Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12900
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Uma análise sobre a teoria marxista do Estado: a problemática da hegemonia política
Título(s) alternativo(s): Un análisis acerca de la teoria marxista del Estado: el problema de la hegemonía política
Autor(es): Lima, Gustavo dos Santos Cintra
Primeiro orientador: Gil, Aldo Duran
Primeiro membro da banca: Soares, Eliane
Segundo membro da banca: Saes, Décio Azevedo Marques de
Resumo: O objeto de análise do presente trabalho é a problemática da hegemonia política. Nosso objetivo fundamental é explicitar e sistematizar as formulações e proposições sobre a hegemonia política na obra de três intelectuais que se esforçaram por conferir uma forma teórica (=científica) a esta questão. Primeiramente, tratou-se de sistematizar as formulações pioneiras de Gramsci sobre a hegemonia a fim de explicitar a ausência de uma teoria da hegemonia definida na sua obra, particularmente nos Cadernos do Cárcere. Em um segundo momento procurou-se sistematizar as proposições desenvolvidas sobre a questão da hegemonia política por Poulantzas em Poder político e classes sociais, cuja implicação teórica geral é a (re)definição de um conceito de hegemonia política aplicável a análise dos processos políticos das formações capitalistas concretas, detectando os limites teóricos de tais proposições. Por fim, procurou-se sistematizar as proposições teóricas levantadas por Saes na linha teórica inaugurada por Poulantzas sobre a problemática da hegemonia política, apresentando e sistematizando as hipóteses de trabalho formuladas por Saes no sentido de aprofundar teoricamente as análises relativas à hegemonia política como dimensão concreta das práticas políticas das classes e frações de classe dominante das formações sociais cindidas em classes antagônicas. A conclusão geral a que chegamos é que: a problemática da hegemonia política colocada por Gramsci no centro do debate político marxista e que não encontra em sua obra uma forma teoricamente consistente, foi aproveitada e desenvolvida por Poulantzas no final dos anos de 1960, a partir do programa teórico definido pela corrente althusseriana (=reconstrução do materialismo histórico), onde a problemática da hegemonia política assume uma forma teórica, em suas linhas gerais essa forma teórica será desenvolvida, no sentido de hipóteses de pesquisa, na obra de Saes, onde encontramos o tratamento teoricamente mais avançado, a possibilidade de aplicação dos conceitos de hegemonia política e de bloco no poder para caracterização do poder político nas formações sociais pré-capitalistas e de complexificação do tratamento teórico do fenômeno da hegemonia política.
Abstract: El objeto de análisis de este trabajo es el problema de la hegemonía política. Nuestro objetivo principal és explicar y sistematizar la formulaciones y proposiciones acerca de la hegemonia política en la obra de tres intelectuales que se esforzaran en demostrar la forma teórica (=científica) de esta cuestión. En primer lugar, há tratado de sistematizar las formulaciones pioneiras de Gramsci a fin de explicitar la ausencia de una teoria de la hegemonía definida en su obra, particularmente en los Cuadernos de la Cárcel. En un según momento ha intentado sistematizar las proposiciones desarrolladas acerca de la cuestión de la hegemonía política por Poulantzas en Poder Político y clases sociales, cuya implicación teórica general és la (re)definición de un concepto de la hegemonía política aplicable en el analísis de los procesos políticos de las formaciones capitalistas concretas, detectando los límites teóricos de tales proposiciones. Por fin, ha buscado sistematizar las proposiciones teóricas planteadas por Saes, en la línea teórica inaugurada por Poulantzas acerca de la hegemonía política, presentado y sistematizando las hipótesis del trabajo formulados por Saes en el sentido de profundizar teóricamente las analísis relativas a la hegemonía política como dimensión concreta de las practicas políticas de las clases e fracciones de clase dominante de las formaciones sociales escindidas en clases antagónicas. La conclusión general la que hemos llegado és que: la problemática de la hegemonía política planteada por Gramsci en el cientro del debate político marxista y que no encuentra en su obra una forma teóricamente consistente, fue aprovechada y desarrollada por Poulantzas en el fin de los años de 1960, a partir del programa teórico definido por la corriente althusseriana (=reconstrución del materialismo histórico), donde el problema de la hegemonía política asume una forma teórica, en sus líneas generales esa forma teórica será desarrollada, en el sentido de hipótesis de pesquisa, en la obra de Saes, donde encontramos el tratamento teóricamente más avanzado, la posibilidad de aplicación de los conceptos de la hegemonía política y del bloque en el poder para caracterización del poder político en las formaciones sociales pré-capitalistas y de la complejización del tratamiento teórico del fenómeno de la hegemonía política.
Palavras-chave: Hegemonia política
Classes dominantes
Frações de classe dominante
Bloco no poder
Estado burguês
Fracciones de clase dominante
Bloque en el poder
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla da instituição: UFU
Departamento: Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Referência: LIMA, Gustavo dos Santos Cintra. Un análisis acerca de la teoria marxista del Estado: el problema de la hegemonía política. 2013. 283 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12900
Data de defesa: 18-Nov-2013
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Ciências Sociais

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AnaliseTeoriaMarxista.pdf1.86 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.