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ORCID:  http://orcid.org/0000-0002-3572-0652
Tipo do documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Corpos e vozes de matripotência: a palavra cantada por Anicide Toledo do Batuque de Umbigada de Capivari-SP na cosmopercepção do mulherismo africana
Título(s) alternativo(s): Bodies and voices of matripotency: the word sung by Anicide Toledo from the Batuque de Umbigada de Capivari-SP in the cosmoperception of African womanism
Cuerpos y voces de matripotencia: la palabra cantada por Anicide Toledo desde el Batuque de Umbigada de Capivari-SP en la cosmopercepción del mulherismo africano
Autor(es): Faria, Lorena
Primeiro orientador: Ribeiro, Ivan Marcos
Primeiro coorientador: Vianna, Cintia Camargo
Primeiro membro da banca: Malomalo, Bas'Ilele
Segundo membro da banca: Martins, Alessandra Ribeiro
Terceiro membro da banca: Paula Junior, Antonio Filogenio de
Quarto membro da banca: Camargo, Fabio Figueiredo
Quinto membro da banca: Arantes, Luiz Humberto Martins
Resumo: O trabalho de pesquisa em tela busca delinear um lugar de reexistência para a obra poética da mestra negra Anicide Toledo, cantora e compositora da manifestação cultural bantu conhecida por batuque de umbigada, tambu ou caiumba, presente em municípios do interior paulista como Piracicaba, Barueri, Rio Claro, Tietê e Capivari. Nascida e criada na última cidade, Anicide remodela a tradição batuqueira ao ser a primeira mulher a cantar e compor modas do batuque, numa época em que o espaço ocupado pelas batuqueiras na manifestação era somente o da dança. A partir de uma perspectiva afrocentrada (cf. ASANTE, 2009), a tese procura analisar o contexto no qual se insere o batuque de umbigada – entendido como um ‘encontro celebrativo ancestral’ – passa pela compreensão das simbologias do umbigo, caminha em direção ao lugar ocupado por homens e mulheres na manifestação até focar no corpo-documento (cf. NASCIMENTO, 1989), na voz e na palavra cantada por Anicide Toledo. Ao destacar a atuação da mestra, procura-se entender como se evidencia a matripotência no batuque de umbigada paulista, imbricada ao fazer comunitário bantu reterritorializado em solo brasileiro por africanas e africanos transmigrados. Tecendo conceitos de percepções pan-africanistas, articulamo-nos à proposta teórica do Mulherismo Africana, noção apresentada pela professora afro-americana Clenora Hudson-Weems (2020) para contestar as concepções de gênero ocidentais. Também é apresentado um cancioneiro com aproximadamente 70 modas feitas pela mestra Anicide ao longo de mais de meio século de experiência no batuque e uma série de partituras das canções. O bojo teórico orientador das discussões encontra seu principal sul nas obras de Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, Bunseki Fu-Kiau, Cheikh Anta Diop, Maria Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, entre outros articuladores e articuladoras, trazendo à tona cosmogonias africanas, traçando linhas e formas de dizer decoloniais.
Abstract: The research work here present seeks a place of reexistence for the poetic work of woman black Anicide Toledo, singer and composer of the bantu cultural manifestation known as Batuque de Umbigada, Tambu or Caiumba, present in cities in the interior of São Paulo as Piracicaba, Barueri, Rio Claro, Tietê and Capivari. Born and created in the last city, master Anicide remodeled the batuqueira tradition because to be first woman to sing and compose 'modas' of batuque, at a time when the space occupied by the women in the manifestation was only the dance. From the Afrocentric Studies Perspective (ASANTE, 2009), the thesis seeks to analyze the context which manifestation Batuque de Umbigada is inserted - understood as 'Ancestral Celebratory Encounter' - goes through the understanding of the navel symbologies, walks towards the place occupied by men and women in the manifestation until focusing on the document-body (NASCIMENTO, 1989), voice and word sung by master Anicide Toledo. By highlighting the performance of the master, we seeks to understand how the matripotence is evidenced in umbigada's batuque, imbricated with ways of living bantu reterritorialized in brazilian soil by african people. With concepts of Pan-Africanist perceptions, we articulate the theoretical proposal of the Africana Womanism, a teoric of african-american teacher Clenora Hudson-Weems (2020) to challenge western genre conceptions. A collection of songs is also presented with approximately 70 ‘modas’ made by Anicide over more than half a century of experience in batuque, more a series of sheet music. The theoretical guiding bulge of the discussions finds its main south in the works of Oyèrónkẹ Oyěwùmí, Bunseki Fu-Kiau, Cheikh Anta Diop, Maria Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, among other articulators and articulators, bringing African cosmogony, tracing decoloniality lines.
Palavras-chave: Anicide Toledo
Batuque de Umbigada
palavra cantada
matripotência
Mulherismo Africana
Batuque de Umbigada,
sung word
matripotency
Afrikana Womanism
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICA::COMPOSICAO MUSICAL
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Assunto: Literatura
Palavra cantada (Grupo de artistas)
Cantoras negras
Compositoras
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Estudos Literários
Referência: FARIA, Lorena. Corpos e vozes de matripotência: a palavra cantada por Anicide Toledo do Batuque de Umbigada de Capivari-SP na cosmopercepção do mulherismo africana. 2021. 273 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.580.
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.580
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32927
Data de defesa: 20-Set-2021
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