Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45397
Tipo do documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Práxis em avaliação formativa e trabalho coletivo na construção do conhecimento: as vivências de um grupo de pesquisa
Título(s) alternativo(s): Praxis in formative assessment and collective work in knowledge construction: the experiences of a research group
Autor(es): Souza, Alesandra Ferreira Bento
Primeiro orientador: Mendes, Olenir Maria
Primeiro membro da banca: Richter, Leonice Matilde
Segundo membro da banca: Ribeiro, Elisa Antonia
Terceiro membro da banca: Novais, Gercina Santana
Quarto membro da banca: Coimbra, Camila Lima
Resumo: O presente texto é resultado de uma investigação de Doutorado da linha Saberes e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Uberlândia. Como pesquisa qualitativa, a tese elege como objeto de estudo um Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional, o Gepae, observando-o como espaço de práxis de formação permanente e de produção de conhecimento mediado pela categoria avaliação. Estabelece como objetivo identificar o quê e como esse grupo tem construído de conhecimento e de práxis em avaliação formativa, bem como investigar seu potencial viabilizador aos seus/suas integrantes para suas próprias produções de conhecimentos e práxis avaliativas. Trata-se de um estudo de caso e, para a construção dos dados, utilizamos como procedimentos questionários, grupos focais, análise documental e bibliográfica, associados à análise de conteúdo. Entre os autores/as, dialogamos principalmente como Black e William (1998), Black et al. (2018), Fernandes (2005, 2006, 2008, 2009, 2011a, 2011b, 2020), Freire (1986, 1992, 1996, 1997, 1983, 1989, 2000, 2005, 2007), Freitas (2003, 2023, 2024), Freitas et al. (2009), Santos (2010, 2019), Sordi; Santos (2021), Vasconcellos (2008), Villas Boas (2008, 2019), entre outros/as. Uma vez que a avaliação abarca um vasto campo de estudos, demarcamos a avaliação para as aprendizagens, modalidade que ocorre em sala de aula como nível de análise principal. Mais especificamente abordamos a perspectiva da avaliação formativa, como mediadora da práxis avaliativa comprometida com a melhoria das aprendizagens de todos/as os/as estudantes, bem como a melhoria do ensino, da escola e, progressivamente, da própria sociedade. Eis a nossa utopia. Como resultado, confirmamos um grupo com uma práxis fundamentada pelo trabalho coletivo, pelo diálogo e pela colaboração, buscando concretizar uma avaliação sob os princípios da coletividade, da interação, da participação ativa, da continuidade, da corresponsabilização; princípios estes e outros imprescindíveis à construção de uma práxis avaliativa formativa que se pretenda ser transformadora. Também a afetividade, a esperança e a resistência são dimensões que perpassam as práxis do grupo investigado. Todavia, o grupo denuncia os condicionantes que limitam esse quefazer: porque a escola e sua função social está perpassada por uma ideologia neoliberal, padecem as condições de trabalho tensionadas pela falta de condições espaço-tempo para refletir, dialogar e retomar os processos de ensino-avaliação-aprendizagens, as regulações externas que aprisionam o trabalho, entre elas, as normativas e burocracias do sistema enrijecido, a burocratização das notas, e a ingerências das avaliações externas. Enfrentar essas condições e concretizar a transformação das práticas avaliativas excludentes em práxis mais humanizadas e includentes requer uma clara compreensão das intencionalidades da avaliação, dos princípios do trabalho coletivo e dialogado entre os/as participantes do processo educativo e a necessária formação permanente para sua constituição fundamentada.
Abstract: The present text is the result of a doctoral investigation within the "Knowledge and Educational Practices" research line of the Graduate Program at the Federal University of Uberlândia. As a qualitative research, the thesis focuses on a study and research group in educational assessment, known as GEPAE, analyzing it as a space for continuous praxis-based formation and knowledge production mediated by the concept of assessment. The research aims to identify what and how this group has been constructing knowledge and praxis in formative assessment, as well as to explore its enabling potential for its members in developing their own knowledge and assessment practices. This is a case study, and data construction employed questionnaires, focus groups, document analysis, and bibliographic research, combined with content analysis. The study engages primarily with authors such as Black and Wiliam (1998), Black et al (2018), Fernandes (2005, 2006, 2008, 2009, 2011a, 2011b, 2020), Freire (1986, 1992, 1996, 1997, 1983, 1989, 2000, 2005, 2007), Freitas (2003, 2023, 2024), Freitas et al (2009), Santos (2010, 2019), Sordi & Santos (2021), Vasconcellos (2008), Villas Boas (2008, 2019), among others. Given the broad scope of assessment studies, this research narrows its focus to learning assessment, specifically as it occurs in the classroom, chosen as the primary level of analysis. More specifically, it examines the perspective of formative assessment as a mediator of assessment praxis, committed to improving all students' learning, as well as enhancing teaching, schools, and, progressively, society itself. This represents our utopia. As a result, the study confirms that GEPAE operates with a praxis grounded in collective work, dialogue, and collaboration, striving to realize an assessment approach based on principles of collectivity, interaction, active participation, continuity, and shared responsibility—principles essential to the construction of transformative formative assessment praxis. Additionally, affectivity, hope, and resistance are dimensions intertwined with these practices. However, there are constraints that limit this endeavor: since schools and their social functions are influenced by neoliberal ideology, working conditions are strained by a lack of space and time for reflection, dialogue, and revisiting teaching-assessment-learning processes. External regulations, such as rigid system norms and bureaucracies, grade standardization, and external assessments, further constrain the work. Addressing these challenges and transforming exclusionary assessment practices into more humanized and inclusive praxis requires a clear understanding of the intentions behind assessment, the principles of collective and dialogic work among participants in the educational process, and the necessary ongoing professional development to support these foundational elements.
Palavras-chave: Gepae
avaliação formativa
práxis avaliativa
trabalho coletivo
Gepae
formative assessment
assessment praxis
collective work.
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Assunto: Educação
Práxis e docência universitária
Educação e conhecimento
Grupos de pesquisa
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Educação
Referência: SOUZA, Alsandra Ferreira Bento. Práxis em avaliação formativa e trabalho coletivo na construção do conhecimento: as vivências de um grupo de pesquisa. 2024. 389 f. Tese (Tese em Educação) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.815.
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.815
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45397
Data de defesa: 17-Dez-2024
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): ODS::ODS 4. Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
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