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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39691
ORCID: | http://orcid.org/0009-0008-5532-579X |
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States |
Título: | Etanol a partir do milho: processo produtivo e questões ambientais |
Autor(es): | Bernardes, Victor Hugo Xavier |
Primeiro orientador: | Altino, Sarah Arvelos |
Primeiro membro da banca: | Gedraite, Rubens |
Segundo membro da banca: | Silva, Paulo Henrique Ramos |
Resumo: | O impacto global gerado pela Crise do Petróleo desencadeou uma série de políticas em busca de fontes energéticas alternativas. Diante dessa situação, o etanol, antes visto como subproduto das indústrias açucareiras, emergiu como um promissor substituo da gasolina no Brasil. As infraestruturas estabelecidas, o conhecimento na fabricação de álcool industrial e a capacidade ociosa foram fatores para reconhecer seu papel estratégico e estimular sua produção pelo Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Devido às condições climáticas favoráveis, alta produtividade da cana-de-açúcar e eficiência inigualável do processo, o país tornou-se pioneiro e assumiu um papel de destaque como produtor de etanol. No entanto, a baixa durabilidade da cana-de-açúcar após o corte e o longo período de entressafra apresentam desafios e capacidade ociosa. Na região Centro-Oeste, principal produtora de grãos do país, também surgiram dificuldades relacionadas à alta produção, armazenamento, escoamento e instabilidade nos preços do milho. Diante desses obstáculos em ambos os setores, surgiu a primeira planta de etanol de milho no Brasil, sendo do tipo Flex, aproveitando o excedente nos períodos ociosos de produção de etanol da cana-de-açúcar. Posteriormente, surgiram as plantas do tipo Full, totalmente dedicadas ao uso do milho como matéria-prima, e Full Flex, que utilizam ambas as fontes paralelamente. O uso do milho apresenta várias vantagens, devido às múltiplas safras ao longo do ano, garantindo o abastecimento constante da planta e a diversificação de mercado com subprodutos como óleo e grãos de destilaria, utilizados principalmente na nutrição animal. A produção de etanol compartilha conceitos comuns entre a cana-de-açúcar e o milho, mas difere conforme a fonte de carboidratos, exigindo adaptações, como secagem, moagem, cozimento e liquefação, para garantir a fermentação, além de alterar as condições de operação. A implementação relativamente recente desse novo modelo industrial levanta questões sobre os impactos ambientais, sejam positivos ou negativos, e como podem contribuir para a redução da pegada de carbono. O presente estudo propõe-se a analisar as tecnologias e questões ambientais envolvidas no processo produtivo de obtenção de etanol anidro a partir do milho. |
Abstract: | The global impact generated by the Oil Crisis triggered a series of policies in search of alternative energy sources. In this situation, ethanol, once seen as a byproduct of sugar industries, emerged as a promising substitute for gasoline in Brazil. Established infrastructures, knowledge in industrial alcohol production, and idle capacity were factors that recognized its strategic role and stimulated its production by the National Alcohol Program (Proálcool). Due to favorable climatic conditions, high productivity of sugarcane, and unparalleled efficiency of the process, the country became a pioneer and assumed a prominent role as an ethanol producer. However, the low durability of sugarcane after harvesting and the long offseason pose challenges and idle capacity. In the Midwest region, the country's main grain producer, difficulties related to high production, storage, transportation, and instability in corn prices also emerged. Faced with these obstacles in both sectors, the first corn ethanol plant in Brazil appeared, of the Flex type, taking advantage of the surplus during idle periods of sugarcane ethanol production. Subsequently, plants of the Full type emerged, entirely dedicated to using corn as a raw material, and Full Flex, which use both sources simultaneously. The use of corn brings several advantages due to multiple harvests throughout the year, ensuring a constant supply to the plant and market diversification with byproducts such as oil and distillery grains, primarily used in animal nutrition. Ethanol production shares common concepts between sugarcane and corn but differs according to the carbohydrate source, requiring adaptations such as drying, milling, cooking, and liquefaction to ensure fermentation, as well as altering operating conditions. The relatively recent implementation of this new industrial model raises questions about environmental impacts, whether positive or negative, and how it can contribute to reducing the carbon footprint. This study aims to analyze the technologies and environmental issues involved in the production process of obtaining anhydrous ethanol from corn. |
Palavras-chave: | Etanol Milho Biocombustível Processo produtivo Questões Ambientais |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::PROCESSOS INDUSTRIAIS DE ENGENHARIA QUIMICA::PROCESSOS BIOQUIMICOS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | BERNARDES, Victor Hugo Xavier. Etanol a partir do milho: processo produtivo e questões ambientais. 2023. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Química) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39691 |
Data de defesa: | 30-Nov-2023 |
Aparece nas coleções: | TCC - Engenharia Química |
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