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dc.creatorSá, Marina Barbosa-
dc.date.accessioned2021-12-08T16:10:19Z-
dc.date.available2021-12-08T16:10:19Z-
dc.date.issued2020-12-16-
dc.identifier.citationSÁ, Marina Barbosa. As fronteiras entre razão e desrazão em Michel Foucault. 2020. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33718-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRazãopt_BR
dc.subjectDesrazãopt_BR
dc.subjectDoença mentalpt_BR
dc.subjectLoucurapt_BR
dc.titleAs fronteiras entre razão e desrazão em Michel Foucaultpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Silveira, Fillipa Carneiro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5054633257502667pt_BR
dc.contributor.referee1Amitrano , Georgia Cristina-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4972531339091576pt_BR
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoFoucault afirma que a loucura é uma figura mutável e constituída historicamente. O filósofo mostra como a concepção de "Loucura" mudou ao longo do tempo, e nos convida a analisar quais condições históricas possibilitaram que ela fosse considerada doença mental nos dias atuais. Ele questiona: Como chegou a nossa cultura a dar à doença o sentido de desvio e ao doente um status que o exclui? O louco na Idade Clássica foi impedido de circular livremente nas cidades, trancafiado nas novas casas de internamento. Ele passa a ser percebido como desrazoado, destituído de razão, ocupando o lugar de ―Outro‖ na sociedade, além de ter sido totalmente excluído da esfera da verdade. Nesse contexto, a razão passa a ser o critério que desclassifica tudo aquilo que não pertence a sua ordem. Foucault identifica uma cisão entre Razão e Desrazão, a partir da qual se considera tudo o que foge à ordem da razão como ausência de razão. Temos o intuito de investigar de que forma a cisão razão e desrazão se deu, e de que forma ela foi decisiva no processo que culminou na loucura como doença mental. Houve uma grande mudança no que diz respeito à loucura e ao louco na Idade Clássica em relação à Idade Moderna. Já na Idade Moderna, devido à uma série de mudanças históricas, com o marco da reforma realizada por Pinel e Tuke, o advento da psiquiatria e alterações significativas na dimensão dos internamentos, o louco torna-se, por fim, um alienado. A loucura assume a forma de alienação, e o louco passa a ser um indivíduo cuja interioridade possui algo de inalienável (uma natureza, uma essência ou uma verdade). Se antes o louco era visto como alguém destituído de razão, agora essa razão se encontra apenas encoberta, e pode ser, portanto, resgatada; o louco é agora passível de cura. A loucura torna-se relativa à uma interioridade, à alma, à mente; ela é psicologizada, e o louco passa a ser doente mental. Foucault afirma que a loucura passa a apresentar uma linguagem antropológica, na qual podemos identificar a seguinte ambiguidade: o homem, simultaneamente, descobre sua verdade e se depara com a perda dessa mesma verdade. Na modernidade a doença mental se torna relativa à estrutura antropológica envolvendo a tríade: o homem, sua loucura e sua verdade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseFilosofiapt_BR
dc.sizeorduration49pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
Appears in Collections:TCC - Filosofia

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