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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38425
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-2683-3188 |
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Potencial antibacteriano e antibiofilme da própolis vermelha brasileira frente à bactérias periodontopatogênicas |
Autor(es): | Souza, Jonathan Henrique |
Primeiro orientador: | Martins, Carlos Henrique Gomes |
Primeiro coorientador: | Silva, Nagela Bernadelli Sousa |
Primeiro membro da banca: | Menezes, Ralciane de Paula |
Segundo membro da banca: | Röder, Denise Von Dolinger de Brito |
Resumo: | A periodontite é uma infecção que se caracteriza como um conjunto de condições inflamatórias, de caráter crônico, e de origem bacteriana, afetando inicialmente o tecido gengival podendo levar, com o tempo, à perda dos tecidos de suporte dos dentes. Desde a antiguidade, a própolis tem sido utilizada na medicina tradicional para tratar resfriados, feridas e úlceras como também em rituais de mumificação para embalsamamento de mortos. A própolis possui potencial antibacteriano, o que explicaria a sua utilização para tratamentos na antiguidade tanto quando nos dias de hoje. Atualmente a própolis é utilizada na indústria de alimentos e bebidas, cosméticos, enxaguatórios bucais e cremes dentais. Sendo assim o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antimicrobiana e antibiofilme da própolis vermelha e suas substâncias isoladas. frente a periodontopatógenos. As bactérias utilizadas no estudo foram, Porphyromonas gingivalis – (ATCC 49417) e isolado clínico; Prevotella intermedia – (ATCC 15033) e isolado clínico; Fusobacterium nucleatum – (ATCC 10953) e isolado clínico e Actinomyces naeslundii – (ATCC 19039) e isolado clínico. A atividade antibacteriana foi realizada com extrato bruto hidroalcoólico da própolis vermelha e suas frações (diclorometano, acetato, hexano e n-butanol), bem como suas substâncias isoladas (vestitol, metilvestitol, neovestitol, medicarpina, gutiferona-E e oblongifolina-B), através do ensaio da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM). Para avaliação da inibição da formação do biofilme monoespécies e multiespécie com as amostras foi realizada a determinação da concentração inibitória mínima de biofilme (CIMB50) definida pela menor concentração dos agentes antibacterianos que apresenta 50 % ou mais de inibição na formação do biofilme. A partir da CIMB50, foi realizada a contagem do número de microrganismos viáveis com resultados expressos em Log10 por unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL). Os resultados obtidos da CIM do extrato bruto hidroalcoólico da própolis vermelha variaram entre 3,12 a 100 μg/mL. As frações do extrato bruto e substâncias isoladas obtiveram resultados de 1,56 a 400 μg/mL. Na avaliação da CBM, todas as substâncias avaliadas apresentaram ação bactericida para pelo menos uma bactéria. Dentre os melhores resultados do ensaio de CIMB50 para o biofilme monoespécies, as amostras apresentaram maior atividade frente a bactéria A. naeslundii (ATCC 19039), onde extrato brunto demonstrou CIMB50 de 3,12 μg/mL, Gutiferona-E e Oblongifolina-B obtiveram CIMB50 de 0,78 μg/mL. Entre os resultados de biofilme misto, destancam-se a amostra de extrato bruto hidroalcoólico apresentou valores de CIMB50 de 6,25 μg/mL para biofilme multiespécies ATCC e para o biofilme multiespécies dos isolados clínicos. Os valores obtidos pela gutiferona-E frente ao biofilme multiespécies composto por Porphyromonas gingivalis (ATCC 49417), Prevotella intermedia (ATCC 15033) e Actinomyces naeslundii (ATCC 19039). A molécula gutiferona-E apresentou CIMB50 de 3,12 μg/mL e eliminou todas as células viáveis do biofilme a partir da concentração 6,25 μg/mL. A avaliação da atividade da Oblongifolina-B frente o biofilme multiespécie ATCC resultou em um valor de CIMB50 de 1,56 μg/mL. Já para o biofilme multiespécie dos isolado clínicos, a amostra oblongifolina-B demonstrou valores de CIMB50 de 50,0 μg/mL e eliminação de todas as células viáveis a partir dessa concentração. O objetivo do trabalho foi contemplado ao comprovar que as amostras de própolis vermelha brasileira possuem atividade antibacteriana frente a todas as bactérias avaliadas no estudo, sendo que todas as amostras apresentaram ação bactericida para pelo menos uma bactéria avaliada. Além disso, as amostras foram capazes de inibir a formação do biofilme com eliminação total das células viáveis em determinadas concentrações. |
Palavras-chave: | Atividade antibacteriana Atividade antibiofilme Própolis vermelha brasileira Periodontite |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | SOUZA, Jonathan Henrique. Potencial antibacteriano e antibiofilme da própolis vermelha brasileira frente a bactérias periodontopatogênicas. 2023. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38425 |
Data de defesa: | 26-Jul-2023 |
Aparece nas coleções: | TCC - Ciências Biomédicas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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PotencialAntibacterianoAntibiofilme.pdf | Dissertação de defesa de TCC do aluno de graduação em biomedicina Jonathan Henrique de Souza | 1.92 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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