Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36119
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorSousa, Katheleen Mylena do Prado-
dc.date.accessioned2022-09-20T17:21:33Z-
dc.date.available2022-09-20T17:21:33Z-
dc.date.issued2022-08-16-
dc.identifier.citationSOUSA, Katheleen Mylena do Prado. A cosmovisão antropofágica dos Tupinambá. 2022. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36119-
dc.description.abstractThis research opens an investigation, in the scope of the indigenist philosophy, on the anthropophagic ritual practiced in the culture of the Tupinambá society and, therefore, the intrinsic relation of this ritual with war. By deconstructing the image of savagery and regression associated with these native Brazilians by the Europeans, the intention is to demystify the Eurocentric and Christianized vision that was intentionally established to despise the customs and religion of these indigenous peoples. Decolonizing the Eurocentric vision about these peoples is important to show that such labeling benefited the Portuguese colonization, in the process of catechizing the natives not only in Brazil but in the Latin American continent. And this is because anthropophagy has always been treated as a completely barbaric act, since the act of eating the flesh of someone of the same species is inconceivable for so-called civilized societies; in this sense, such an act is incomprehensible to a so-called rational being. In this study, we also intend to analyze anthropophagy from a cultural and philosophical perspective, that is, not only in the religious sense, as an anthropophagic rite. However, considering the nature of the object of study and the limited amount of literature available on this subject, it was necessary to seek theoretical support in the areas of Brazilian anthropology, sociology and history, as well as in the philosophy of Michel de Montaigne (1533-1592), since he was the first and only philosopher of his time to focus on this chosen theme, and also commentators and the literature produced by the indigenous people in the area of philosophy.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/*
dc.subjectTupinambápt_BR
dc.subjectRitual antropofágicopt_BR
dc.subjectAnthropophagic ritualpt_BR
dc.subjectMontaignept_BR
dc.titleA cosmovisão antropofágica dos Tupinambápt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Militão, Maria Socorro Ramos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3419770881060459pt_BR
dc.contributor.referee1Soares, Alexandre Guimarães Tadeu de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7064057364143048pt_BR
dc.contributor.referee2AraújoA, Ana Carolina Gomes-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4645317145544661pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4352164380016810pt_BR
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho abre uma investigação, no âmbito da filosofia indigenista, sobre o ritual antropofágico presente na cultura da sociedade Tupinambá e, por conseguinte, a relação intrínseca desse ritual com a guerra. O objetivo é desmistificar a visão eurocêntrica e cristianizada, criada intencionalmente para menosprezar os costumes e a religião desses indígenas, desconstruindo, assim, a imagem de selvageria e retrocesso conferida pelos europeus aos indígenas brasileiros. Descolonizar a visão eurocêntrica acerca desses povos mostra que tal rotulação favoreceu os portugueses, no processo de catequização dos povos originários tanto do Brasil quanto do continente latino-americano como um todo. A antropofagia sempre foi tratada como um ato completamente bárbaro, já que para as sociedades ditas civilizadas é inconcebível o ato de comer a carne de alguém da mesma espécie, pelo que se considera incompreensível tal prática ser atribuída a um ser dito racional. Neste trabalho ainda buscamos analisar a antropofagia sob uma perspectiva cultural e filosófica, quer dizer, não apenas sob a acepção religiosa, como rito antropofágico. Para tanto, e dada a natureza do objeto de estudo e a pouca literatura disponível sobre a temática, amparamo-nos também nas áreas da antropologia, sociologia e história brasileiras. Do arcabouço geral, destacamos a filosofia de Michel de Montaigne (1533-1592), por ser ele o primeiro e único filósofo de seu tempo a se debruçar sobre a temática, e de seus comentadores; e da própria literatura produzida pelos indigenistas na área da filosofia.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseFilosofiapt_BR
dc.sizeorduration69pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.orcid.putcode119400074-
Appears in Collections:TCC - Filosofia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
CosmovisãoAntropofágicaDos.pdf1.48 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons