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dc.creatorSabino, Elaine Favaro Pipi-
dc.date.accessioned2021-10-14T18:51:54Z-
dc.date.available2021-10-14T18:51:54Z-
dc.date.issued2019-09-02-
dc.identifier.citationSABINO, Elaine Fávaro Pipi. Detecção de assimetria de temperatura nas mãos de pacientes com hanseníase e contatos assintomáticos por termografia infravermelha indicando disfunção autonômica periférica. 2019. 114 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, 2019. DOI: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5546.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32871-
dc.description.abstractIntroduction: Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae and is one of the most common causes of nontraumatic peripheral neuropathy worldwide. M. leprae affects nerve fibers that primarily affect thermal sensitivity followed by tactile sensitivity. One tools that has been used to evaluate body surface temperature alterations is infrared (IR) thermography. Thermographic images have been used to study diseases that cause surface temperature modification due to clinical abnormalities, such as peripheral autonomic neuropathy. Objective: the aim of present study was to use IR thermography to identify asymmetric temperature between both hands in leprosy patients and asymptomatic leprosy contacts. Material and Methods: It is a cross-sectional study with 48 leprosy patients (16 bordeline tuberculoid (BT), 10 mid-bordeline (BB), 10 bordeline lepromatous (BL) and 12 lepromatous (LL)), 66 asymptomatic contacts soropositive for anti-glycolipid-phenolic-1 (anti-PGL-I), 55 asymptomatic contacts seronegative (anti-PGL-I) and 23 healthy subjects. Skin temperature was measured by the FLIR® T420 IR camera in ten regions of interest (ROIs) in each hand at controlled room temperature. The Semmes-Weinstein monofilament sensory test was used to assess the loss of skin sensitivity and the voluntary muscle strength test to assess muscle strength loss was performed in all groups. Results: The presence of 3 or more points with hand asymmetry was not observed in healthy subjects. However, it was observed in 43.7% (26/48) of leprosy patients, with 37.5% (06/16) of BT, 40.0% (04/10) of BB, 40% (04/04). 10) LB and 58.4% (07/12) of LL, in 65.1% of seropositive contacts and 50.9% of seronegative contacts. The odds ratios of all groups presenting temperature asymmetry when compared with healthy subjects were: 5.7-fold chance for BT, 10.5-fold chance for BB, 6.7-fold chance for BL, and 13.5-fold chance for LL. However, seropositive contacts showed 26.1-fold chance to develop asymmetric temperature and seronegative contacts presented 9.6-fold than healthy. Regarding the patients who presented more chance to develop autonomic dysfunction than sensory and motor neural impairment, it was demonstrated that BT patients presented 25-fold more chance (p <0.05). However, other clinical forms were not statistically significant. Seropositive and seronegative contacts showed a high proportion of peripheral autonomic impairment detected by IR thermography when compared with sensory loss detected by monofilaments (p <0.05). Conclusion: The study highlights that IR thermography may detected temperature asymmetric in the hands of leprosy patients and asymptomatic seropositive and seronegative contacts, indicating peripheral autonomic dysfunction related to early neural impairment in this disease.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMycobacterium lepraept_BR
dc.subjectneuropatia periféricapt_BR
dc.subjecttermografiapt_BR
dc.subjectmicrocirculaçãopt_BR
dc.subjectdisfunção autonômica periféricapt_BR
dc.subjectcontatospt_BR
dc.titleDetecção de assimetria de temperatura nas mãos de pacientes com hanseníase e contatos assintomáticos por termografia infravermelha indicando disfunção autonômica periféricapt_BR
dc.title.alternativeDetection of temperature asymmetry in hands of leprosy patients and asymptomatic contacts by infrared thermography indicating peripheral autonomic dysfunctionpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Goulart, Isabela Maria Bernardes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7482509894855417pt_BR
dc.contributor.referee1Lugão, Helena Barbosa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3886449737475522pt_BR
dc.contributor.referee2Maia, Yara Cristina de Paiva-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2102993403919035pt_BR
dc.contributor.referee3Garbino, José Antônio-
dc.contributor.referee4Santos, Diogo Fernandes dos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2598282475781316pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae sendo uma das causas mais comuns de neuropatia periférica não traumática em todo o mundo. O M. leprae afeta fibras nervosas que acometem primeiramente a sensibilidade térmica seguida da sensibilidade tátil. Um recurso que tem sido usado para avaliar a alteração da temperatura na superfície do corpo é a termografia por infravermelho (IR). As imagens obtidas com a câmera termográfica têm sido usadas no estudo de doenças que causam modificação de temperatura superficial decorrente de anormalidades clínicas, como a neuropatia autonômica periférica. Objetivo: Detectar a assimetria de temperatura nas mãos de pacientes com hanseníase e contatos assintomáticos por termografia infravermelha. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com 48 pacientes de hanseníase (16 dimorfo tuberculóide, 10 dimorfo dimorfo, 10 dimorfo virchowiano e 12 virchowiano), 66 contatos assintomáticos soropositivos para anti-glicolipídeo-fenólico-1 (anti-PGL-I), 55 contatos assintomáticos soronegativos (anti-PGL-I) e 23 indivíduos saudáveis. A temperatura da pele foi medida pela câmera FLIR® T420 IR em dez regiões de interesse (ROIs) em cada mão com temperatura ambiente controlada. O teste sensorial com monofilamentos de Semmes-Weinstein foi usado para avaliar a perda da sensibilidade cutânea e o teste voluntário de força muscular para avaliar a perda de força muscular. Resultados: Artigo 1: Os indivíduos saudáveis não apresentaram três ou mais pontos de assimetria entre os dez pontos avaliados nas mãos. No entanto, foi demonstrada assimetria de temperature em 25,0% (12/48) dos pacientes com hanseníase, sendo 18,7% (03/16) da BT, 40,0% (04/10) do BB, 20% (02/10) do BL e 25,0 % (03/12) do LL. Artigo 2: 4,2% (01/23) de indivíduos saudáveis apresentaram assimetria de temperatura em dois ou mais pontos das mãos entre os dez pontos avaliados. Em relação aos grupos de contatos assintomáticos, 81,8% (54/66) dos soropositivos e 60,0% (33/55) dos soronegativos apresentaram assimetria de temperatura em mãos. A razão de chances dos grupos apresentarem assimetria em relação aos sujeitos saudáveis foram: 99 vezes mais chances de apresentar assimetria de temperatura e os soronegativos 33 vezes. Quando comparado contatos soropositivos e soronegativos, o primeiro grupo apresentou 3 vezes mais chances de apresetar assimetria. Comparando as três avaliações demonstradas, pode-se observar que os pacientes com a forma clínica DT apresentaram 25 vezes mais chance de desenvolver comprometimento neural autonômico em relação ao comprometimento sensitivo e ao motor (p<0.05), as demais formas clínicas não apresentaram significância estatística. Além disso, os contatos soropositivos e os soronegativos apresentaram alta proporção de acometimento autonômico periférico detectado pela termografia quando comparado com a perda sensorial detectada pelos monofilamentos de Semmes-Weinstein (p<0.05). Conclusão: O estudo ressalta que a termografia por infravermelho pode detectar assimetria de temperatura nas mãos de pacientes com hanseníase e contatos assintomáticos soropositivos e soronegativos, indicando disfunção autonômica periférica relacionada ao comprometimento neural precoce nessa doença.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration114pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5546pt_BR
dc.crossref.doibatchid17823360-b85e-457c-9e82-7fd29531f157-
dc.subject.autorizadoCiências médicaspt_BR
dc.description.embargo2021-10-04-
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