Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/47361
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorAlves, Danielle Fernandes-
dc.date.accessioned2025-10-08T19:10:29Z-
dc.date.available2025-10-08T19:10:29Z-
dc.date.issued2025-06-18-
dc.identifier.citationALVES, Danielle Fernandes Alves. Crononutrição, ingestão alimentar e controle do peso corporal: evidências de estudos populacionais e meta-análises. 2025. 182 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.5053.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/47361-
dc.description.abstractChrononutrition is an emerging field that investigates the impact of meal timing on health outcomes. This thesis explored the relationship between chrononutritional patterns, dietary intake, and overweight, resulting in two scientific articles. The first analyzes, at the population level, the trend toward delayed meal times among the Brazilian population over a decade and its relationship with energy and macronutrient intake. The second synthesizes, through a systematic review with meta-analysis, the available evidence on the effects of time-restricted eating in adults with overweight or obesity, highlighting the differences between isocaloric and non-isocaloric strategies. The first study had a cross-sectional design and was conducted using data from the 2008–2009 and 2017–2018 Household Budget Surveys (POF), analyzing 34,003 and 46,123 individuals, respectively. In both periods, dietary intake was assessed on two non-consecutive days using food records (2008–2009) and 24-hour recalls (2017–2018). Variables included the first and last intake time, eating midpoint, caloric midpoint, eating window, and distribution of calories throughout the day. Between 2008–09 and 2017–18, the last intake time was significantly delayed across all age groups, with the general population showing an average delay of 65 minutes (p < 0.005). Among the different age groups, adolescents showed the greatest changes, with a 48-minute delay in the eating midpoint (p < 0.005) and an impressive 138-minute delay in the caloric midpoint (p < 0.005). Additionally, the eating window increased by an average of 59 minutes in the general population (p < 0.005), with similar trends observed across all age groups. On the other hand, a significant reduction in the fasting windows of the Brazilian population was observed. The total fasting window decreased by an average of 64 minutes (p < 0.005), with specific reductions of 40 minutes among adolescents, 69 minutes among adults, and 75 minutes among older adults. Nighttime fasting (defined as the period between 7:00 p.m. and 7:00 a.m.) also showed a significant drop, with an average reduction of 55 minutes (p < 0.005), including 54 minutes among adolescents, 55 minutes among adults, and 59 minutes among older adults. In 2017–2018, first intake time showed a consistent association with lower energy and macronutrient intake across all age groups. Conversely, later eating windows and later last meal times were positively associated with higher energy and macronutrient intake across all age groups. In 2008–2009, both the eating midpoint and caloric midpoint showed positive associations with intake at all ages. However, in 2017–2018, these associations were not significant among adolescents. The second article is a systematic review with meta-analyses aimed at comparing the effects of time-restricted eating with isocaloric diet controls (analysis 1) and non-isocaloric controls (analysis 2) on anthropometric and body composition parameters in adults with overweight or obesity. Two authors independently conducted searches in Medline, Lilacs, EMBASE, and Central using MeSH terms; disagreements were resolved by a third reviewer. The main findings were that, in studies using non-isocaloric controls, the time-restricted eating group showed significant reductions in body weight [MD: -2.82 kg (95% CI: -3.49; -2.15)], fat mass [MD: -1.36 kg (95% CI: -2.09; -0.63)], and fat-free mass [MD: -0.86 kg (95% CI: -1.23; -0.49)]. In studies employing isocaloric control strategies, the time-restricted eating group showed significant reductions in body weight [MD: -1.46 kg (95% CI: -2.65; -0.26)], fat mass [MD: -1.50 kg (95% CI: -2.77; -0.24)], and fat-free mass [MD: -0.41 kg (95% CI: -0.79; -0.03)]. We conclude that meal timing over the decade showed a significant delay, with later food intake associated with higher energy and macronutrient consumption in both analyzed periods. Additionally, time-restricted eating demonstrated favorable anthropometric and clinical outcomes, even when caloric intake was isocaloric between intervention and control groups, suggesting that circadian effects may enhance the impact of caloric restriction on overweight.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectCrononutriçãopt_BR
dc.subjectPadrões alimentares relacionados ao tempopt_BR
dc.subjectHorário das refeiçõespt_BR
dc.subjectAlimentação com restrição de tempopt_BR
dc.subjectChrononutritionpt_BR
dc.subjectTime-related eating patternspt_BR
dc.subjectMeal timingpt_BR
dc.subjectTime-restricted feedingpt_BR
dc.titleCrononutrição, ingestão alimentar e controle do peso corporal: evidências de estudos populacionais e meta-análisespt_BR
dc.title.alternativeChrononutrition, Food Intake, and Body Weight Control: Evidence from Population Studies and Meta-Analysespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Fahmy, Cibele Aparecida Crispim-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9865330615540205pt_BR
dc.contributor.referee1Rossato, Luana Thomazetto-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2235071232304936pt_BR
dc.contributor.referee2Balieiro, Laura Cristina Tibiletti-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0377871338766840pt_BR
dc.contributor.referee3Teixeira, Bruno Simão-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7479664625604392pt_BR
dc.contributor.referee4Branco, Flávia Moure Simões de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7498484741645827pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0718536177283172pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoA crononutrição é um campo emergente que investiga o impacto do horário das refeições sobre desfechos em saúde. Esta tese explorou a relação entre padrões crononutricionais, ingestão alimentar e excesso de peso, resultando em dois artigos científicos: o primeiro analisa, em nível populacional, a tendência de atraso nos horários das refeições da população brasileira ao longo de uma década e sua relação com o consumo energético e de macronutrientes. O segundo sintetiza, por meio de uma revisão sistemática com meta-análise, a evidência disponível sobre os efeitos da alimentação com restrição de tempo em adultos com sobrepeso ou obesidade, destacando as diferenças entre estratégias isocalóricas e não isocalóricas. O primeiro estudo teve desenho transversal e foi realizado com dados das POF 2008-2009 e 2017-2018, em que foram analisados 34.003 e 46.123 indivíduos, respectivamente. Em ambos os períodos, a ingestão alimentar foi avaliada em dois dias não consecutivos, por registro alimentar (2008-2009) e recordatório de 24h (2017-2018). As variáveis incluíram o horário da primeira e última refeição, ponto médio da alimentação, ponto médio calórico e janela de alimentação, e distribuição de calorias ao longo do dia. Entre os anos de 2008-09 e 2017-18, foi observado que o horário da última ingestão foi significativamente atrasado em todos os grupos etários, com a população geral apresentando um atraso médio de 65 minutos (p < 0,005). Entre as diferentes faixas etárias, os adolescentes foram os que mostraram as maiores mudanças, com um atraso de 48 minutos no ponto médio da alimentaçãp (p < 0,005) e de impressionantes 138 minutos no ponto médio calórico (p < 0,005). Além disso, a janela alimentar aumentou em média 59 minutos na população geral (p < 0,005), com tendências semelhantes observadas em todas as faixas etárias. Por outro lado, observou-se uma redução significativa nas janelas de jejum da população brasileira. A janela total de jejum diminuiu, em média, 64 minutos (p < 0,005), com reduções específicas de 40 minutos entre adolescentes, 69 minutos entre adultos e 75 minutos entre idosos. O jejum noturno (definido como o período entre 19h e 7h) também apresentou uma queda significativa, com redução média de 55 minutos (p < 0,005), sendo 54 minutos entre adolescentes, 55 minutos entre adultos e 59 minutos entre idosos. Em 2017-2018, horários mais tardios para a primeira refeição mostraram uma associação consistente com menor ingestão de energia e macronutrientes em todas as faixas etárias. Por outro lado, janelas alimentares mais tardias e horários mais tardios da última refeição foram positivamente associados à maior ingestão de energia e macronutrientes em todas as faixas etárias. Em 2008-2009, tanto o ponto médio da alimentação quanto o ponto médio calórico apresentaram associações positivas com a ingestão em todas as idades. No entanto, em 2017-2018, essas associações não foram significativas entre adolescentes. O segundo artigo é uma revisão sistemática com meta-análises que teve como objetivo: comparar os efeitos da alimentação com restrição de tempo com controles de dieta isocalórica (análise 1) e controles não isocalóricos (análise 2) em parâmetros antropométricos e de composição corporal em adultos com sobrepeso ou obesidade. Dois autores realizaram buscas independentes nas bases Medline, Lilacs, EMBASE e Central com termos MeSH; divergências foram resolvidas por um terceiro. Os principais achados foram que, em estudos usando controles não isocalóricos, o grupo com alimentação com restrição de tempo mostrou reduções significativas no peso corporal [MD: -2,82 kg (IC 95%: -3,49; -2,15)], massa gorda [MD: -1,36 kg (IC 95%: -2,09; -0,63)] e massa livre de gordura [MD: -0,86 kg (IC: -1,23; -0,49)]. Em estudos que empregaram estratégias de controle isocalórico, o grupo com alimentação com restrição de tempo mostrou reduções significativas em peso corporal [MD: -1,46 kg (IC 95%: -2,65; -0,26)], massa gorda [MD: -1,50 kg (IC 95%: %: -2,77; - 0,24)] e massa livre de gordura [MD: -0,41 kg (IC 95%: -0,79; -0, 03)]. Concluímos que os horários das refeições ao longo da década apresentaram um atraso significativo, sendo que a ingestão alimentar mais tardia esteve associada a um maior consumo de energia e macronutrientes nos dois períodos analisados. Além disso, a alimentação com restrição de tempo demonstrou resultados antropométricos e clínicos favoráveis, mesmo quando a ingestão calórica é isocalórica entre os grupos de intervenção e controle, sugerindo que os efeitos circadianos podem potencializar o impacto da restrição calórica no excesso de peso.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration166pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO::ANALISE NUTRICIONAL DE POPULACAOpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO::DIETETICApt_BR
dc.embargo.termsartigos publicados em revistas científicas cujo contrato firmado com os autores apresente cláusula que impeça a disponibilização daqueles em repositórios de livre acesso;pt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.5053pt_BR
dc.orcid.putcode193816685-
dc.crossref.doibatchiddf9ca09e-b1f2-4636-a37b-463edfee2535-
dc.subject.autorizadoCiências médicaspt_BR
dc.subject.autorizadoCrononutrição - Obesidadept_BR
dc.subject.autorizadoComportamento Alimentarpt_BR
dc.description.embargo2027-06-18-
dc.subject.odsODS::ODS 3. Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Ciências da Saúde

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
CrononutriçãoIngestãoAlimentar..pdf
  Until 2027-06-18
2.49 MBAdobe PDFView/Open    Request a copy


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons