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dc.creatorCarneiro, Sofia de Sá-
dc.date.accessioned2022-04-04T17:42:42Z-
dc.date.available2022-04-04T17:42:42Z-
dc.date.issued2021-12-16-
dc.identifier.citationSÁ, Sofia Carneiro de. (2021). Perversão: uma erótica mortífera do laço social. 2021. 156 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.649pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34497-
dc.description.abstractThis study sought to research social perversion based on the contributions of Freud and contemporary authors, with the aim of highlighting the conflict between subject and culture. The central question of this research implies elucidating the fundamentals of the perversion of the social bond, bringing perversity to the center of the discussion as an articulating point between the desire for destruction and the malaise as a human condition. Two hypotheses are formulated about the constitution of perversion in the social bond. The first would be in the subject's constitution process, which is formulated both by the impetus of Eros and by the potential to destroy the death drives. In this way, the foundations of Eros that sustain the social bond and the civilizing pact, fail. In the general objective of this research, we sought to understand the perversion of the social bond considering the antitheses that are established between subject and culture. As specific objectives, the trajectory of perversion was analyzed under the sexual paradigm for the hostile manifestations present in intersubjective relationships. At the end of this journey, perversity proved to be a central element of social perversion. As research methodology, bibliographic review was used in order to select the Freudian and post-Freudian texts that dialogue with the thematic proposal, and the conceptual analysis of these same texts to build the theoretical exposition necessary for the present articulations. In the development of this research, perversity was elucidated as the union of three registers: hate, cruelty and violence. It is from these that perversity is taken as the expression of radical human evil and presents itself as a possible horizon for the perversion of the social bond. As it is linked to the subject's relations with culture, perversity reveals the endless struggle between the death drives and Eros, and the primacy of the first over the second. From this structural antithesis, it was revealed that the psychic work that founded the culture on the demand for sublimation of perverse instinctual goals, also highlights the destructive reach of the death instincts within the culture itself. It is under the paradigm of drive defusion that the articulation between death drive and perverse social bond can be elucidated.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPerversãopt_BR
dc.subjectPerversidadept_BR
dc.subjectLaço Socialpt_BR
dc.subjectCrueldadept_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectPerversionpt_BR
dc.subjectPerversitypt_BR
dc.subjectSocial Bondpt_BR
dc.subjectCrueltypt_BR
dc.subjectViolencept_BR
dc.titlePerversão: uma erótica mortífera do laço socialpt_BR
dc.title.alternativePerversion: a deadly erotic of the social bondpt_BR
dc.title.alternativePerversión: una erótica mortal del vínculo socialpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Leitão, João Luiz Paravidini-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1972943414602000pt_BR
dc.contributor.referee1Menezes , Lucianne Sant'Anna de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9457603879375469pt_BR
dc.contributor.referee2Drawin, Carlos Roberto-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0517721081062439pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8025012449180880pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa buscou aprofundar sobre a temática da perversão no registro do laço social a partir das contribuições freudianas, bem como de autores contemporâneos, a fim de sublinhar as tensões entre sujeito e cultura que se estruturam nos conflitos entre Eros e pulsão de morte. A questão central desta pesquisa implicou em elucidar os fundamentos da perversão do laço social, trazendo para o centro da discussão a perversidade como ponto articulador entre desejo de destruição e o Mal-estar como condição humana. Diante desta problemática, formulou-se a hipótese de que há duas bases cruciais para pensar a perversão nesse registro. A primeira estaria no processo de constituição do sujeito, fruto de uma erótica mortífera inerente à própria sexualidade humana, e que se formula tanto pelo ímpeto de Eros, quanto pelo potencial de destruição das pulsões de morte. A segunda, já na esfera coletiva, propõe que os impasses estruturais entre cultura e sujeito evocam a perversidade como expressão da ação da pulsão de morte nas relações sociais. Desse modo, os fundamentos de Eros que sustentam o laço social e o pacto civilizatório, fracassam. No objetivo geral desta pesquisa, buscou-se entender a perversão do laço social considerando as antíteses que se estabelecem entre sujeito e cultura. Como objetivos específicos, propôs-se analisar o conceito de perversão que transcorre do período pré-psicanalítico, passando pelos três tempos da perversão em Freud, até os autores pós-freudianos, a fim de evidenciar a transição da perversão sob o paradigma das práticas sexuais desviantes às manifestações hostis presentes nas relações intersubjetivas. Ao fim deste percurso, a perversidade mostrou-se como elemento central da perversão social. Como metodologia de pesquisa, utilizou-se a revisão bibliográfica, a fim de eleger os textos freudianos e pós-freudianos que dialogam com a proposta temática, e a análise conceitual de base psicanalítica destes mesmos textos, objetivando construir a exposição teórica necessária às articulações presentes. No desenvolvimento desta pesquisa, elucidou-se a perversidade como a união de três registros: o ódio, a crueldade e a violência. É a partir destes que a perversidade é tomada como a expressão do mal radical humano e se apresenta como um possível horizonte da perversão do laço social. Por estar remetida às relações do sujeito com a cultura, a perversidade revela a luta infindável entre as pulsões de morte e Eros, e a primazia da primeira sobre a segunda. Desta antítese estrutural, revelou-se que o trabalho psíquico que funda a cultura sobre a exigência de sublimação das metas pulsionais perversas, também realça o alcance destrutivo das pulsões de morte no seio da própria cultura. É sob o paradigma da desfusão pulsional que se pode compreender a articulação entre pulsão de morte e laço social perverso.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.sizeorduration156pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.649pt_BR
dc.orcid.putcode110989666-
dc.crossref.doibatchideb19df5b-7029-48bd-a53b-06022b145932-
dc.subject.autorizadoPsicologiapt_BR
dc.subject.autorizadoPerversão sexualpt_BR
dc.subject.autorizadoSexualidade, gênero e sociedadept_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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