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dc.creatorViana, Leidiane Vieira Nunes-
dc.date.accessioned2024-07-09T13:59:32Z-
dc.date.available2024-07-09T13:59:32Z-
dc.date.issued2023-11-27-
dc.identifier.citationVIANA, Leidiane Vieira Nunes. A percepção dos serviços de saúde pelas grades de uma penitenciária. 2024. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.208.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41600-
dc.description.abstractIntroduction: It is known that the population in penitentiaries lives in sub-human conditions and health care is one of the bottlenecks of the prison system. As a result, it is necessary to diagnose living conditions, considering the process of illness and care for people deprived of their liberty. Objective: To carry out a diagnosis of social and health conditions considering the process of illness and care for people deprived of liberty. Methodology: Epidemiological, cross-sectional, exploratory, descriptive and explanatory research, with a quantitative and qualitative approach, associated with bibliographic and field review. It took place in a maximum security penitentiary, strictly public managed, located in the rural area of the municipality of Uberlândia. It was carried out with 75 male inmates, 25 female inmates and 8 employees. It used two data collection instruments, developed by the authors, with questions that addressed the sociodemographic, epidemiological and health profile of the participants. Data analysis took place with the aid of Microsoft Excel® software in which responses were transcribed and quantitative data analyzed by means, medians, absolute and relative frequencies and qualitative data by Thematic Content Analysis. Results: Results are presented in categories. The first refers to the researcher’s ethnographic perspective. Subsequently, the results collected from the inmates are presented and finally, the data collected from the workers is demonstrated. The predominant age range of those imprisoned was between 26 and 42 years old and of those detained between 43 and 52 years old. The representation of black and brown male and female racial issues totaled more than 80%. The majority, 63% of inmates, were detained in the municipality of Uberlândia. The main health symptom presented by detained participants was anguish and anxiety, 65% and 76% respectively. Among workers, there was a 75% predominance of males, 62.5% of whom were married and had a maximum length of service of 17 years. It is noted that 50% of these workers reported that they were not satisfied professionally. Issues of change in appetite, appearance of dermatological problems and coughing were reported by 12.5% of professionals. Another relevant data in the research in question was in relation to knowledge of the National Policy for Comprehensive Health Care for People Deprived of Liberty in the Prison System, in which only 12.5% report knowing it and health professionals are unaware of the autonomy to carry out the comprehensive care for people deprived of their liberty. Conclusion: The physical and health conditions of those deprived of their liberty at the Professor Pimenta da Veiga Penitentiary do not meet legislative requirements, as the National Policy for Comprehensive Health Care for People Deprived of Liberty in the Prison System has not yet been applied at the Professor Pimenta da Veiga Penitentiary. Veiga, it is therefore not possible to fully offer the safety and health conditions of its custodians. Therefore, the prison environment is harmful to inmates and prison workers who are affected by the evil that the environment proposes. Furthermore, the lack of knowledge of professionals about the Legislation highlights a lack of care on the part of government entities, as even the service providers and managers themselves do not have knowledge of what the regulation covers regarding the right to health, whether of professionals or inmates, it is not possible to promote health with dignity for anyone involved.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPolíticas públicas.pt_BR
dc.subjectServiços de Saúdept_BR
dc.subjectPenitenciáriapt_BR
dc.subjectApenadospt_BR
dc.subjectPublic policies.pt_BR
dc.subjectHealth servicespt_BR
dc.subjectPenitentiarypt_BR
dc.subjectConvictedpt_BR
dc.titleA percepção dos serviços de saúde pelas grades de uma penitenciáriapt_BR
dc.title.alternativeThe perception of health services through the bars of a penitentiarypt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Bacelar, Winston Kleiber de Almeida-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5773071274437469pt_BR
dc.contributor.referee1Aragão, Ailton de Souza-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6939854687355473pt_BR
dc.contributor.referee2Faleiros, Thaísa Haber-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9070276999872740pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2153026072960726pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Sabe-se que a população inserida nas penitenciárias, vive em condições sub-humanas e a assistência à saúde é um dos gargalos do sistema prisional. Em virtude disso, faz-se necessário um diagnóstico das condições de vida, ponderando o processo de adoecimento e cuidado das pessoas privadas de liberdade. Objetivo: Realizar um diagnóstico das condições sociais e de saúde considerando o processo adoecimento e cuidado das pessoas privadas de liberdade. Metodologia: Pesquisa epidemiológica, transversal, exploratória, descritiva e explicativa, de abordagem quantitativa e qualitativa, associada à revisão bibliográfica e de campo. Ocorreu em uma penitenciária de segurança máxima, de gestão estritamente pública, localizada na zona rural do município de Uberlândia. Foi realizada com 75 reclusos do sexo masculino, 25 reclusas do sexo feminino e 8 servidores. Utilizou dois instrumentos de coleta de dados, elaborado pelos autores, com questões que abordavam o perfil sociodemográfico, epidemiológico e de saúde dos participantes. A análise de dados ocorreu com auxílio do software Microsoft Excel® no qual as respostas foram transcritas e os dados quantitativos analisados por médias, medianas, frequências absolutas e relativas e os dados qualitativos por Análise Temática de Conteúdo. Resultados: Os resultados são apresentados em categorias. A primeira se refere ao olhar etnográfico da pesquisadora. Posteriormente apresenta-se os resultados coletados com os/as reclusos/as e por fim, demonstra-se os dados angariados junto aos trabalhadores. A faixa etária predominante dos aprisionados foi entre 26 e 42 anos e das detidas entre 43 e 52 anos. A representatividade da questão racial preta e parda masculina e feminina somou mais de 80%. A maioria 63% dos/as reclusos/as foi detida no município de Uberlândia. O principal sintoma de saúde apresentado nos participantes detidos foi angústia e ansiedade 65% e 76% respectivamente. Já, nos trabalhadores, observou-se a predominância 75% do sexo masculino, sendo 62,5% casados e com tempo máximo de serviço de 17 anos. Pontua-se que 50% destes trabalhadores relataram não estarem satisfeitos profissionalmente. As questões de mudança de apetite, aparecimento de problemas dermatológicos e tosse foram relatados por 12,5% dos profissionais. Outro dado relevante na pesquisa em questão foi em relação ao conhecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional, em que apenas 12,5% relatam conhecê-la e os profissionais de saúde desconhecem autonomia para realização do cuidado integral das pessoas privadas de liberdade. Conclusão: As condições físicas e de saúde dos privados de liberdade na Penitenciária Professor Pimenta da Veiga não atendem às exigências legislativas, pois a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional ainda não foi aplicada na Penitenciária Professor Pimenta da Veiga, com isso não é possível ofertar de forma integral as condições de segurança e saúde de seus custodiados/as. Portanto, o ambiente carcerário é prejudicial aos detentos e aos trabalhadores da penitenciária que são eivados pelo mal que o ambiente propõe. Além disso, a falta de conhecimento dos profissionais acerca da Legislação evidencia um descaso das entidades governamentais, pois, se nem os próprios prestadores de serviços e gestores detêm conhecimentos do que o regulamento abarca sobre o direito à saúde, seja dos profissionais ou reclusos/as, não é possível promover saúde com dignidade a nenhum dos envolvidos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)pt_BR
dc.sizeorduration104pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.208pt_BR
dc.orcid.putcode163316708-
dc.crossref.doibatchid8f954c04-a17b-492b-864c-986b298d18d6-
dc.subject.autorizadoGeografia médicapt_BR
dc.subject.autorizadoDireito penitenciáriopt_BR
dc.subject.autorizadoPrisões - Política governamentalpt_BR
dc.subject.autorizadoAcesso aos serviços de saúdept_BR
dc.subject.odsODS::ODS 3. Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.pt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)

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