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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33957
ORCID: | http://orcid.org/0000-0001-8996-5535 |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Fecha de embargo: | 2024-01-06 |
Título: | Brincadilhar: vivências de crianças com autismo nas brincadeiras da educação infantil |
Título (s) alternativo (s): | Brincadilhar: experiences of children with autism in early childhood education games |
Autor: | Silva, Naísa Afonso da |
Primer orientador: | Cunha, Myrtes Dias da |
Primer miembro de la banca: | Pessoa, Camila Turati |
Segundo miembro de la banca: | Miranda, Maria Irene |
Tercer miembro de la banca: | Ximenes, Priscilla de Andrade Silva |
Cuarto miembro de la banca: | Orrú, Sílvia Ester |
Resumen: | Esta pesquisa delineou-se a partir de problemas vivenciados no cotidiano da Educação Infantil, por meio de observações e reclamações tanto de profissionais, quanto de crianças, de que as crianças com autismo não brincavam (e/ou não gostavam de brincar) ou que, quando brincavam, o faziam sozinhas e estavam sempre alheias ao que acontecia durante as brincadeiras e vivências na escola. Diante do problema apresentado, construímos a hipótese de que a brincadeira das crianças com autismo, quando não era compartilhada com outras crianças ou acontecia de maneira estereotipada, estaria relacionada à falta de parcerias, como intervenções intencionais estabelecidas com adultos ou compartilhamento com parceiros mais experientes. Assim delimitamos, como objetivo geral da presente investigação, compreender os processos criativos, recursos expressivos e a elaboração de significados e sentidos de crianças com autismo conforme a análise das possibilidades dessas crianças nas brincadeiras. A teoria que fundamenta a pesquisa é a Psicologia Histórico-Cultural representada por Lev. S. Vigotski e colaboradores, com ênfase nos conceitos de desenvolvimento humano, da brincadeira como atividade principal para o desenvolvimento da criança na idade pré-escolar e da interpretação do Transtorno do Espectro Autista (TEA) à luz dos pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural. Nossa opção de análise contempla o Materialismo Histórico-Dialético (MHD), que fundamenta a Psicologia Histórico-Cultural e se refere à abordagem qualitativa de pesquisa, por considerar as subjetividades, as singularidades e o percurso realizado como parte da investigação da realidade. Realizamos um levantamento das produções sobre brincadeiras das crianças com autismo na plataforma da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) no período de 2013 a 2020 e não encontramos estudos que dialogassem diretamente com crianças com autismo sobre brincadeiras; por isso, criamos o BRINCADILHAR, com o intuito de dialogar e interagir com elas por meio da brincadeira. Essa proposta parte do conhecimento das singularidades de cada sujeito com os quais trabalhamos no âmbito da presente investigação, ao considerá-los múltiplos e singulares ao mesmo tempo. A presente pesquisa foi realizada em uma Escola Municipal de Educação Infantil de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, a partir do segundo semestre de 2019, e prosseguiu para duas escolas de Ensino Fundamental, onde as duas participantes da pesquisa (crianças de cinco anos de idade) foram matriculadas em 2020 – vale ressaltar que elas possuíam laudo ou relatório médico que diagnosticava TEA. Por meio do BRINCADILHAR, foi possível conhecê-las em suas singularidades e promover um diálogo que contemplou suas percepções sobre a brincadeira e as formas de ver, vivenciar e interpretar o mundo. Reconhecemos que as crianças com autismo brincam, mas, pelo fato de essa atividade ser cultural, depende das mediações intencionais de outros, ao ensiná-las e motivá-las a brincar e interagir com outras crianças e pessoas. |
Abstract: | This research was delineated from problems experienced in the routine of Early Childhood Education, through observations and complaints from both professionals and children, that children with autism did not play (and/or did not like to play) or that, when they did, they did it alone and were always oblivious to what happened during the games and experiences at school. Given the problem presented, we hypothesized that the games played by children with autism, when not shared with other children or happened in a stereotyped way, would be related to the lack of partnerships, such as intentional interventions established with adults or sharing with more experienced partners. Thus, we delimited, as a general objective of the present investigation, to understand the creative processes, expressive resources and the elaboration of meanings and senses of children with autism according to the analysis of the possibilities of these children in the games. The theory underlying the research is the Historical-Cultural Psychology represented by Lev. S. Vigotski and collaborators, with an emphasis on the concepts of human development, playing as the main activity for the development of children in preschool age and the interpretation of the Autistic Spectrum Disorder in the light of the assumptions of Historical-Cultural Psychology. Our analysis option contemplates the Historical-Dialectical Materialism (HDM), which underlies the Historical-Cultural Psychology and refers to the qualitative research approach, considering the subjectivities, singularities and path taken as part of the investigation of reality. We carried out a survey of productions about children with autism playing on the platform of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES in Portuguese abbreviation) from 2013 to 2020 and we did not find studies that directly dialogued with children with autism about playing; therefore, we created “BRINCADILHAR”, with the aim of dialoguing and interacting with them through play. This proposal starts from the knowledge of singularities of each subject with whom we work within the scope of this investigation, considering them multiple and singular at the same time. The present research was carried out in a Municipal School of Early Childhood Education (EMEI, in Portuguese abbreviation) in Uberlândia, Minas Gerais, Brazil, from the second half of 2019, and continued to two elementary schools, where the two research participants (five-year-old children) were enrolled in 2020 – it is worth to point out that they had a medical report or description that diagnosed ASD. Through “BRINCADILHAR”, it was possible to know them in their singularities and promote a dialogue that contemplated their perceptions about the game and ways of seeing, experiencing and interpreting the world. We recognize that children with autism play, but despite the fact of this activity being cultural, it depends on the intentional mediations of others to teach and motivate them to play and interact with other children and people. |
Palabras clave: | Crianças com autismo/Children with autism Educação Infantil/Early Childhood Education Brincadeiras/Games Psicologia Histórico-Cultural/Historical-Cultural Psychology |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Tema: | Educação Autismo em crianças Educação infantil Psicologia clínica infantil |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Educação |
Cita: | SILVA, Naísa Afonso da. Brincadilhar: vivências das crianças com autismo nas brincadeiras da educação infantil. 264 f. 2021. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.10. |
Identificador del documento: | https://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.10 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33957 |
Fecha de defensa: | 16-dic-2021 |
Aparece en las colecciones: | TESE - Educação |
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