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dc.creatorRodrigues, Maria Clara dos Reis-
dc.date.accessioned2024-08-19T17:41:21Z-
dc.date.available2024-08-19T17:41:21Z-
dc.date.issued2024-08-07-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Maria Clara dos Reis . Caracterização sedimentológica e geoquímica de rochas microclásticas da Formação Ponta Grossa (Bacia do Paraná) em um arcabouço estratigráfico sequencial. 2024. 105 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geologia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42238-
dc.description.abstractA significant portion of the sedimentary geological record comprises microclastic rocks, which are predominantly formed by particles smaller than 0.062 mm. In Brazil, these rocks are extensively studied from a geochemical and paleontological perspective, but still lack detailed descriptions and classifications primarily due to the difficulty in observing their minute particles and structures. This necessitates meticulous study, often requiring sophisticated equipment, resulting in few works that integrate different analytical techniques and scales of observation. Based on this, the present study aims to: (i) characterize the textural and compositional (through facies and microfacies) and geochemical (TOC and Rock-Eval pyrolysis) aspects of microclastic rocks from the Ponta Grossa Formation (Devonian of the Paraná Basin), which constitute two third-order transgressive-regressive (T-R) sequences; and, using the sequential stratigraphic framework previously established by Plantz (2021), (ii) conduct a comparative analysis of the textural, compositional, and geochemical data obtained for each analyzed sequence. The selected intervals are: D200, corresponding to the Jaguariaíva Member, and D500, representing the initial deposits of the São Domingos Member of the Ponta Grossa Formation (Devonian of Paraná Basin). The sequences are located between 345.3 – 290.6 m and 211.6 – 168.0 m depth from the core of well 2-TB-1-PR, sampled continuously up to 451.6 m, on the eastern edge of the Paraná Basin. As results, seven sedimentary facies were identified: M1 and M2 encompass finely laminated shales and siltstones with streaked bedding; M3 and M4 siltstones with varying intensities of bioturbation and clay content; H1 and H2 rocks with lenticular heterolithic bedding, and H3 rocks with flaser heterolithic bedding. The microfacies (M1a, M2a, M2b, M3a, M3b, M4a, M4b, H1a, and H3a), defined from petrographic thin section descriptions, provide even greater detail to the facies. Facies and microfacies indicate deposition in a shallow marine, platformal environment, between the shoreface (middle to lower) and offshore (upper to lower), subject to the constant action of storm waves. Besides the constant influx of silt from the remobilization of sediments from the inner to the outer platform during high-energy events, there is input of continental sediments, as indicated by the recurrence of type III organic matter associated with type II, suggesting that hyperpycnal flows should also be considered as agents for the remobilization of sediments to the offshore. From an exploratory standpoint, the values of TOC, S2, and S1+S2 reach a maximum of 2.41%, 9.47 mg HC/g rock, and 10.99 mg HC/g rock, respectively. When combined with the predominant mixture of type II and III organic matter, this allows the conclusion that, in general, the rocks of the analyzed T-R sequences do not exhibit good generation potential. Besides the quantification of organic matter and characterization of its origin, thermal evolution is essential for characterizing the generation potential of the rocks. For this purpose, in addition to Tmáx and PI, diagenetic minerals (geothermometers) were used, indicating that the rocks reached mesodiagenesis, with temperatures up to 130 °C, approximately corresponding to the transition between the immature and mature zones (Tmáx close to 440 °C). Similar information was obtained through geochemical assays. Despite all this, some samples, mainly from facies M1 and M2 present in the TST's of the analyzed T-R sequences, exhibit good generation potential and are in the mature zone.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectFácies e microfácies de rochas argilosaspt_BR
dc.subjectSequência T-Rpt_BR
dc.subjectGeoquímica orgânicapt_BR
dc.subjectFolhelhos Devonianospt_BR
dc.titleCaracterização sedimentológica e geoquímica de rochas microclásticas da Formação Ponta Grossa (Bacia do Paraná) em um arcabouço estratigráfico sequencialpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Plantz, Josiane Branco Plantz-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9020647917650873pt_BR
dc.contributor.referee2Carelli , Thiago Gonçalves Carelli-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4385889277241165pt_BR
dc.contributor.referee3Ferreira , Laís Ferreira-
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoGrande parte do registro geológico sedimentar é constituído por rochas microclásticas, formadas majoritariamente por partículas menores que 0,062 mm. No Brasil, essas rochas são amplamente estudadas sob a ótica geoquímica e paleontológica, mas ainda carecem de descrições e classificações detalhadas devido, principalmente, à dificuldade de observação de suas diminutas partículas e estruturas. Isso requer um estudo minucioso, frequentemente utilizando equipamentos sofisticados, o que resulta em poucos trabalhos que integram diferentes técnicas de análise e escalas de observação. Baseado nisso, o presente estudo objetiva: (i) caracterizar textural e composicionalmente (através de fácies e microfácies) e geoquimicamente (COT e pirólise de Rock Eval) rochas microclásticas da Formação Ponta Grossa (Devoniano da Bacia do Paraná), que constituem duas sequências transgressivas-regressivas (T-R) de 3ª ordem; e, a partir do arcabouço estratigráfico sequencial previamente estabelecido por Plantz (2021), (ii) realizar uma análise comparativa entre os dados texturais, composicionais e geoquímicos obtidos para cada sequência analisada. Os intervalos selecionados são: D200, correspondente ao Membro Jaguariaíva, e D500, que representa os primeiros depósitos do Membro São Domingos da Formação Ponta Grossa (Devoniano da Bacia do Paraná). As sequências estão localizadas entre 345,3 – 290,6 m e 211,6 – 168,0 m de profundidade do testemunho do poço 2-TB-1-PR, amostrado continuamente até 451,6 m, na borda leste da Bacia do Paraná. Como resultados, foram identificadas sete fácies sedimentares: M1 e M2 englobam os argilitos finamente laminados e os argilitos com acamamento riscado; M3 e M4 os siltitos com diferentes argilosidades e intensidades de bioturbação; H1 e H2 as rochas com acamamento heterolítico lenticular e H3 as rochas com acamamento heterolítico fláser. As microfácies (M1a, M2a, M2b, M3a, M3b, M4a, M4b, H1a e H3a), definidas a partir de descrição em lâminas petrográficas, trazem um detalhamento ainda maior para as fácies. Fácies e microfácies indicam deposição em um ambiente marinho raso, plataformal, entre o shoreface (médio a inferior) e o offshore (superior a inferior), sujeito à ação constante de ondas de tempestade. Além do constante aporte de silte proveniente da remobilização de sedimentos da plataforma interna para a externa em eventos de alta energia, há input de sedimentos continentais, como indicado pela recorrência de matéria orgânica tipo III associada com tipo II, sugerindo que fluxos hiperpicnais também devem ser considerados como agentes de remobilização de sedimentos para o offshore. Do ponto de vista exploratório, os valores de COT, S2 e S1+S2 chegam ao máximo de 2,41%, 9,47 mg HC/g de rocha e 10,99 mg HC/g de rocha, respectivamente, o que associado com a mistura predominante de matéria orgânica dos tipos II e III, permite concluir que, em geral, as rochas das sequências T-R analisadas não possuem bom potencial de geração. Além da quantificação da matéria orgânica e caracterização de sua origem, a evolução térmica é essencial para caracterizar o potencial de geração das rochas. Para isso, além de Tmáx e IP, utilizaram-se minerais diagenéticos (geotermômetros), que indicam que as rochas atingiram a mesodiagênese, com temperaturas de até 130 ºC, correspondendo aproximadamente à transição entre a zona imatura e matura (Tmáx próxima de 440 °C). Informações similares foram obtidas através de ensaios geoquímicos. Apesar de tudo isso, algumas amostras, principalmente das fácies M1 e M2 presentes nos TST’s das sequências T-R analisadas, exibem um potencial de geração bom e encontram-se na zona maturapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseGeologiapt_BR
dc.sizeorduration105pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRApt_BR
dc.orcid.putcode165831188-
Appears in Collections:TCC - Geologia (Monte Carmelo)

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