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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22827
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Biologia da polinização de Callisthene major (Vochysiaceae) em fragmentos florestais de Uberlândia - MG |
Autor(es): | Afonso, Aline de Paula |
Primeiro orientador: | Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de |
Primeiro membro da banca: | Barbosa, Ana Angélica |
Segundo membro da banca: | Schiavini, Ivan |
Resumo: | O estudo com a espécie Callisthene major, foi desenvolvido em duas áreas de mata mesófila no Munícipio de Uberlândia - M.G, no período de agosto de 1992 a novembro de 1994. Durante esse período foram feitos estudos de fenologia, biologia floral, polinização e sistemas de reprodução. A espécie floresce muito rapidamente, logo após o início da brotação e é relativamente assincrônica entre os indivíduos As flores são pequenas e frágeis de antese diurna. A única pétala é branca com guia de néctar amarelado. A flor dura um único dia e a pétala cai normalmente no inicio de segundo dia. De modo geral as características apresentadas por esta espécie como zigomorfia, antese diurna e guia de néctar, sugerem uma síndrome de melitofília. A estrutura floral e a presença de enantiostilia (alternância da posição relativa do estilete e do estame de flor para flor) são semelhantes à flores melitófilas de espécies de Qualea (Vochysiaceae) do cerrado. Os principais visitantes são abelhas, de pequeno porte, como Apis mellifera, Trigona sp (Meliponinae) e Exomalopsis (Anthophoridae). Estas abelhas ao visitarem a flor a procura do néctar, entram abaixo da sépala maior, que recobre o estame e o estilete, tocando-os e sujando a cabeça e o tórax de pólen. O néctar é produzido em pequenas quantidades (0,6 ul) e com concentrações muitas vezes acima de 50% de equivalente sacarose. Os experimentos com polinizações controladas sugerem que a planta é predominantemente xenogâmica com um índice de autoincompatibilidade (IS|) de 0,18. Observações em microscopia de fluorescência de pistilos fixados após a polinização mostraram que os tubos polínicos tanto de autopolinização como de polinização cruzada, cresceram e atingiram o ovário entre 24h e 48h após a polinização, sugerindo um mecanismo de incompatibilidade de ação tardia. Contudo a fertilização do óvulo pôde ser observada somente em pistilos de autopolinização após 48h e de autopolinização e polinização cruzada depois de uma semana. O comportamento de tubos polínicos observado é semelhante àquele de espécies de Qualea, sendo que nestas espécies a fertilização somente foi observada uma semana após a polinização. |
Palavras-chave: | Abelha Floração |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | AFONSO, Aline de Paula. Biologia da Polinização de Callisthene major (Vochysiaceae) em fragmentos florestais de Uberlândia-MG.1994. 19 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22827 |
Data de defesa: | 9-Dez-1994 |
Aparece nas coleções: | TCC - Ciências Biológicas (Uberlândia) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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BiologiaPolinizacaoCallisthene.pdf | TCC | 1.58 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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