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dc.creatorSantos, Romilda Ferreira-
dc.date.accessioned2024-07-19T12:59:20Z-
dc.date.available2024-07-19T12:59:20Z-
dc.date.issued2024-01-30-
dc.identifier.citationSANTOS, Romilda Ferreira. Produção e percepção do /R/ em coda silábica como marca do falar caipira. 2024. 212 f. Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.76.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41712-
dc.description.abstractThis research aims to describe and analyze the production and perception of the retroflex variant in syllabic coda as a mark of caipira speech, having as corpus the speech of informants from Ituiutaba and Uberlândia, cities located in the Triângulo Mineiro region, in the state of Minas Gerais. The motivation for this study came from the observation that different sociolinguistic research has been developed to address the variation present in Brazilian Portuguese. Regarding the state of Minas Gerais, there is extensive research in Sociolinguistics, and they have contributed significantly to the sociolinguistic design of Minas Gerais. However, all the research was still insufficient to present that state’s complexity. This gap can be noted when it comes to the caipira dialect present in the Triângulo Mineiro, which is still often identified (or stigmatized) via specific variants, such as the use of the retroflex variant of /R / in syllabic coda: ca[ɻ]ne. In this sense, it is evident that studies that contribute to describing regional speech in the Triângulo Mineiro are necessary. Considering the theoretical-methodological assumptions of Variationist Sociolinguistics (LABOV 2008 [1972]), we conducted 24 interviews with twelve informants from each city for production research. For the perception tests, we used the verbal guise test technique (AGHEYISI AND FISHMAN, 1970) and, based on stimuli with the retroflex variant and the fricative variant, we created two virtual forms and one face-to-face, which we obtained a total of 86 answers. We transcribed and coded the collected data and did the manipulation using the computer program R. The results from the linguistic production questionnaires demonstrated, in general, that the retroflex variant is the most productive in both locations. In the universe of 8508 data, we verified only 285 occurrences of other variants. Regarding the extralinguistic independent variables, the data revealed that, concerning the age group, the use of the retroflex variant was more recurrent in the three age groups. Regarding education, our p-value analysis revealed that we are facing a null hypothesis: the level of education does not (dis)favor the realization of the retroflex variant. Linguistically, we found that the retroflex variant is favored in the following contexts: labial and coronal vowels, coronal consonants, unstressed syllables, non-verbs, words with one and two syllables and coda in initial and medial syllable. As for the perception tests, data analysis revealed that residents of both locations perceive the production of retroflex /R/ in their speech and the speech of other residents of the region and attribute different valuations to the two variants present in the test: fricative and retroflex. We also found that most respondents from both locations identify the retroflex variant as a mark of caipira speaking. Finally, the data revealed that the negative valuation attributed to the retroflex variant is external to the speech communities of Ituiutaba and Uberlândia, that is, it is given by speakers of other variants. For the respondents who belong to the analyzed communities and use the retroflex variant, it marks their social place through a form of linguistic identification of which they are proud.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subject/R/ em coda silábicapt_BR
dc.subject/R/ in syllabic codapt_BR
dc.subjectVariante Retroflexapt_BR
dc.subjectRetroflex variantpt_BR
dc.subjectProduçãopt_BR
dc.subjectProductionpt_BR
dc.subjectPercepçãopt_BR
dc.subjectPerceptionpt_BR
dc.subjectAvaliaçãopt_BR
dc.subjectAssessmentpt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectIdentitypt_BR
dc.titleProdução e percepção do /R/ em coda silábica como marca do falar caipirapt_BR
dc.title.alternativeProduction and perception of /R/ in syllabic coda as a mark of caipira speechpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Magalhães, José Sueli de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4432187190930423pt_BR
dc.contributor.referee1Battisti, Elisa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6221927841638069pt_BR
dc.contributor.referee2Sousa, Shirley Freitas-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4051417681480908pt_BR
dc.contributor.referee3Araujo, Leandro Silveira de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7591228811329004pt_BR
dc.contributor.referee4Marine, Talita de Cássia-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1206893628421376pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3764500211641280pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa tem como objetivo principal descrever e analisar a produção e a percepção da variante retroflexa em coda silábica como marca do falar caipira, tomando como corpus a fala de informantes das cidades de Ituiutaba e Uberlândia, localizadas no Triângulo Mineiro, interior do estado de Minas Gerais. A motivação para esse estudo partiu da constatação de que diferentes pesquisas sociolinguísticas têm sido desenvolvidas no intuito de tratar da variação presente no português brasileiro. No que tange ao estado de Minas Gerais, o número de estudos sociolinguísticos é grande, sendo notório que eles têm contribuído sobremaneira para o delineamento sociolinguístico mineiro. Entretanto, toda a pesquisa feita ainda não foi suficiente para abarcar toda a complexidade presente no referido estado. Essa lacuna pode ser sentida, de forma ainda mais contundente, quando se trata do dialeto caipira presente no Triângulo Mineiro, o qual ainda é, muitas vezes, identificado (ou estigmatizado) via certas variantes, como: o uso da variante retroflexa do /R/ em coda silábica: ca[ɻ]ne. Nesse viés, é bastante evidente que estudos que contribuam para a descrição do falar regional do Triângulo Mineiro se fazem necessários. À luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV 2008 [1972]), realizamos, para a pesquisa de produção, 24 entrevistas com doze informantes de cada uma das cidades. Para os testes de percepção, nos valemos da técnica verbal guise test (AGHEYISI E FISHMAN, 1970) e, a partir de estímulos com a variante retroflexa e a variante fricativa, confeccionamos dois formulários virtuais e um presencial com os quais obtivemos um total de 86 respostas. Os dados coletados foram transcritos e codificados e a manipulação foi feita por meio do programa computacional R. Os resultados encontrados nos questionários de produção linguística demonstraram, no quadro geral, que a variante retroflexa é a mais produtiva nas duas localidades pesquisadas. Verificamos, no universo de 8508 dados, apenas 285 ocorrências de outras variantes. Em relação às variáveis independentes extralinguísticas, os dados revelaram que, em relação à faixa etária, o uso da variante retroflexa mostrou-se mais recorrente nas três faixas etárias. Em relação à escolaridade, nossa análise do valor-p revelou estarmos diante de uma hipótese nula, ou seja, o nível de escolaridade não (des)favorece a realização da variante retroflexa. Linguisticamente, verificamos que há favorecimento da variante retroflexa nos seguintes contextos: vogais labiais e coronais; consoantes coronais; sílabas átonas; não verbos; palavras com uma e com duas sílabas e coda em sílaba inicial e medial. Quanto aos testes de percepção, a análise dos dados revelou que os moradores das duas localidades percebem a produção do /R/ retroflexo na própria fala e na fala de outros moradores da região e atribuem diferente valoração para as duas variantes presentes no teste: fricativa e retroflexa. Constatamos, também, que a maioria dos respondentes das duas localidades identificam a variante retroflexa como marca do falar caipira. Por fim, os dados revelaram que a valoração negativa atribuída para a variante retroflexa é externa às comunidades de fala de Ituiutaba e Uberlândia, ou seja, é atribuída por falantes de outras variantes. Para os respondentes pertencentes às comunidades analisadas, que fazem uso da variante retroflexa, ela marca seu lugar social a partir de uma forma de identificação linguística da qual sentem orgulho.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospt_BR
dc.sizeorduration212pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.76pt_BR
dc.crossref.doibatchide159138c-80f4-4d6c-81c2-6c39f7447552-
dc.subject.autorizadoLinguísticapt_BR
dc.subject.autorizadoSociolinguísticapt_BR
dc.subject.autorizadoLinguagem e línguas - Variaçãopt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 4. Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Estudos Linguísticos

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