days, respectively) and G. americana and S. striata the slowest (t0 = 39 and 32; tf = 85 and 53 and t = 52 and 37 days). C. speciosa, M. urundeuva, P. reticulata and S. striata had the highest percentage of plant survival in the surroundings of the semi-deciduous forest, while for the seedlings of G. americana, the survival was higher inside the forest. The spread of germination of the diaspores or seedling emergence of species in Vale do Rio Araguari was associated to dormancy in the dispersal units. |
Palavras-chave: | Espalhamento da germinação e emergência Dormência Agrupamento Spread of germination Dormancy Grouping Germinação Flora dos cerrados - Araguari, Rio, Vale (MG) Ecologia do cerrado |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla da instituição: | UFU |
Departamento: | Ciências Biológicas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais |
Referência: | DORNELES, Marieta Caixeta. Padrões de germinação dos diásporos e emergência das plântulas de espécies arbóreas do cerrado, do Vale do Rio Araguari, MG. 2010. 148 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/13260 |
Data de defesa: | 22-Abr-2010 |
Aparece nas coleções: | TESE - Ecologia, Conservação e Biodiversidade |
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