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dc.creatorGuimarães, Ana Rosa Gonçalves de Paula-
dc.date.accessioned2022-11-08T12:09:30Z-
dc.date.available2022-11-08T12:09:30Z-
dc.date.issued2022-03-28-
dc.identifier.citationGUIMARÃES, Ana Rosa Gonçalves de Paula. Heinrich Heine e a eternidade do instante: entre melancolia, nostalgia e ironia no romantismo alemão. 2022. 197 f. Tese (Doutorado em Estudo literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.5309.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36353-
dc.description.abstractThis thesis sought to explore the occurrence of melancholic and nostalgic feelings, as well as the defense mechanism and the linguistic resource of irony, which contribute to the eternity of the instant and to the value of subjective experiences exposed in the works of the nineteenth-century German writer Heinrich Heine (1797-1856). A representative of Young Germany, he is considered one of the greatest German poets, alongside Goethe and Schiller, in addition to being considered a writer who anticipated Modernity. Heine saw himself as “the last deposed legendary king” of German Romanticism. Multifaceted and paradoxical, he lived critically between values, without opting for any of them entirely. For the development of the proposed objectives of this research, there was as focus the works: Journey to the Harz and Florentine Nights which, respectively, belong to the collections of Travel Pictures and The Salonn. Melancholy, as a constitutive element of Romanticism, asserts itself in Heine in several aspects, such as, for example: regarding the impossibility of rescuing a lost unity, the mismatch between the “me” proper to each subject and the Cosmos, the state of perpetual becoming, the inquiry, the search, the struggles and the mourning. Also, many times, the narrative images originated by the melancholy propitiate the encounter with the sublime and with the contemplation. The nostalgic is evidenced, from the German vocabularies, as: Sehnsucht, Heimat, Heimweh and Fernweh, that express oppressed desires and dreams in the face of the unattainable. In Journey to the Harz, there is a wanderer seeking to know himself and the world, through interaction with people and in the face of the refuge and support provided by nature; in Florentine Nights, the narrator develops the story as an allegory about love. In both stories, melancholic, nostalgic and ironic feelings were analyzed. Irony can refer to a form of utopia, reflections, questions about the social-historical context, perceptions of a truly disenchanted world and also capable of making Heine admit the negative position in relation to time and society, by denouncing the inevitable degradation of social organization. The heinian romantic dualities multiply and unfold, whose reflection is the failure to constitute a unity or full and ideal objects, which, in turn, will produce more fragments and an eternal becoming of the subject.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHeinrich Heinept_BR
dc.subjectRomantismo Alemãopt_BR
dc.subjectMelancoliapt_BR
dc.subjectNostalgiapt_BR
dc.subjectIroniapt_BR
dc.subjectGerman Romanticismpt_BR
dc.subjectMelancholypt_BR
dc.subjectNostalgiapt_BR
dc.subjectIronypt_BR
dc.titleHeinrich Heine e a eternidade do instante: entre melancolia, nostalgia e ironia no romantismo alemãopt_BR
dc.title.alternativeHeinrich Heine and the eternity of the moment: between melancholy, nostalgia and irony in german romanticismpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Melo, Carlos Augusto de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5205243411665484pt_BR
dc.contributor.referee1Medeiros, Ana Clara Magalhães de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3215656538918242pt_BR
dc.contributor.referee2Medeiros, Constantino Luz de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3493623923701389pt_BR
dc.contributor.referee3Próchno, Caio César Souza Camargo-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5936138715408727pt_BR
dc.contributor.referee4Pereira, Kênia Maria de Almeida-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6565924641557935pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9294692137599320pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoEsta tese buscou explorar a ocorrência dos sentimentos melancólico e nostálgico, bem como o mecanismo de defesa e o recurso linguístico da ironia, os quais contribuem para a eternidade do instante e para o valor das experiências subjetivas expostos nas obras do escritor alemão oitocentista, Heinrich Heine (1797-1856). Representante da Jovem Alemanha, ele é considerado um dos maiores poetas alemães, ao lado de Goethe e Schiller, além de ser considerado um escritor que antecipou a Modernidade. Foi o primeiro artista e intelectual judeu-alemão de ampla repercussão internacional. Heine via a si próprio como “o último rei lendário deposto” do Romantismo Alemão. Multifacetado e paradoxal viveu criticamente entre os valores, sem optar por nenhum deles totalmente. Para o desenvolvimento dos objetivos propostos desta pesquisa houve como corpus as obras: Viagem ao Harz (2013) e Noites florentinas (2017), que, respectivamente, pertencem às coletâneas de Quadros de Viagem e O Salão. A melancolia, enquanto um elemento constitutivo do Romantismo, afirma-se em Heine sob diversos aspectos, como, por exemplo: quanto à impossibilidade de resgate com uma unidade perdida, o desencontro entre os “eus” próprios a cada sujeito com o Cosmos, o estado de perpétuo vir-a-ser, a indagação, a procura, as lutas e os lutos. Também, muitas vezes, as imagens narrativas originadas pela melancolia propiciam o encontro com o sublime e com a contemplação. A nostalgia foi evidenciada, a partir dos vocabulários alemães, como: Sehnsucht, Heimat, Heimweh e Fernweh, que expressam os desejos e os sonhos oprimidos diante do inalcançável. Em Viagem ao Harz, há um andarilho buscando conhecer a si e ao mundo, por meio da interação com as pessoas e perante o refúgio e amparo propiciados pela natureza; já em Noites Florentinas, o narrador desenvolve a história enquanto uma alegoria sobre o amor. Em ambas as histórias foram analisados os sentimentos melancólico, nostálgico e o recurso linguístico irônico. A ironia pode referirse a uma forma de utopia, reflexões, indagações sobre o contexto histórico-social, percepções quanto a um mundo realmente desencantado e também capaz de fazer com que Heine assumisse um posicionamento negativo frente ao tempo e à sociedade, ao denunciar a inevitável degradação da organização social. As dualidades românticas heinianas multiplicam-se e desdobram-se, cujo reflexo é o fracasso para constituir uma unidade ou objetos plenos e ideais, que, por sua vez produzirão mais fragmentos e um eterno devir do sujeito.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.sizeorduration197pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.5309pt_BR
dc.orcid.putcode122425104-
dc.crossref.doibatchid90cfbd0f-abc5-4fc2-88ff-5bec2a791e25-
dc.subject.autorizadoLiteraturapt_BR
dc.subject.autorizadoHeine, Heinrich, 1797-1856 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.autorizadoFicção alemãpt_BR
dc.subject.autorizadoMelancolia na literaturapt_BR
dc.subject.autorizadoNostalgia na literaturapt_BR
dc.subject.autorizadoIronia na literaturapt_BR
Appears in Collections:TESE - Estudos Literários

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