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ORCID:  http://orcid.org/0000-0001-7269-6447
Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Ativação do inflamassoma por venenos em macrófagos de camundongos geneticamente selecionados para diferenças na inflamação
Título(s) alternativo(s): Inflammasome activation by venoms in macrophages of mice genetically selected for different inflammatory capacity
Autor(es): Zana, Nathalia Caroline Teixeira
Primeiro orientador: Starobinas, Nancy
Primeiro membro da banca: Borges, Hellen
Segundo membro da banca: Costa, Tássia
Resumo: A resposta imune inata é nossa primeira linha de defesa que identifica moléculas como os padrões associados a patógenos (PAMPs), moléculas endógenas produzidas por células danificadas ou mortas (DAMPs) e padrões associados a venenos (VAMPs), que são reconhecidos por Receptores de Reconhecimento de Padrões (PRR) presentes na superfície de fagócitos. Essa interação gera sinais intracelulares que culminam na ativação da cascata pró-inflamatória do inflamassoma NLRP3 gerando a ativação da caspase-1 e liberação de IL-1β e IL-18 e levando a piroptose. Para compreender o controle genético envolvido na resposta inflamatória, foram desenvolvidas duas linhagens heterogêneas de camundongos que se diferenciam na resposta inflamatória aguda (AIR). Os animais selecionados para máxima (AIRmáx) e mínima (AIRmin) apresentam diferenças na secreção da IL-1β após a ativação do inflamassoma devido a presença de polimorfismo no gene PYCARD, codificador da proteína adaptadora ASC, importante na ativação desta via. Ao selecionar esse gene, três sublinhagens foram desenvolvidas: AIRmáxC/C, AIRminC/C e AIRminT/T. Esse modelo nos permite identificar a importância desse gene para via NLRP3, sendo escolhido com o intuito de compreender melhor a relação entre essa via e a ação inflamatória dos venenos. Para isso, foi feito a cultura de macrófagos diferenciados da medula óssea desses animais, e realizada a estimulação com os venenos da Bothrops jararaca (BjV) e Tityus serrulatus (TsV), sendo dosadas a secreção de IL-1β em seu sobrenadante. Esses venenos foram escolhidos devido a capacidade inflamatória descrita em literatura. Em nossos resultados, demonstramos que a diferença no alelo do gene PYCARD interfere na ativação da via NLRP3 e liberação de IL-1β, assim como o fundo genético. Os animais AIRmáx secretaram mais IL-1β que os AIRmin. Por outro lado, os animais AIRminT/T não ativaram o inflamassoma em nenhuma das condições testadas. Os venenos podem funcionar como um segundo mensageiro para ativação desta via, podendo atuar como um DAMP. Dessa forma, nosso estudo auxilia no entendimento dos mecanismos da inflamação no envenenamento causado por esses animais peçonhentos. Além de auxiliar na busca por possíveis alvos terapêuticos na patologia do envenenamento.
Abstract: The innate immune response is our first line of defense that identifies molecules such as pathogen-associated patterns (PAMPs), damage-associated molecular pattern (DAMPs) and venom-associated patterns (VAMPs), which are recognized by Recognition Receptors Patterns (PRR) present on the surface of phagocytes. This interaction leads to intracellular signals that culminate in the activation of the pro-inflammatory cascade of the NLRP3 inflammasome, generating the activation of caspase-1 and the release of IL-1β and IL-18, leading to cell death by pyroptosis. To understand the genetic control involved in the inflammatory response, two heterogeneous strains of mice that differ in the acute inflammatory response (AIR) were developed. The animals selected for maximum (AIRmax) and minimum (AIRmin) showed differences in IL-1β secretion after inflammasome activation due to the presence of polymorphism in the PYCARD gene, coding for the ASC adapter protein, important in activating this pathway. The selection of this gene led to three sublines: AIRmaxC/C, AIRminC/C e AIRminT/T. This model allows us to identify the importance of this gene for the NLRP3 pathway, reaching a better understanding of the relationship between this pathway and the inflammatory action of venoms. In this study, we differentiated macrophages from the bone marrow of these animals, cultured and stimulated with Bothrops jararaca (BjV) and Tityus serrulatus (TsV) venoms, and measured IL-1β secretion in its supernatant. These venoms were chosen due to the inflammatory capacity shown in the literature. In our results, we demonstrate that the difference in the PYCARD gene allele interferes with the activation of the NLRP3 pathway and IL-1β release, as well as the genetic background. The AIRmax animals secreted more IL-1β than the AIRmin, whether they carry the C/C or T/T alleles of the PYCARD gene. On the other hand, the AIRminT/T mice did not activate the inflammasome in any conditions tested. Venoms can function as a second messenger for activating this pathway, acting as a DAMP, leading to a better understanding of their inflammatory mechanisms. Thus, our study helps to understand the processes of inflammation in envenomation caused by these venomous animals. In addition to assisting in the search for possible therapeutic targets in the pathology of envenomation.
Palavras-chave: Inflamassoma
Inflammasome
NLRP3
Genetically selected mice
Animais geneticamente selecionados
Bothrops jararaca venom
Veneno de Bothrops jararaca
Tityus serrulatus venom
Veneno de Tityus serrulatus
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA::IMUNOGENETICA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: ZANA, Nathalia Caroline Teixeira. Ativação do inflamassoma por venenos em macrófagos de camundongos geneticamente selecionados para diferenças na inflamação. 2023. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38077
Data de defesa: 1-Fev-2023
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