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ORCID:  http://orcid.org/0009-0006-1242-6481
Tipo de documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: A escrevivência nas obras quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, e cartas a uma negra, de Françoise Ega
Título (s) alternativo (s): L’écrivivance dans les œuvres le dépotoir, de Carolina Maria de Jesus, et lettres à une noire, de Françoise Ega
Autor: Batista Junior, Flavio Lindolfo
Primer orientador: Carmo, Maria Suzana Moreira do
Primer miembro de la banca: López, Camila Soares
Segundo miembro de la banca: Pitillo, Giovanni Ferreira
Resumen: Este artigo pretende analisar as obras Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus e Cartas a uma negra (1978), de Françoise Ega, destacando a importância de escritas não canônicas que, para além de uma elaboração estética, contribuem com a visibilidade de grupos marginalizados. A proposta inicial é compreender de que maneira as autoras utilizaram o exercício da escrita para incorporar, ademais de suas experiências pessoais, uma forte denúncia da desigualdade social, expondo as complexidades de viver em comunidades frequentemente excluídas e ressignificando, assim, as vivências daqueles que, historicamente, foram silenciados e deixados às margens. Uma das questões investigadas é a deslegitimação da mulher negra enquanto produtora intelectual. No entanto, nosso foco está voltado para a escrevivência, de Conceição Evaristo (1996), mostrando como as experiências coletivas de grupos marginalizados se inscrevem nessas obras por meio do transbordamento da escrita de si. Por fim, destacaremos a relevância do debate sobre autores que reflitam acerca das diversas realidades sociais, étnicas e culturais, sobretudo aqueles que vocalizam o grito dos que foram/são condenados ao silêncio.
Abstract: Cet article vise à analyser les œuvres Le Dépotoir (1960), de Carolina Maria de Jesus, et Lettres à une noire (1978), de Françoise Ega, en soulignant l'importance de l'écriture non canonique qui, au-delà de l'élaboration esthétique, contribue à la visibilité des groupes marginalisés. La proposition initiale est de comprendre comment les auteures ont utilisé l'exercice de l'écriture pour incorporer, en plus de leurs expériences personnelles, une forte dénonciation de l'inégalité sociale, exposant les complexités de la vie dans des communautés qui sont souvent exclues et re-signifiant ainsi les expériences de ceux qui ont été historiquement réduits au silence et laissés aux marges. L'une des questions étudiées est la délégitimation des femmes noires en tant que productrices intellectuelles. Cependant, nous nous concentrons sur l'écrivivance, de Conceição Evaristo (1996), en montrant comment les expériences collectives des groupes marginalisés sont inscrites dans ces œuvres par le biais du débordement de l'écriture de soi. Enfin, nous soulignerons la pertinence du débat sur les auteurs qui réfléchissent aux diverses réalités sociales, ethniques et culturelles, en particulier ceux qui font entendre le cri de ceux qui ont été/sont condamnés au silence.
Palabras clave: Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus
Françoise Ega
Françoise Ega
Escrevivência
Écrivivance
Escrita negra feminina
Écriture des femmes noires
Área (s) del CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Cita: BATISTA JUNIOR, Flávio Lindolfo. A escrevivência nas obras Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, e Cartas a uma negra, de Françoise Ega. 2024. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras: Francês e Literaturas de Língua Francesa) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41860
Fecha de defensa: 24-abr-2024
Aparece en las colecciones:TCC - Letras: Francês e Literaturas de Língua Francesa

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