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dc.creatorCardoso, Phillipe-
dc.date.accessioned2024-10-30T20:48:51Z-
dc.date.available2024-10-30T20:48:51Z-
dc.date.issued2024-07-30-
dc.identifier.citationCARDOSO, Phillipe. O estrato herbáceo-arbustivo do cerrado sensu stricto é menos resiliente que o estrato arbóreo após o desmatamento e raspagem do solo superficial: o papel do banco de gemas e sementes na regeneração natural. 2024. 43 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia, Conservação e Biodiversidade) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.5527.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/43748-
dc.description.abstractThe Cerrado is recognized for its resilience due to a series of evolutionary adaptations that enable persistence under unique environmental conditions, such as prolonged droughts and natural fire regimes. Among these adaptations is the ability to resprout from buds located in both the aerial and underground structures of plants. Anthropogenic disturbances can reduce species resilience, as these often occur at intensities beyond what plants have evolved to withstand, leading to local extinctions in many cases. This study aimed to understand the recovery of the plant community in a cerrado stricto sensu area undergoing natural regeneration for 2 years and to identify the regeneration sources (resprouting or seed) involved in this process. The study was conducted in a typical Cerrado area in Catalão (Goiás). Half of the area had experienced vegetation suppression and had been regenerating naturally for two years, while the other half remained intact, with no recent anthropogenic intervention. We compared species richness, structure, and composition between the suppressed area and the reference area through 10 sample plots, each measuring 20m x 50m, and used the line-intercept method to measure cover through transects. To investigate regeneration strategies, we excavated tree individuals in randomly selected 10m x 10m plots within each sample plot and herb-shrub layer individuals (shrubs, subshrubs, lianas, palms, grasses, and herbs) in randomly selected sampling units within the transects. The natural regeneration area showed significant differences in species richness and composition compared to the reference area, with the herb-shrub layer being the most severely affected. Structurally, the same pattern was observed, with low cover and a high incidence of exposed soil in the regenerating area, creating a favorable habitat for the proliferation of easily dispersed exotic species. The primary regeneration strategy for the tree layer was resprouting from stems and, more notably, from underground bud-bearing structures, such as the root collar, soboles, and bud-bearing roots, the latter two being diffuse underground systems capable of both resprouting and vegetative propagation. In the herb-shrub layer, resprouting primarily occurred from xylopodium, with less frequent resprouting from soboles and bud-bearing roots. However, seed regeneration played an important role, highlighting the severity of the disturbance, which significantly damaged the bud bank in underground structures, which are generally fewer and more superficial in the life forms present in this layer. Although the Cerrado is recognized as a resilient ecosystem, its savanna environments rely on a persistent bud bank for regeneration and are not adapted to survive anthropogenic disturbances, which can lead to significant species diversity losses, particularly in the herb-shrub layer, responsible for various ecosystem functions in the biome.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectResiliênciapt_BR
dc.subjectResiliencept_BR
dc.subjectRebrotapt_BR
dc.subjectResproutingpt_BR
dc.subjectSavanaspt_BR
dc.subjectSavannaspt_BR
dc.subjectRestauração ecológicapt_BR
dc.subjectEcological restorationpt_BR
dc.titleO estrato herbáceo-arbustivo do cerrado sensu stricto é menos resiliente que o estrato arbóreo após o desmatamento e raspagem do solo superficial: O papel do banco de gemas e sementes na regeneração naturalpt_BR
dc.title.alternativeThe herb-shrub layer of the cerrado sensu stricto is less resilient than the tree layer after deforestation and topsoil scraping: The role of the bud and seed bank in natural regenerationpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Consolaro, Hélder Nagai-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3914598655311565pt_BR
dc.contributor.referee1Fidelis, Alessandra Tomaselli-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9816649379632045pt_BR
dc.contributor.referee2Dantas, Vinicius de Lima-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3386981992178350pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8955223565756411pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO Cerrado é reconhecido por sua resiliência devido a uma série de adaptações evolutivas para persistir diante de condições ambientais únicas, como os longos períodos de seca e os regimes naturais de fogo. Entre essas adaptações está a capacidade de rebrotar a partir de gemas presentes em estruturas localizadas na parte aérea e subterrânea das plantas. Distúrbios antrópicos podem diminuir a resiliência das espécies, pois muitas vezes ocorrem em intensidades as quais essas plantas não evoluíram para resistir, causando a extinção local em muitos casos. Estre trabalho buscou entender como se deu a recuperação da comunidade vegetal em uma área de cerrado stricto sensu em processo de regeneração natural há 2 anos e quais foram as fontes de regeneração (rebrota ou semente) envolvidas nesse processo. O estudo foi realizado em uma área de cerrado típico no município de Catalão (Goiás). Metade da área sofreu supressão da vegetação original e estava a dois anos em regeneração natural, enquanto a outra metade permaneceu intacta, sem histórico de intervenção antrópica recente. Comparamos a riqueza, estrutura e composição entre a área suprimida e a área referência através de 10 parcelas amostrais com dimensões de 20m x 50m cada, e o método de intersecção na linha para medidas de cobertura através de transectos. Para investigar a estratégia de regeneração, foram escavados indivíduos arbóreos em parcelas de 10m x 10m escolhidas aleatoriamente dentro de cada parcela, e indivíduos do estrato herbáceo-arbustivo (arbustos, subarbustos, lianas, palmeiras, gramíneas e ervas) em unidades amostrais aleatórias escolhidas nos transectos. A área em regeneração natural se mostrou muito distante em termos de riqueza e composição de espécies em relação a área referência, com as formas de vida do estrato herbáceo-arbustivo sendo as mais severamente afetadas. Estruturalmente, ocorreu o mesmo, com baixa cobertura e alta incidência de solo exposto na área em regeneração natural, criando um habitat favorável para proliferação de espécies exóticas que se dispersam facilmente. O estrato arbóreo teve como principal forma de regeneração a rebrota a partir do caule e, principalmente, de estruturas subterrâneas portadoras de gemas, como o colar da raiz, sóbole e raízes gemíferas, sendo as duas últimas sistemas subterrâneos difusos com capacidade não só de rebrotar, mas também de se propagar vegetativamente. O estrato herbáceo-arbustivo rebrotou principalmente por xilopódio, com menor participação da rebrota por sóbole e raízes gemíferas, mas a regeneração por semente teve papel importante, evidenciando o quão intenso foi o distúrbio, que destruiu consideravelmente o banco de gemas presente em estruturas subterrâneas, que em geral são menos em mais superficiais nas formas de vida presentes nesse estrato. Apesar de ser reconhecido como um ecossistema resiliente, os ambientes savânicos do Cerrado dependem de um banco de gemas persistente para se regenerar, e não está adaptado para sobreviver a distúrbios antrópicos, que podem levar a perdas graves em diversidade de espécies, principalmente as presentes no estrato herbáceo-arbustivo, que são responsáveis por funções ecossistêmicas diversas no bioma.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturaispt_BR
dc.sizeorduration43pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.5527pt_BR
dc.orcid.putcode170683442-
dc.crossref.doibatchidf1950890-3899-4572-88af-b7634ad0b1b2-
dc.subject.autorizadoEcologiapt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 15. Vida terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.pt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Ecologia, Conservação e Biodiversidade

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