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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34596
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-8715-1666 |
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Um olhar para o autismo e o ensino-aprendizagem da Matemática |
Autor(es): | Oliveira, Cristiane Silva |
Primeiro orientador: | Xavier, Ana Cláudia Molina Zaqueu |
Primeiro membro da banca: | Marim, Douglas |
Segundo membro da banca: | Sato, Jocelino |
Resumo: | Elaborar uma compreensão sobre como pode se dar o processo de ensino-aprendizagem da Matemática em alunos com autismo é o objetivo desse trabalho. Com o intuito de nortear nossas ações investigativas, tivemos conosco sempre o questionamento a respeito de: O que pode ser dito sobre o processo de ensino-aprendizagem da Matemática para alunos com autismo? Para isso, nos valemos dos pressupostos teóricos metodológicos da História Oral, em especial, aquela mobilizada no campo da Educação Matemática, sobretudo no Grupo de Pesquisa História Oral e Educação Matemática (Ghoem). Para compreender tal questão e cumprir com nosso objetivo, realizamos uma entrevista com um(a) professor(a) de Matemática que atuou durante o ensino remoto emergencial e tinha em sua sala de aula virtual, alunos com deficiências, em particular, com autismo em seu quadro considerado como moderado a grave. Além disso, realizamos estudos bibliográficos que abordavam temas como: autismo, legislação, ensino de Matemática, materiais adaptados para o ensino de Matemática, dentre outros. A análise dos dados deu-se de forma paradigmática, a partir da leitura da entrevista e dos referenciais teóricos, foi possível elencar duas categorias: “Condições de Trabalho” e “Elaboração de Materiais Didáticos”. Na primeira, pode-se perceber o quanto as condições impostas ao trabalho dos docentes podem implicar no modo como eles atuam em sala de aula. A formação continuada, a possibilidade de trabalhar em regime de dedicação exclusiva, o diálogo e o apoio especializado são algumas condições que, para nós, possibilitam que a aprendizagem seja mais significativa, sobretudo, quando se tem alunos com autismo e se vive uma situação de ensino remoto emergencial, como foi o cenário dessa pesquisa. Por fim, a segunda categoria nos mostrou o quanto é importante conhecer as especificidades dos alunos, em especial, discutirmos o caso dos autistas. Nesse sentido, percebemos que o trabalho com material concreto, cores e jogos é importante. No caso do ensino de frações, por exemplo, as atividades lúdicas que permitem com que o aluno manipule, opere com a tentativa e erro e utilize cores e imagens, podem contribuir para que ele compreenda as diferentes interpretações de fração, isto é, como medida, quociente, razão ou operador. |
Abstract: | O develop an understanding of how the teaching-learning process of Mathematics can take place in students with autism is the objective of this work. In order to guide our investigative actions, we always had with us the question about: What can be said about the teaching-learning process of Mathematics for students with autism? For this, we used the methodology of Oral History, in particular, that mobilized in the of Mathematics Education, especially in the research Group Oral History and Mathematics Education (Ghoem). To understand this issue and fulfill our objective, we conducted an interview with a Mathematics teacher who worked during emergency remote teaching and had students with disabilities in his virtual classroom, students with disabilities, especially those with autism and with their case considered moderate to severe. In addition, we carried out bibliographic studies that addressed topics such as: autism, legislation, teaching mathematics, materials adapted for teaching mathematics, among others. Data analysis took place in a paradigmatic way, where, from reading the data produced in the interview and the theoretical references, it was possible to list two categories: “Working Conditions” and “Elaboration of Teaching Materials.” In the first one, it was possible to see how much the conditions imposed on the teacher's work can affect the way they work in the classroom. Continuing education, the possibility of working in exclusive dedication, dialogue and specialized support are some conditions that, for us, make learning more meaningful, especially when you have students with autism and they live an emergency remote teaching situation, as was the scenario of this research. Finally, the second category showed us how important it is to know the specifics of students, in particular, we discussed the case of autistic people. In this sense, we realize that working with concrete material, colors and games are important to be mobilized. In the case of teaching fractions, for example, playful activities that allow the student to manipulate, operate with trial and error and use colors and images, can help them understand the different interpretations of fractions, that is, as a measure, quotient, ratio, or operator. |
Palavras-chave: | Autismo Ensino remoto emergencial Matemática Práticas docentes |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | OLIVEIRA, Cristiane Silva. Um olhar para o autismo e o ensino-aprendizagem da Matemática. 2021. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Matemática) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34596 |
Data de defesa: | 26-Out-2021 |
Aparece nas coleções: | TCC - Matemática |
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