Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45429
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorSantos, Patrícia-
dc.date.accessioned2025-05-08T18:06:41Z-
dc.date.available2025-05-08T18:06:41Z-
dc.date.issued2025-03-31-
dc.identifier.citationSANTOS, Patrícia. Territórios que alimentam: a resistência dos assentamentos de reforma agrária frente à expansão do agronegócio no sul maranhense. 2025. 182 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.5025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45429-
dc.description.abstractFood, or its absence, reveals deep issues in the Brazilian countryside, whose historical process incorporates new actors, economic and political contexts, reflecting in the uses of territories. This study focuses spatially on agrarian reform settlements in Southern Maranhão, specifically in the municipalities of Estreito, Porto Franco, and São João do Paraíso. Although located in MATOPIBA, a region marked by the relentless advance of agribusiness, these settlements demonstrate that resistance is not limited to land occupation but also includes food production that challenges capitalist logic. The objective of this research is to understand the dynamics of territorial use by agribusiness and peasantry, analyzing how these practices influence food production and access in agrarian reform settlements. The adopted methodology includes bibliographic research and analysis, providing theoretical support for themes such as peasantry, agribusiness and its paradigms, as well as discussions on territory, addressing its multiscalarity and multidimensionality, agri-food systems, and the transformations in food and production resulting from different territorial uses by rural actors. Secondary quantitative and qualitative data reinforce the dialogue with the literature and the information gathered in the field. As a thesis, it is argued that the settlements constitute territories of agrobiodiversity, capable of resisting the monocultures imposed by agribusiness. It is observed that families who produce on their plots reduce market dependency, ensuring a food culture based on fresh, regionally sourced foods, moving closer to food sovereignty and security. On the other hand, families facing greater difficulties in production or obtaining most of their income outside the plot are subject to a reduction in the availability of quality food, relying on products imposed by market food systems and becoming more vulnerable to food insecurity. This study stands out for its local perspective, capturing the aspects that guide food choices in agrarian reform settlements in the Southern Maranhão mesoregion.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSoberania alimentarpt_BR
dc.subjectFood sovereigntypt_BR
dc.subjectMaranhãopt_BR
dc.subjectMaranhãopt_BR
dc.subjectFronteira agrícolapt_BR
dc.subjectAgricultural frontierpt_BR
dc.subjectSistemas alimentarespt_BR
dc.subjectFood systemspt_BR
dc.subjectAssentamento ruralpt_BR
dc.subjectRural settlementpt_BR
dc.titleTerritórios que alimentam: a resistência dos assentamentos de reforma agrária frente à expansão do agronegócio no sul maranhensept_BR
dc.title.alternativeTerritories that nourish: the resistance of agrarian reform settlements against the expansion of agribusiness in southern maranhãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Cleps Junior, João-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1525603220583356pt_BR
dc.contributor.referee1Pereira, Mirlei Fachini Vicente-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8042853925633530pt_BR
dc.contributor.referee2Vinha, Janaina Francisca de Souza Campos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6596625386629962pt_BR
dc.contributor.referee3Chelotti, Marcelo Cervo-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7311791678201968pt_BR
dc.contributor.referee4Sodré, Ronaldo Barros-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1409188924339100pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4652029726573662pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoA alimentação, ou sua ausência, revela problemáticas profundas no campo brasileiro, cujo processo histórico incorpora novos agentes, contextos econômicos e políticos, refletindo-se nos usos dos territórios. Este trabalho tem como recorte espacial os assentamentos de reforma agrária no Sul do Maranhão, especificamente nos municípios de Estreito, Porto Franco e São João do Paraíso. Embora localizados no MATOPIBA, região marcada pelo avanço implacável do agronegócio, esses assentamentos demonstram que a resistência não se limita à ocupação da terra, mas também à produção de alimentos que desafia a lógica capitalista. O objetivo desta pesquisa é compreender as dinâmicas de uso do território pelo agronegócio e pelo campesinato, analisando como essas práticas influenciam a produção e o acesso à alimentação nos assentamentos de reforma agrária. A metodologia adotada inclui levantamento e análise bibliográfica, que fornecem suporte teórico para temas como campesinato, agronegócio e seus paradigmas, além de discussões sobre território, abordando sua multiescalaridade e multidimensionalidade, sistemas agroalimentares e as transformações na alimentação e produção decorrentes dos distintos usos do território pelos sujeitos presentes no campo. Dados secundários de natureza quantitativa e qualitativa reforçam o diálogo com a bibliografia e com as informações levantadas e coletadas em campo. Como tese, defende-se que os assentamentos se configuram como territórios de agrobiodiversidade, capazes de resistir às monoculturas impostas pelo agronegócio. Constata-se que as famílias que produzem em seus lotes reduzem a dependência do mercado, garantindo uma cultura alimentar baseada em alimentos in natura, de origem regional, aproximando-se da soberania e da segurança alimentar. Por outro lado, as famílias que enfrentam maior dificuldade para produzir ou que obtêm a maior parte da renda fora do lote estão sujeitas a uma redução na oferta de alimentos de qualidade, baseando-se em produtos impostos pelos sistemas alimentares de mercado e ficando mais vulneráveis a insegurança alimentar. Destaca-se a relevância deste trabalho por sua perspectiva local, capturando os aspectos que orientam as escolhas alimentares nos assentamentos de reforma agrária na mesorregião Sul Maranhense.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografiapt_BR
dc.sizeorduration182pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA AGRARIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.5025pt_BR
dc.orcid.putcode183737019-
dc.crossref.doibatchida21fd211-6740-43af-8e25-c3d09db9090c-
dc.subject.autorizadoGeografiapt_BR
dc.subject.autorizadoReforma agráriapt_BR
dc.subject.autorizadoAssentamentos humanospt_BR
dc.subject.autorizadoMaranhãopt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 2. Fome zero e agricultura sustentável - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.pt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 10. Redução das desigualdades - Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Geografia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TerritoriosAlimentamResistencia.pdf7.54 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.