Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45643
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorCouto, Maria Carolina do Amaral-
dc.date.accessioned2025-05-15T18:57:57Z-
dc.date.available2025-05-15T18:57:57Z-
dc.date.issued2025-04-29-
dc.identifier.citationCOUTO, Maria Carolina do Amaral. Três ensaios sobre trabalho reprodutivo, violência contra as mulheres e saúde mental. 2025. 251 f. Tese (Doutorado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.240pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45643-
dc.description.abstractThe socially constructed differences between men and women manifest across various political, social, and economic spheres, leading to a range of gender inequalities. In this context, this Doctoral Thesis aims to investigate the interrelationship between the sexual division of labor, violence against women, and mental health. To this end, three essays were structured to progressively address these topics, demonstrating their interdependence. All studies used data from the 2019 National Health Survey (PNS). The first study examines the extent to which reproductive labor 3 understood here as the sum of household chores and caregiving 3 affects men’s and women’s labor market conditions, particularly their likelihood of holding a formal job, working part-time, or being self-employed. To address potential issues of endogeneity and selection bias, instrumental variable estimators and Probit models with selection were employed. The main findings indicate that both performing household chores and the time devoted to reproductive labor reduce the likelihood of formal employment and increase the probability of working part-time or being self-employed. These effects are observed for both genders but are more pronounced among women. The second study investigates whether paid work influences the occurrence of violence against women, examining the potential protective effect of employment, as proposed by the "marital bargaining theory", or an increased risk of victimization, in line with the "backlash theory". To mitigate the widely recognized endogeneity problem in the literature, instrumental variable models were applied. The results suggest that, when correcting for endogeneity, there is evidence of a protective effect of paid work. Finally, the third study connects the key discussions from the previous essays 3 reproductive labor and victimization 3 to women's mental health. Linear probability models and Probit models were estimated, along with robustness tests using the Propensity Score Matching methodology. The findings indicate that experiencing violence significantly increases the likelihood of exhibiting depressive symptoms, particularly moderate, severe, and very severe depression. Regarding reproductive labor, the results suggest that engaging in caregiving increases the probability of experiencing depressive symptoms, especially severe cases, while performing household chores does not consistently yield significant effects. In addition to the main analyses, all studies conduct heterogeneity analyses, highlighting the importance of considering sociodemographic differences among women and the distinct ways in which gender-related phenomena impact them.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTrabalho reprodutivopt_BR
dc.subjectReproductive laborpt_BR
dc.subjectMercado de trabalhopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectViolência contra as mulherespt_BR
dc.subjectLabor marketpt_BR
dc.subjectMental healthpt_BR
dc.subjectWomen.pt_BR
dc.subjectViolence against womenpt_BR
dc.titleTrês ensaios sobre trabalho reprodutivo, violência contra as mulheres e saúde mentalpt_BR
dc.title.alternativeThree essays on reproductive labor, violence against women, and mental healthpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Saiani, Carlos Cesar Santejo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5843437788816592pt_BR
dc.contributor.referee1Veríssimo, Michele Polline-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9008143213768123pt_BR
dc.contributor.referee2Fava, Ana Claudia Polato e-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3267306457551282pt_BR
dc.contributor.referee3Zoghbi, Ana Carolina Pereira-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8782452856845084pt_BR
dc.contributor.referee4Kuwahara, Mônica Yukie-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0096345530278275pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8347549782087648pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoAs diferenças socialmente construídas entre homens e mulheres manifestam-se em diversos âmbitos políticos, sociais e econômicos, resultando em uma série de desigualdades de gênero. Nesse contexto, a presente Tese de Doutorado tem como objetivo investigar a inter-relação entre a divisão sexual do trabalho, a violência contra as mulheres e a saúde mental. Para isso, foram estruturados três ensaios que abordam essas temáticas de forma progressiva, demonstrando sua interdependência. Todos os estudos utilizaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. O estudo 1 analisa em que medida a realização do trabalho reprodutivo 3 entendido, aqui, como o somatório de afazeres domésticos e cuidados com pessoas 3 impacta as condições laborais de homens e mulheres, especialmente no que se refere à probabilidade de ter um trabalho formal, atuar em jornada parcial ou ser trabalhador(a) por conta própria. Para lidar com potenciais problemas de endogeneidade e seleção, foram empregados estimadores por variável instrumental e Probit com seleção. Os principais resultados indicam que a realização de afazeres domésticos, bem como o tempo dedicado ao trabalho reprodutivo, reduz a probabilidade de inserção no emprego formal e aumenta a probabilidade de trabalhar em jornada parcial ou por conta própria, efeito observado para ambos os gêneros, mas mais pronunciado entre as mulheres. O estudo 2 investiga se o trabalho remunerado influencia a ocorrência de violência contra as mulheres, examinando a possibilidade de um efeito protetivo do emprego, conforme a "teoria da barganha conjugal", ou de um aumento do risco de vitimização, de acordo com a "teoria do backlash". Para mitigar o problema de endogeneidade amplamente reconhecido na literatura, foi utilizada regressão por variável instrumental. Os resultados sugerem que, ao corrigir a endogeneidade, há indícios de um efeito protetivo do trabalho remunerado. Por fim, o estudo 3 relaciona as principais discussões dos ensaios anteriores 3 trabalho reprodutivo e vitimização 3 à saúde mental das mulheres. Foram estimados modelos de probabilidade linear e Probit, além da realização de testes de robustez com estratégias de Propensity Score Matching. Os resultados indicam que ser vítima de violência aumenta significativamente a probabilidade de apresentar sintomas de depressão, particularmente de quadros de depressão moderada, grave e muito grave. No que se refere ao trabalho reprodutivo, os achados sugerem que realizar tarefas de cuidado de pessoas eleva a probabilidade de sintomas depressivos, especialmente em casos graves, enquanto a realização de afazeres domésticos não apresenta efeitos significativos de forma consistente. Além das investigações principais, todos os estudos realizam análises de heterogeneidade, evidenciando a importância de considerar as diferenças sociodemográficas entre as mulheres e os distintos impactos dos fenômenos de gênero sobre elas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Economiapt_BR
dc.sizeorduration251pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.240pt_BR
dc.orcid.putcode184175494-
dc.crossref.doibatchid252b3ef3-0c41-4fe6-ae04-60dc4656a5de-
dc.subject.autorizadoEconomiapt_BR
dc.subject.autorizadoPolítica públicapt_BR
dc.subject.autorizadoViolência contra as mulherespt_BR
dc.subject.autorizadoMercado de trabalhopt_BR
dc.subject.autorizadoPolítica de mão-de-obrapt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 5. Igualdade de gênero - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Economia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TrêsEnsaiosTrabalho.pdfTese9.84 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.