Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41467
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorTeixeira, Gabriela Pereira-
dc.date.accessioned2024-05-14T16:54:16Z-
dc.date.available2024-05-14T16:54:16Z-
dc.date.issued2024-03-20-
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Gabriela Pereira. Abordagem crononutricional do consumo alimentar e sua associação com a ingestão dietética e obesidade em adultos americanos: Dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2017-2018. 2024. 55 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.228.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41467-
dc.description.abstractIntroduction: Obesity poses a global health challenge, recognized as a chronic, recurring, and multifactorial condition associated with various health risks. Comprehensive obesity treatment considers multiple approaches, and chrononutrition, an emerging field that links the circadian system with meal timing and energy distribution throughout the day, emerges as a relevant variable. It has shown a significant relationship with Body Mass Index (BMI), suggesting that not only "what" or "how much" we eat matters but also emphasizes the potential effects of "when" we eat on bodily mechanisms and health. However, epidemiological studies exploring chrononutrition parameters, dietary intake, and BMI are scarce, highlighting the need for further investigations in this field. Objective: To investigate the association of chrononutrition variables with dietary intake and body weight at the population level. An additional aim of article 1 was to investigate these associations according to chronotype. Methods: Two cross-sectional studies (Article 1: n = 1,184; Article 2: n = 2,937) were conducted with individuals aged over 18 years, participants in the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2017-2018. Data on meal timing and dietary intake were collected through two 24-hour dietary recalls. Caloric midpoint (defined as the time of day when 50% of total calories are consumed), eating durantin (interval between the first and last meal), eating midpoint variability (defined as the absolute difference between the midpoint of the first and last mealtimes on weekends and weekdays), sleep end-first meal interval, and last meal-sleep onset interval were determined by mealtime. Chronotype was assessed by participants' mid-sleep time on weekends, adjusted for sleep debt. Linear regression analyses were conducted to investigate associations between variables in both articles. In the first article, the sample was categorized into chronotype tertiles for further analysis, while in the second article, the sample was stratified according to BMI cutoffs (BMI < 25 kg/m²; BMI ≥ 25 < 30 kg/m²; BMI ≥ 30 kg/m²). Results: The first study found associations indicating a positive relationship between eating midpoint variability and BMI (β = 1.2; 95%CI 1.13 – 1.27) among individuals with an evening chronotype. Those with a morning chronotype showed a positive association between eating midpoint variability and calorie (β = 96.9; 95%CI 92.9 – 101.7), carbohydrate (β = 11.96; 95%CI11.2 – 12.6), fat (β = 3.69; 95%CI 3.4 – 3.8), cholesterol (β = 32.75; 95%CI 30.9 – 34.6), and sugar (β = 8.84; 95%CI 8.3 – 9.3) intake on weekends. The findings of the second article indicate a trend of increased total energy consumption (kcal) (p <0.001; p<0.001; p<0.001; p<0.001), carbohydrates (g); protein (g), fat (g), and sugar (g) as the sleep end-first meal interval decreases and the last meal-sleep onset interval, eating duration, and energy intake after 8 pm increases (p<0.005). Additionally, the findings suggest a trend of increased BMI in the group with BMI ≥ 30 kg/m² (p = 0.018) as the sleep end-first meal interval increases and in the group with BMI < 25 kg/m² (p = 0.006) as eating duration increases. Conclusion: The variation in meal timings during weekdays and weekends, along with the habit of eating later, may be associated with increased food consumption and less effective weight management. These findings underscore the importance of chrononutrition in dietary and weight management, indicating the need for comprehensive epidemiological research and randomized clinical trials to understand the underlying mechanisms of these correlations, and, also to provide a solid foundation for future updates in nutritional guidelines.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectCrononutriçãopt_BR
dc.subjectCrononutritionpt_BR
dc.subjectPonto médio calóricopt_BR
dc.subjectCaloric midpointpt_BR
dc.subjectHorário das refeiçõespt_BR
dc.subjectMealtimept_BR
dc.subjectIMCpt_BR
dc.subjectBMIpt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectObesitypt_BR
dc.subjectCronotipopt_BR
dc.subjectChronotypept_BR
dc.subjectIngestão calóricapt_BR
dc.subjectDietary intakept_BR
dc.subjectJanela alimentarpt_BR
dc.subjectEating durationpt_BR
dc.subjectPonto médio alimentarpt_BR
dc.subjectEating midpointpt_BR
dc.subjectCiências médicaspt_BR
dc.titleAbordagem crononutricional do consumo alimentar e sua associação com a ingestão dietética e obesidade em adultos americanos: Dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2017-2018pt_BR
dc.title.alternativeChrononutritional Approach to Dietary Consumption and Its Association with Dietary Intake and Obesity in American Adults: Data from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2017-2018pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Crispim, Cibele Aparecida-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9865330615540205pt_BR
dc.contributor.referee1Nehme, Patricia Xavier Soares de Andrade-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3636596967600099pt_BR
dc.contributor.referee2Crivellenti, Livia Castro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0684104166003991pt_BR
dc.contributor.referee3Branco, Flávia Moure Simões de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7498484741645827pt_BR
dc.contributor.referee4Furlan, Luisa Pereira Marot-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/8153569565658660pt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2629172518737488pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A obesidade representa um desafio global à saúde, sendo reconhecida como uma condição crônica, recorrente e multifatorial, associada a diversos riscos para a saúde. O tratamento abrangente da obesidade considera várias abordagens, e a crononutrição, uma área emergente que conecta o sistema circadiano com os horários das refeições e a distribuição de energia ao longo do dia, emerge como uma variável relevante nesse contexto, visto que vem demonstrando uma relação significativa com a massa corporal. Essa nova perspectiva sugere que não apenas "o que" ou "quanto" comemos é crucial, mas também destaca os potenciais efeitos de "quando" comemos nos mecanismos corporais e na saúde. Entretanto, há escassez de estudos epidemiológicos que explorem os parâmetros crononutricionais, o consumo alimentar e o IMC, destacando a necessidade de investigações mais aprofundadas nesse campo. Objetivo: Investigar a associação das variáveis crononutricionais com o consumo alimentar e peso corporal em nível populacional. Um objetivo adicional do artigo 1 foi avaliar essas associações de acordo com o cronotipo. Métodos: Trata-se de dois estudos transversais (Artigo 1: n = 1184; Artigo 2: n = 2937) desenvolvidos com indivíduos com idade maior que 18 anos, participantes do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2017-2018. Os dados relativos aos horários das refeições e à ingestão alimentar foram coletados por meio de dois recordatórios de 24 horas. O ponto médio calórico (definido como o momento do dia em que se atinge 50% das calorias totais consumidas), a janela alimentar (intervalo entre a primeira e última refeição), a variação do ponto médio alimentar (definida como a diferença absoluta entre o ponto médio dos horários da primeira e última refeição nos fins de semana e durante a semana), o intervalo entre acordar e realizar a primeira refeição, o intervalo entre realizar a última refeição e dormir foram determinados pelos horários das refeições. O cronotipo foi avaliado pelo horário médio de sono nos fins de semana, ajustado para a débito de sono dos participantes. Análises de regressão linear foram conduzidas para investigar as associações entre as variáveis em ambos os artigos. No primeiro artigo, a amostra foi categorizada em tercis de cronotipo para realização das análises. No segundo artigo, a amostra foi estratificada de acordo com os pontos de corte de Índice de Massa Corporal (IMC): < 25 kg/m²; ≥ 25 < 30 kg/m²; ≥ 30 kg/m². Resultados: O primeiro estudo encontrou associações que, entre os indivíduos com tendência à vespertinidade, houve uma associação positiva entre a variabilidade do ponto médio da alimentação e o IMC (β = 1,2; IC95% 1,13 - 1,27). Indivíduos com tendência à matutinidade mostraram uma associação positiva entre a variabilidade do ponto médio da alimentação e a ingestão calórica (β = 96,9; IC95% 92,9 - 101,7), de carboidratos (β =11,96; IC95% 11,2 - 12,6), gorduras (β = 3,69; IC95% 3,4 - 3,8), colesterol (β = 32,75;IC95% 30,9 - 34,6) e açúcar (β = 8,84; IC95% 8,3 - 9,3) nos fins de semana. Os achados do segundo artigo indicam o aumento no consumo total de energia (kcal), carboidratos (g), proteínas (g), gorduras (g) e açúcar (g) à medida que o intervalo entre acordar e realizar a primeira refeição diminui e o intervalo entre a última refeição e o início do sono, a duração da janela alimentar e a ingestão de energia após 20h aumentam (p < 0.005). Além disso, nossos achados mostram o aumento do IMC no grupo com IMC ≥ 30 kg/m²(p = 0,018) à medida que o intervalo entre acordar e realizar a primeira refeição aumenta. Já no grupo com IMC < 25 kg/m² (p = 0,006), o IMC aumenta à medida que a janela alimentar aumenta. Conclusão: A variação nos horários das refeições durante a semana e nos finais de semana e o hábito de se alimentar mais tarde estão associados ao aumento do consumo alimentar e a maior massa corporal. Essas descobertas indicam a necessidade de pesquisas epidemiológicas mais abrangentes e ensaios clínicos randomizados na área da crononutrição, a fim de que se possa compreender os mecanismos subjacentes a essas associações e para que se possa fornecer uma base sólida para possíveis atualizações nas diretrizes nutricionais.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration55pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOpt_BR
dc.embargo.termsSolicita embargo de 2 anos para publicação dos dados em revistas científicas que impeça a disponibilização prévia dos dados em repositórios de livre acesso.pt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.228pt_BR
dc.orcid.putcode159632834-
dc.crossref.doibatchid3cbe0be1-4614-48ea-8a5b-2714293c2644-
dc.subject.autorizadoCiências médicaspt_BR
dc.description.embargo2026-03-20-
dc.subject.odsODS::ODS 3. Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Ciências da Saúde

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
AbordagemCrononutricionalConsumo.pdf
  Until 2026-03-20
Tese1.29 MBAdobe PDFView/Open    Request a copy


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.