Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32818
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorTiago, Liliane Marques de Pinho-
dc.date.accessioned2021-10-01T14:26:38Z-
dc.date.available2021-10-01T14:26:38Z-
dc.date.issued2021-07-20-
dc.identifier.citationTIAGO, Liliane Marques de Pinho. Mapeamento termográfico como instrumento de avaliação da dor neuropática em mãos e pés de pacientes com hanseníase. 2021. 163 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.488.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32818-
dc.description.abstractIntroduction: Leprosy is an infectious disease that mainly affects the skin and peripheral nerves, although curable and of a well-defined cause, is still a public health problem in many countries. It is characterized by chronic evolution, having as etiological agent the Mycobacterium leprae. Leprosy peripheral neuropathy leads to changes in motor, sensory and autonomic neural function, and neuropathic pain (NP) is one of the main complications. The management of NP is challenging and involves clinical criteria and neurological tests. Infrared thermography (IRT) has been shown to be effective in evaluating peripheral autonomic function, detecting changes in the flow of cutaneous microcirculation in painful syndromes. Objective: This study aimed to evaluate the function of fine fibers by mapping the temperature of hands and feet of patients with NP. Material and methods: This transversal study evaluated 29 leprosy patients with neuropathic pain (PWP), 26 patients without pain leprosy (PNP) and 20 healthy individuals as a control group. For quantitative evaluation of temperature, regions of interest were defined, 24 in the hands, 17 in the feet and neural areas of the ulnar, radial, median, tibial and fibular nerves. The research subjects were submitted to cold stress test (CST) and thermal images of hands and feet were captured with FLIR camera® T420 IR, before and after the test. Heart rate and blood pressure were also evaluated before, during and after the test. The instruments used in the evaluation of NP were visual analog pain scaleand simplified neurological evaluation. Electroneuromyography (ENMG) was performed to complement the neurological evaluation. Results: The prevalence of NP in this study was 52.7%. In the PWP group, 93.1% of patients reported moderate to severe chronic pain. The most frequent DN4 items in the PWP group were numbness (86.2%), tingling (86.2%) and electric shocks (82.7%). Type 1 reactional episodes were significant in the PWP group (p=0.02). The control group presented higher pain intensity during CST (p=0.006). In the PWP and PNP groups, 86.3% (46/55) of the patients had a predominance of multiple mononeuropathy in the ENMG, 80% (44/55) presented sensory loss and 69.1% (38/55) had some degree of disability. Before CST, the PWP and PNP groups presented significant temperature asymmetry in almost all points evaluated in the hands, except in two palm points and one dorsal point. And in the feet, they presented significant asymmetry in all points, indicating a greater involvement of the lower limbs (p<0.05). After CST, there was temperature asymmetry during thermal recovery in the neural areas of the median nerves (p = 0.008) in the PWP group and in the neural areas of the ulnar, radial, and median nerves (p <0.05) in the PNP group. Only the PWP group did not present a reduction in mean temperature in the tibial and fibular neural areas after CST. The three study groups showed positive cardiac response during CST. Conclusion: Thermal mapping confirmed the asymmetric pattern of leprosy neuropathy, indicating a change in the function of the autonomic nervous system and showing a useful method in the approach to patient with pain.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectHanseníasept_BR
dc.subjectDorpt_BR
dc.subjectNervos periféricospt_BR
dc.subjectTermografiapt_BR
dc.subjectNeuropatia de fibras finaspt_BR
dc.subjectLeprosypt_BR
dc.subjectPainpt_BR
dc.subjectPeripheral nervespt_BR
dc.subjectThermographypt_BR
dc.subjectSmall Fiber Neuropathypt_BR
dc.titleMapeamento termográfico como instrumento de avaliação da dor neuropática em mãos e pés de pacientes com hanseníasept_BR
dc.title.alternativeThermographic mapping as an instrument for the assessment of neuropathic pain in hands and feet of leprosy patientspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Goulart, Isabela Maria Bernardes-
dc.contributor.referee1Silva, Robson Sabino da-
dc.contributor.referee2Lotufo, Celina Monteiro da Cruz-
dc.contributor.referee3Garbino, José Antônio-
dc.contributor.referee4Lugão, Helena Barbosa-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.dopt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A hanseníase é uma doença infecciosa que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, embora curável e de causa bem definida, ainda é um problema de saúde pública em muitos países. É caracterizada por evolução crônica, tendo como agente etiológico o Mycobacterium leprae. A neuropatia periférica hansênica causa alterações na função neural motora, sensitiva e autonômica, sendo a dor neuropática (DN) uma das principais complicações. O manejo da DN é desafiador e envolve critérios clínicos e testes neurológicos. A termografia infravermelha (TIV) tem se mostrado eficaz na avaliação da função autonômica periférica, detectando alterações no fluxo da microcirculação cutânea em síndromes dolorosas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a função das fibras finas através do mapeamento da temperatura de mãos e pés de pacientes com DN. Material e métodos: Este estudo transversal avaliou 29 pacientes com hanseníase com dor neuropática (PWP), 26 pacientes com hanseníase sem dor (PNP) e 20 indivíduos saudáveis como grupo controle. Para avaliação quantitativa da temperatura foram definidas regiões de interesse, sendo 24 nas mãos, 17 nos pés e as áreas neurais dos nervos ulnares, radiais, medianos, tibiais e fibulares. Os sujeitos da pesquisa foram submetidos ao teste de estresse ao frio (CST) e imagens térmicas de mãos e pés foram capturadas com câmera FLIR® T420 IR, antes e após o teste. A frequência cardíaca e a pressão arterial também foram avaliadas antes, durante e após o teste. Os instrumentos utilizados na avaliação da DN foram: escala visual analógica de dor, questionário Douleur Neuropathique en 4 questions (DN4) e avaliação neurológica simplificada. A eletroneuromiografia (ENMG) foi realizada para complementar a avaliação neurológica. Resultados: A prevalência de DN nesse estudo foi de 52.7%. No grupo PWP, 93.1% dos pacientes referiram dor crônica de intensidade moderada a intensa. Os itens DN4 mais frequentes no grupo PWP foram dormência (86,2%), formigamento (86,2%) e choques elétricos (82,7%). Os episódios reacionais do tipo 1 foram significativamente mais frequentes no grupo PWP em comparação ao PNP (p=0.02). O grupo controle apresentou maior intensidade de dor durante o CST (p=0.006). Nos grupos PWP e PNP, 86.3% (46/55) dos pacientes apresentaram predomínio de mononeuropatia múltipla na ENMG, 80% (44/55) apresentaram perda sensitiva e 69.1% (38/55) apresentaram algum grau de incapacidade. Antes do CST, os grupos PWP e PNP apresentaram assimetria de temperatura significativa em quase todos os pontos avaliados nas mãos, exceto em dois pontos palmares e um ponto dorsal. E nos pés, apresentaram assimetria significativa em todos os pontos, indicando um maior envolvimento dos membros inferiores (p<0.05). Após o CST, houve assimetria de temperatura durante a recuperação térmica nas áreas neurais dos nervos medianos (p = 0,008) no grupo PWP e nas áreas neurais dos nervos ulnar, radial e mediano (p <0,05) no grupo PNP. Somente o grupo PWP não apresentou redução na temperatura média nas áreas neurais do tibial e fibular, após o CST. Os três grupos do estudo apresentaram resposta cardíaca positiva durante a CST. Conclusão: o mapeamento térmico confirmou o padrão assimétrico da neuropatia hansênica, indicando uma alteração na função do sistema nervoso autônomo e se mostrando um método útil na abordagem do paciente com dor.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration163pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.488pt_BR
dc.orcid.putcode100877668-
dc.crossref.doibatchida99b0b76-8445-4e6d-b3c7-4ec24d863aff-
dc.description.embargo2023-07-20-
Appears in Collections:TESE - Ciências da Saúde

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
MapeamentoTermograficoInstrumento.pdfTese4.22 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons