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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34234
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Residência |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Intoxicação por Bambusa vulgaris em um equino |
Autor(es): | Shimabukuro, Cristiano Uraguti |
Primeiro orientador: | Delfiol, Diego José Zanzarini |
Primeiro membro da banca: | Delfiol, Diego José Zanzarini |
Segundo membro da banca: | Nogueira, Geison Morel |
Terceiro membro da banca: | Horr, Mônica |
Resumo: | A intoxicação por Bambusa vulgaris é caracterizada por alteração neurológica após a ingestão de grande quantidade de suas folhas, que possuem boa palatabilidade para a espécie equina. O diagnóstico é realizado pelos sinais clínicos, exclusão de outras enfermidades neurológicas e presença de bambu na pastagem. O objetivo desse trabalho é relatar uma intoxicação por Bambusa vulgaris em um equino que vivia em perímetro urbano no Município de Uberlândia - MG. Foi atendido no Hospital Veterinário um equino, macho, SRD, com aproximadamente sete anos de idade. O tutor relatava que o animal apresentava dificuldade na apreensão e deglutição de alimentos, andar cambaleante, apatia e desvio lateral de pescoço. Mencionara também que o cavalo era criado em piquete com presença de bambu e realizava a ingestão de suas folhas. Na inspeção, o animal apresentava secreção nasal mucopurulenta. No exame físico, FC de 40 bpm, FR de 28 mrpm, TºC 37,1ºC, mucosas róseas, TPC 2-3”, pulso forte e regular e hipomotilidade intestinal nos quatro quadrantes de auscultação. No exame neurológico foram observados apatia, permanência em estação com os membros abduzidos, desvio lateral de pescoço, sonolência, andar em círculos, pressão da cabeça contra objetos, ausência de reflexo de ameaça do olho esquerdo, diminuição na apreensão, mastigação e deglutição de alimentos, diminuição dos tônus da língua e incoordenação motora grau três nos quatro membros. Como tratamento suporte foi instituído a hidratação enteral diária, vitamina B1, dexametasona e florfenicol. Após o tratamento e a retirada da oferta do bambu ao animal, houve melhora gradativa e completa do quadro clínico em 40 dias. Podemos concluir pelo histórico, achados clínicos e ambientais, evolução clínica e pela exclusão dos diagnósticos diferenciais, que a alteração neurológica foi causada pela ingestão de Bambusa vulgaris e que, assim como descrito em literatura, recomenda-se que os equinos não tenham acesso à planta. Dessa maneira, frente à casuística ainda relatada, torna-se evidente a necessidade de difundir o conhecimento sobre o alto risco de intoxicação por Bambusa vulgaris e a importância de sua profilaxia. |
Palavras-chave: | Bambu Bamboo Disfagia Dysphagia Ataxia Ataxia |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | SHIMABUKURO, Cristiano Uraguti. Intoxicação por Bambusa vulgaris em um equino. 2022. 31 f. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência em Ciências Veterinária) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34234 |
Data de defesa: | 25-Fev-2022 |
Aparece nas coleções: | TCR - Ciências Veterinárias |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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IntoxicaçãoBambusaVulgaris.pdf | TCR | 1.23 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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