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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38979
ORCID: | http://orcid.org/0000-0001-9190-5152 |
Tipo do documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso Embargado |
Término do embargo: | 2025-08-24 |
Título: | Escrevivendo resistências: A trajetória profissional de mulheres negras na Psicologia |
Título(s) alternativo(s): | The professional trajectories of black women in Psychology |
Autor(es): | Oliveira, Tatiane Bezerra |
Primeiro orientador: | Pereira, Maristela de Souza |
Primeiro membro da banca: | Navasconi, Paulo Vitor Palma |
Segundo membro da banca: | Jesus, Jaqueline Gomes de |
Resumo: | Falar sobre as experiências subjetivas de mulheres negras que se tornaram psicólogas é um desafio, pois exige o entrecruzamento de diferentes compreensões para dar conta da complexidade de nossas existências. Trago, para essa discussão, conceitos em torno de raça, gênero e classe, buscando contextualizações pertinentes para refletir sobre como foi, é e tem sido, para cada uma de nós, nos tornarmos e sermos psicólogas, desvelando tal fenômeno a partir de nossos próprios relatos. O fio que me conduz nessa discussão é o do feminismo negro, através do qual percorro os caminhos que foram abertos por aquelas que vieram antes de mim. Para isso, me inspiro na Epistemologia Qualitativa, utilizando o método de Trajetórias de Vida e a autoetnografia (que se constrói, ao longo desse trabalho, através da Escrevivência, conceito formulado por Conceição Evaristo). Foram realizadas entrevistas semi-dirigidas, de modo remoto, com nove mulheres negras . A construção da análise foi feita de modo a também contemplar as minhas vivências, enquanto mulher preta e psicóloga. A partir das discussões que foram tecidas, observa-se um elevado número de relatos sobre experiências de dor por nós vividas, advindas dos múltiplos preconceitos que nos atravessam. Isso nos conduz a importantes considerações acerca do caráter estrutural e sistêmico de injustiças sociais, como o racismo e o sexismo. A seguir, são feitas considerações sobre a formação em Psicologia, o que abrange o momento de escolha pelo curso de Psicologia até as experiências marcantes vividas na graduação. Posteriormente, reflito sobre a inserção no mercado de trabalho dessas psicólogas, analisando, através da interseccionalidade, o que contingencia as experiências que vivemos em nossa atuação profissional. E, por fim, faço considerações acerca do vislumbro enquanto rotas para alimentar nossa força e potência. Assim, este trabalho pretende assumir um caráter denunciativo, nos conduzindo pela reflexão sobre o papel social da Psicologia na luta contra formas de opressão e de discriminação. |
Abstract: | Talking about the subjective experiences of black women who became psychologists is a challenge, as it requires the intersection of different understandings to account for the complexity of our existences. I bring to this discussion concepts around race, gender and class, seeking relevant contextualizations to reflect on how it was, is and has been for each of us to become and be psychologists, unveiling this phenomenon from our own accounts. The thread that leads me in this discussion is that of black feminism, through which I walk the paths that were opened by those who came before me. For this, I am inspired by Qualitative Epistemology, using the method of Life Trajectories and autoethnography (which is built, throughout this work, through Escrevivência, a concept formulated by Conceição Evaristo). Semi-directed interviews were conducted remotely with nine black women. The construction of the analysis was done in such a way as to also contemplate my experiences as a black woman and psychologist. Based on the discussions that were held, a high number of reports were made about our experiences of pain, arising from the multiple prejudices that cross us. This leads us to important considerations about the structural and systemic character of social injustices, such as racism and sexism. Next, considerations are made about the training in Psychology, which covers the moment of choice for the Psychology course until the remarkable experiences lived in the graduation. Subsequently, I reflect on the insertion in the labor market of these psychologists, analyzing, through intersectionality, what contigences the experiences we live in our professional performance. And finally, I make considerations about the glimpse as routes to feed our strength and power. Thus, this work intends to assume a denunciative character, leading us to reflect on the social role of Psychology in the fight against forms of oppression and discrimination. |
Palavras-chave: | Raça Race Gênero Gender Interseccionalidade Intersectionality Feminismo Negro Black Feminism Psicologia Psychology |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
Assunto: | Psicologia Psicologia social Negras |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Referência: | OLIVEIRA, Tatiane Bezerra. Escrevivendo resistências: a trajetória profissional de mulheres negras na Psicologia. 2023. 108 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.7095. |
Identificador do documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.7095 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38979 |
Data de defesa: | 26-Jun-2023 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO - Psicologia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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