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dc.creatorMelo, Arthur Alves Almeida Soares de-
dc.date.accessioned2023-11-08T17:05:20Z-
dc.date.available2023-11-08T17:05:20Z-
dc.date.issued2023-06-19-
dc.identifier.citationMELO, Arthur Alves Almeida Soares de. Estudo da carta de Espinosa sobre o infinito. 2023. 177 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.671.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39363-
dc.description.abstractAu XVIIe siècle, les lettres étaient un important vecteur de connaissances philosophiques. Elles représentent une source considérable de la pensée de philosophes respectés de cette époque, tels que Spinoza, Descartes et Leibniz. Dans le cas de Spinoza, exclu de la communauté juive, les lettres étaient aussi un moyen d'expliquer et d'introduire, dans certains cercles, la Philosophia, ayant Descartes comme principal influenceur. Ses lettres présentent des caractéristiques spécifiques, telles que: être toujours écrites en réponse; ne jamais introduire un sujet; contenir des informations qui n'ont pas été dites ou exposées dans les oeuvres imprimées ; et présenter une structure référentielle, c'est-à-dire liée à des contenus ou des informations qui leur dépassent. La connaissance du contenu des lettres, en particulier celles de Spinoza, implique la connaissance des concepts et des éléments essentiels de sa philosophie, tels que l'immanence, le parallélisme, pensé à l'origine par Leibniz, et l'univocité. La Lettre sur l'infini ou numéro XII est un témoignage important de la pensée de Spinoza. Au-delà de ça, c'est une manière d'introduire la condition du mode fini à l'intérieur du thème de l'indivisibilité de la Substance, même de manière intégrative et systématique, qui correspond à l'Infini et qui englobe les modes, même produits à partir de l'attribut extension (extensio), qui n'est pas en harmonie avec la connaissance imaginative et l'abstraction conséquente qui opère en conséquence. L'Éthique, par contre, surtout dans les propositions 12 et 13 et dans le corollaire et scolium de la proposition 15, montre aussi, selon le plus géométrique, l'indivisibilité de la Substance. Les propositions 12 et 13 se répondent harmoniquement ou se complètent et démontrent, respectivement, par réduction à l'absurde, que la Substance ne peut être divisée d'un de ses attributs et que cette Substance absolument infinie est indivisible, ce qui, par le corollaire de cette proposition 13, s'applique à l'attribut ou à la substance extensive. Le scolium de la Proposition 15, dans ce sens, condense ou résume le contenu présenté jusque-là dans l'Éthique, même en se référant ou en utilisant des exemples présentés dans la Lettre XII, comme la relation entre la ligne et les points, afin d'enseigner comment opère l'indivisibilité de la Substance, et en apportant d'autres exemples, comme l'inexistence du vide et de l'eau, spécialement liés à l'indivisibilité de la substance extensive. Compte tenu de ces découvertes, nous concluons que la relation entre la Lettre sur l'infini ou le numéro XII et l'Éthique est une relation de complémentarité dans la démonstration de l'indivisibilité en mettant l'accent sur la condition du mode fini, même par rapport à la Substance éternelle. Pourtant, paradoxalement, à partir de la connaissance imaginative immédiatement présentée aux sens, c'est-à-dire abstraitement, les modes peuvent être compris comme divisibles. Du point de vue de l'Éthique, surtout dans les propositions 12 et 13 et dans le corollaire et scolium de la proposition 15, l'indivisibilité est démontrée par la condition de la Substance, bien que l'on puisse étendre cette preuve à la condition des modes. Pour ça, nous concluons l'importance de la connaissance de la Lettre numéro XII ou De l'infini comme contenu pour la compréhension de la pensée de Spinoza.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectCarta XIIpt_BR
dc.subjectInfinitopt_BR
dc.subjectIndivisibilidadept_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectLettre XIIpt_BR
dc.subjectInfinipt_BR
dc.subjectIndivisibilitépt_BR
dc.subjectÉthiquept_BR
dc.titleEstudo da carta de Espinosa sobre o infinitopt_BR
dc.title.alternativeÉtude de la lettre sur l'infini de Spinozapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Soares, Alexandre Guimarães Tadeu de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7064057364143048pt_BR
dc.contributor.referee1Itokazu, Ericka Marie-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9041440654585629pt_BR
dc.contributor.referee2Silva Neto, Sertório de Amorim e-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7988211216111222pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4927505922340488pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoAs cartas foram um importante veículo do conhecimento filosófico no século XVII. Elas representam uma considerável fonte de pensamento de respeitáveis filósofos dessa época, como Espinosa, Descartes e Leibniz. No caso de Espinosa, excluído da comunidade judaica, as cartas também foram uma maneira de explicar e introduzir, em determinados círculos, a Philosophia, tendo por seu principal influenciador Descartes. Suas cartas possuem características específicas, como: serem sempre escritas em resposta; nunca introduzirem um assunto; conterem informações que não foram ditas ou expostas nas obras impressas; e apresentarem uma estrutura referencial, isto é, relacionada a conteúdos ou informações que estejam fora delas. O conhecimento do conteúdo das cartas, especialmente as de Espinosa, implica o conhecimento de conceitos e elementos essenciais da filosofia dele, como imanência, paralelismo, pensado originalmente por Leibniz, e univocidade. A Carta Sobre o Infinito ou número XII é um significativo registro do pensamento espinosano. Mais do que isso, é uma maneira de introduzir a condição do modo finito no interior do thema da indivisibilidade da Substância, inclusive de forma integrativa e sistemática, a qual corresponde ao Infinito e que engloba os modos, até mesmo produzidos a partir do atributo extensão (extensio), o que não se harmoniza com o conhecimento imaginativo e a consequente abstração que se opera em consequência. A Ética, por outro lado, especialmente nas Proposições 12 e 13 e corolário e escólio da Proposição 15, também demonstra, segundo o more geométrico, a indivisibilidade da Substância. As proposições 12 e 13 se respondem harmonicamente ou se complementam e demonstram, respectivamente, por redução ao absurdo, que a Substância não pode ser dividida a partir de um de seus atributos e que essa Substância absolutamente infinita é indivisível, o que, pelo corolário dessa Proposição 13, se aplica ao atributo ou substância extensa. O escólio da Proposição 15, neste sentido, condensa ou resume o conteúdo até então apresentado na Ética, inclusive, referindo-se ou utilizando-se de exemplos apresentados na Carta XII, como a relação entre a linha e os pontos, a fim de ensinar como opera a indivisibilidade da Substância e trazendo outros exemplos, como o da inexistência do vácuo e da água, especialmente, relacionada à indivisibilidade da substância extensa. Considerando essas descobertas, conclui-se que a relação entre a Carta Sobre o Infinito ou número XII e a Ética é de complementaridade, ao demonstrar a indivisibilidade com ênfase na condição do modo finito, mesmo que em relação à Substância extensa. Conclui-se, ainda, que, paradoxalmente, a partir do conhecimento imaginativo imediatamente presentado aos sentidos, isto é, abstratamente, os modos podem ser entendidos como divisíveis. Já da perspectiva da Ética, especialmente nas Proposições 12 e 13 e corolário e escólio da Proposição 15, a indivisibilidade é demonstrada pela condição da Substância, embora se possa estender essa comprovação à condição dos modos. Com isso, conclui-se pela importância do conhecimento da Carta número XII ou Sobre o Infinito como conteúdo para a compreensão do pensamento de Espinosa.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.sizeorduration177pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.671pt_BR
dc.crossref.doibatchid22c2c65d-02b4-4579-9e8b-fb2a6c04a69e-
dc.subject.autorizadoFilosofiapt_BR
dc.subject.autorizadoSpinoza, Benedictus de, 1632-1677 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.autorizadoDescartes, René, 1596-1650 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.autorizadoLeibniz, Gottfried Wilhelm, Freiherr von, 1646-1716 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.autorizadoClássicos da filosofiapt_BR
dc.subject.autorizadoInterpretação (Filosofia)pt_BR
dc.subject.autorizadoInfinitopt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 4. Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.pt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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