Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36191
ORCID:  http://orcid.org/0000-0002-5536-8932
Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Racismo institucional: o Rio de Janeiro e o estado democrático de direito do Brasil no fundo do poço (2019 - 2020)
Autor(es): Silva, Giovana Marchioro da
Primeiro orientador: Almeida, Ivete Batista da Silva
Primeiro membro da banca: Junior, Florisvaldo Paulo Ribeiro
Segundo membro da banca: Bersani, Humberto
Resumo: Nesta pesquisa abordaremos o racismo institucional, e em consequência disso, a violência policial, como herança da escravidão fortemente presente nas práticas ostensivas da polícia militar no Brasil. Para tanto, observamos nas estatísticas os altos índices de violência, especificamente, aos homicídios ligados à Policia Militar do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, durante os anos de 2019 e 2020. O projeto considerou como objeto de estudo as mortes da juventude negra da cidade do Rio de Janeiro — RJ, especificamente, à juventude negra periférica. Contudo, ensejamos problematizar as matrizes de visibilidade pública e o reconhecimento social agregado às camadas mais vulneráveis. Ademais, buscamos compreender como se consolida cotidianamente a relação entre o Estado e a população negra brasileira. O projeto observa neste cenário o drama de uma população que é estigmatizada há séculos e que colhe os frutos ruins de um racismo estrutural que mergulha ao centro da violência, do conflito civil. O objetivo desse texto é, portanto, delimitar e analisar criticamente, a partir das fontes documentais oficiais do Estado Brasileiro — notadamente do estado-membro —, a relação entre o biopoder do Estado e a guerra declarada às vidas negras. A principal fonte deste trabalho é o Atlas da violência 2021, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e o Ministério da Economia. A partir dela o projeto percorrerá um caminho para compreender os reais motivos por trás dos altos índices de violência que, ideologicamente, não correspondem ao perfil de um Estado Democrático de Direito.
Abstract: In this research, we will approach institutional racism and, as a result, police violence, as a legacy of slavery strongly present in the ostensible practices of the military police in Brazil. To this end, we observed in the statistics the high rates of violence, specifically, the homicides linked to the Military Police of the state of Rio de Janeiro, in Brazil, during the years 2019 and 2020. The project considered as object of study, the deaths of youth of the city of Rio de Janeiro — RJ, specifically, to the peripheral black youth. However, we aim to problematize the matrices of public visibility and the social recognition added to the most vulnerable layers. Furthermore, we seek to understand how the relationship between the State and the Brazilian black population is consolidated on a daily basis. The project observes, in this scenario, the drama of a population that has been stigmatized for centuries, and that reaps the bad fruits, of a structural racism that plunges into the center of violence, of civil conflict. The objective of this text is, therefore, to delimit and critically analyze, based on official documentary sources of the Brazilian State — notably the member state —, the relationship between the State's biopower and the declared war on black lives. The main source of this work is the Atlas of Violence 2021, prepared by the Brazilian Public Security Forum in partnership with the Institute of Applied Economic Research (Ipea), Jones dos Santos Neves Institute (IJSN) and the Ministry of Economy. From there, the project will follow a path to understand the real reasons behind the high rates of violence that, ideologically, do not correspond to the profile of a Democratic State of Law.
Palavras-chave: Racismo
Racism
Juventude negra
Black youth
Extermínio/genocídio
Extermination/genocide
História cultural
Cultural history
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: SILVA, Giovana Marchioro da. Racismo institucional: o Rio de Janeiro e o estado democrático de direito do Brasil no fundo do poço (2019 - 2020). 2022. 82 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36191
Data de defesa: 18-Ago-2022
Aparece nas coleções:TCC - História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
RacismoInstitucionalRio.pdfRACISMO INSTITUCIONAL: O RIO DE JANEIRO E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO DO BRASIL NO FUNDO DO POÇO (2019 - 2020)2.53 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.