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Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: As profanações de Hilda Hilst em Tu não te moves de ti
Autor(es): Vieira, Blenda Ramos
Primeiro orientador: Souza, Enivalda Nunes Freitas e
Primeiro membro da banca: Pereira, Kênia Maria de Almeida
Segundo membro da banca: Cardoso, Ana Maria Leal
Resumo: Este trabalho estuda os termos sagrado e profano na obra Tu não te moves de ti de Hilda Hilst. Vários autores apontam fatores relevantes para o estudo destes termos, como Émile Durkhein, que em um de seus estudos afirma que entre o sagrado e o profano prevalece uma visão dualista, ou seja, de oposição, mas que não podem ser separadas. Neste sentido, considera-se sagrado as manifestações como uma realidade diferente das naturais, remetendo ao extraordinário, ao anormal, ao transcendental, ao metafísico. Quando o processo é tratado como um fato natural, biológico, normal, estamos no campo do profano, de tudo aquilo que não é sagrado. Segundo Agamben, profano era tudo aquilo que fora sagrado ou religioso e é devolvido ao uso do homem, deixando de permanecer intocável. Dentro das concepções dos dois termos citados acima, é possível ter uma breve discussão com atenção voltada às transformações dos conceitos de sexualidade e de literatura erótica na literatura brasileira. O trabalho perpassa pela relevância do corpo sagrado e profano, e observa estas transformações na obra de Hilst, visando sempre a alternância que a autora faz entre estes termos. O corpus escolhido, Tu não te moves de ti, é uma obra composta por três novelas: Tadeu (da razão) , Matamoros (da fantasia) e Axelrod (da proporção) , que, a princípio, parecem não se conectarem, mas se entrelaçam totalmente. Tu não te moves de ti desempenha uma função reveladora de falhas, maravilhas e obscuridades do homem. Portanto, desenvolve-se neste estudo sobre a constituição da obra e como podemos definir manifestações sagradas e profanas a partir dos principais personagens de cada novela, tendo por base autores como Émile Durkhein, Mircea Eliade e Giorgio Agambem.
Abstract: This paper studies the terms sacred and profane in the book Tu não te moves de ti written by Hilda Hilst. Many authors point relevant factors to the study of these terms, as Emile Durkhein, which in one of his studies says that between the sacred and profane there is a dualistic view, which means, the opposition, but that cannot be separated. In this point, sacred are considered the manifestations of a different natural reality, referring to the extraordinary, the unusual, the transcendental, and the metaphysical. When the process is treated as a natural, biological, normal, it is profane, everything that is not sacred. According to Agamben, profane was all that once was sacred or religious, and t is returned to the use of man, failing to remain untouched. Regarding the two conceptions of the terms mentioned above, it is possible to have a discussion with attention paid to changes in concepts of sexuality and eroticism in the literature. The work passes by the relevance of sacred and profane body, and observes these changes in Hilst s work, always seeking the game that the author makes between these terms. The text chosen, Tu não te moves de ti, is a work composed of three novellas: \"Tadeu (da razão)\", \"Matamoros (da fantasia)\" and \"Axelrod (da proporção),\" which at first seem disconnected, but are totally intertwined. Tu não te moves de ti plays a role in revealing flaws and wonders and obscurities of man. Therefore, we develop a study on the establishment of the work and how we can define manifestations of the sacred and profane from the main characters of each novella, based on authors such as Emile Durkhein, Mircea Eliade and Giorgio Agamben.
Palavras-chave: Sagrado
Profano
Hilst
Erotismo
Literatura
Sacred
Profane
Erotic
Literature
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIA
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla da instituição: UFU
Departamento: Linguística, Letras e Artes
Programa: Programa de Pós-graduação em Letras
Referência: VIEIRA, Blenda Ramos. As profanações de Hilda Hilst em Tu não te moves de ti. 2012. 95 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2012.267
Identificador do documento: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2012.267
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11844
Data de defesa: 4-Jun-2012
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