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dc.creatorBatista, Luiz Eduardo Mendes-
dc.date.accessioned2023-03-24T18:34:49Z-
dc.date.available2023-03-24T18:34:49Z-
dc.date.issued2023-02-16-
dc.identifier.citationBATISTA, Luiz Eduardo Mendes. A articulação de vozes sociais em textos/gêneros do discurso na escola. 2023. 218 f. (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2023.121pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/37597-
dc.description.abstractIn the last years of this century, it has not been difficult to perceive how much we are immersed in language practices in which we are constantly summoned to produce texts, as perhaps never before in human history. The school, as an institution that could more effectively assimilate such practices, in order to enable the enrollment of subject-students in different spheres of circulation, has not yet realized the need for a more engaged social and historical anchorage of the production of texts and has insisted on classificatory and typological approaches. In general terms, this problem encouraged us to take as the central objective of this research to investigate how what we call here as dialogic-discursive competence in textual productions, carried out through the appropriation of discourse genres by subject-students, is constituted. Thus, based on Bakhtin's concepts (2015, 2016), such as discourse genre and heterodiscourse, we could better understand that, by taking discourse genres as an effective teaching object of textual production, it is possible to access social voices and, as an effect of this , to recognize how such dialogic-discursive competence of the subject-students is constituted, so that it is possible to think of ways towards a continuous optimization of this competence. This verification was possible from a data colect of textual productions that we made in a public school in Brasília in 2018, more specifically from an 8th grade class, in which genres had been taken as an object of work with text production. Such collection took place throughout the mentioned year, so that our corpus could count on the production of summaries, carried out at the beginning of the year, and reviews, carried out in the middle and at the end of the school year. Although we have noticed movements of what we call opening, deletion, sedimentation/bricolage, mitigation and silencing of social voices, by the subject-students, it was interesting to notice that, in principle, such movements did not consist of errors or mere misunderstandings committed by the students, but they were part of a broader context of response by these subjects to the production conditions of the school sphere itself. This became clear, for example, in our analysis of the phenomenon of copying. Finally, we proposed, in general lines, a work with what we call reactive genres, in the sense of, inexorably, making social voices emerge in the school that dialogue with the voices of subject-students who produce texts, thus enabling “emancipate intelligences”, in the sense given by Rancière (2017).pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectVozes sociaispt_BR
dc.subjectGêneros do discursopt_BR
dc.subjectCompetência dialógico-discursivapt_BR
dc.subjectEnsino de produção textualpt_BR
dc.subjectSocial voicespt_BR
dc.subjectDiscourse genrept_BR
dc.subjectDialogical-discursive competencept_BR
dc.subjectText production teachingpt_BR
dc.titleA articulação de vozes sociais em produções de textos/gêneros do discurso na escolapt_BR
dc.title.alternativeThe articulation of social voices in productions of texts/discourse genres at schoolpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Mussalim, Fernanda-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0136945472934290pt_BR
dc.contributor.referee1Discini, Norma-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0026069375576358pt_BR
dc.contributor.referee2Possenti, Sírio-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0113877782649597pt_BR
dc.contributor.referee3Gomes, Juliene da Silva Barros-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2570720500233989pt_BR
dc.contributor.referee4Ribeiro, Ormezinda Maria-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1303707962390972pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2888084287976955pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoNos últimos anos deste século, não tem sido difícil perceber o quanto estamos imersos em práticas de linguagem em que somos constantemente convocados a produzir textos, como talvez nunca antes na história humana. A escola, enquanto instituição que poderia assimilar de modo mais efetivo tais práticas, a fim de possibilitar uma inscrição dos sujeitos-alunos em diferentes esferas de circulação, ainda não se apercebeu da necessidade de uma ancoragem social e histórica mais engajada da produção de textos e tem insistido em abordagens classificatórias e tipológicas. Em linhas gerais, essa problemática concitou-nos a tomar como objetivo central desta pesquisa investigar como se constitui o que aqui denominamos como competência dialógico-discursiva em produções textuais, realizadas através da apropriação de gêneros do discurso por sujeitos-alunos. Assim, partindo de conceitos de Bakhtin (2015, 2016), como gênero do discurso e heterodiscurso, pudemos compreender melhor que, ao tomar os gêneros do discurso como efetivo objeto de ensino da produção textual, é possível acessar vozes sociais e, como efeito disso, reconhecer como se constitui tal competência dialógico-discursiva dos sujeitos-alunos, a fim de que seja possível pensar caminhos na direção uma contínua otimização dessa competência. Essa verificação foi possível a partir de uma coleta de produções textuais que fizemos em uma escola pública de Brasília no ano de 2018, mais especificamente de uma turma do 8o ano, em que se haviam tomado os gêneros como objeto de trabalho com produção de textos. Tal coleta se deu ao longo do ano mencionado, de maneira que nosso corpus pôde contar com produções de resumos, realizados no início do ano, e de resenhas, realizadas no meio e no final do ano letivo. Embora tenhamos percebido movimentos do que denominamos como abertura, apagamento, sedimentação/bricolagem, mitigação e silenciamento de vozes sociais, pelos sujeitos-alunos, foi interessante perceber que, em princípio, tais movimentos consistiram não em erros ou meros equívocos cometidos pelos alunos, mas faziam parte de um contexto mais amplo de resposta desses sujeitos às condições de produção da própria esfera escolar. Isso ficou claro, por exemplo, na análise que fizemos do fenômeno da cópia. Por fim, propusemos, em linhas gerais, um trabalho com o que denominamos de gêneros reatores, no sentido de, inexoravelmente, se fazerem emergir vozes sociais na escola que dialoguem com as vozes dos sujeitos-alunos produtores de textos, possibilitando, assim, “emancipar inteligências”, no sentido dado por Rancière (2017).pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospt_BR
dc.sizeorduration218pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2023.121pt_BR
dc.crossref.doibatchided816a1e-65c8-4154-a716-7c2fe8cae7f3-
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