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Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: A estratégia pecebista e a dissidência de Marighella: da revolução democrática à hegemonia proletária (1954-1966)
Autor(es): Valle, Gustavo Ribeiro do
Primeiro orientador: Morais, Sérgio Paulo
Primeiro membro da banca: Esteves, Lainister de Oliveira
Segundo membro da banca: Fávero, Douglas Gonsalves
Resumo: Neste trabalho buscamos compreender as críticas de Carlos Marighella ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a sua política após o golpe militar de 1964. Entendendo Marighella como parte de uma “fração de esquerda” dentro do partido, que buscava uma maior radicalização de sua política desde antes do golpe, foi necessário a análise das mudanças da orientação política do PCB desde o seu IV Congresso em 1954, entendido como o período de “maturidade do partido”, até as preparações para o VI Congresso em 1966. Tal escolha se deu por razão do giro autoritário que o partido toma a partir de seu IV Congresso, onde seguindo a premissa do combate ao “sectarismo” e “esquerdismo”, de defesa da unidade partidária e do centralismo democrático, censurou e cassou militantes críticos a sua política. Na mesma medida, esse período também seria marcado por mudanças radicais na estratégia política do partido, que passaria a ter em seu horizonte uma revolução pacífica e alcançável a partir de reformas. Dessa forma entendemos uma das principais razões que articulou as críticas de Marighella e se tornou o propulsor de seu rompimento com o partido: a questão de hegemonia proletária na revolução.
Abstract: In this paper, we sought to understand Carlos Marighella's criticisms of the Brazilian Communist Party and its politics after the 1964 military coup. Understanding Marighella as part of a "left fraction" within the party, which had been seeking a greater radicalization of its politics since before the coup, it was necessary to analyse the changes in the PCB's political orientation from its Fourth Congress in 1954, understood as the period of "party maturity", to the preparations for the Sixth Congress in 1966. This choice was made because of the authoritarian turn that the party took after its Fourth Congress, where, following the premise of combating "sectarianism" and "leftism", defending party unity and democratic centralism, it censored and repealed militants critical of its policies. To the same extent, this period was also marked by radical changes in the party's political strategy, which began to envision a peaceful revolution that could be achieved through reforms. In this way, we can understand one of the principal reasons that articulated Marighella's criticisms that became the propellant of his break with the party: the question of proletarian hegemony in the revolution.
Palavras-chave: Carlos Marighella
Partido Comunista Brasileiro
Movimento comunista
Hegemonia proletária
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL REPUBLICA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: VALLE, Gustavo Ribeiro do. A estratégia pecebista e a dissidência de Marighella: da revolução democrática à hegemonia proletária (1954-1966). 2023. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39763
Data de defesa: 1-Dez-2023
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