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dc.creatorDias, Daniel Senna-
dc.date.accessioned2021-09-29T20:03:30Z-
dc.date.available2021-09-29T20:03:30Z-
dc.date.issued2021-09-27-
dc.identifier.citationDIAS, Daniel Senna. Desindustrialização no novo padrão de reprodução do capital latino-americano. 2021.107 f. Dissertação (mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.440pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32804-
dc.description.abstractAfter nearly half a century of industrialization, Latin America remains a primary exporter. Many economic theories sought to explain the current situation of economic stagnation with deindustrialization, in our opinion, none of them managed to articulate the main problems experienced by these economies with a more totalizing perspective. According to the Marxist Theory of Dependence, the transformations that took place in the Latin American periphery followed the course of maintaining the dependent condition, which is defined as the situation of subordination between nations in the historically constructed economic sphere. Dependence shapes the economic structures of the periphery within an external and internal dialectic, external changes in the world economy, when internalized, reproduce a unique capitalism. To understand this type of suis generis capitalism, we use a category at an intermediate level of abstraction between the world economy (totalizing) and the Latin American social and economic formations, called the capital reproduction pattern. In contemporary capitalism, fictitious capital takes control of capital accumulation, making everything subordinate to its logic. The pattern of reproduction of Latin American capital, in addition to being primary exporter and specialized, is also a platform for fictitious and financial valuation. In this sense, we defend the hypothesis that there is a symbiotic relationship between financialization with the reprimarization of the export agenda and deindustrialization. We confirm this through an analysis of qualitative data on exports and imports and data on the ongoing deindustrialization in Brazil and, subsequently, an investigation on the balance of payments in Argentina, Brazil and Mexico, especially the financial account. We end with an explanation of the significant increase in public debt, which leads to a loss of policy autonomy. Finally, the configuration of financialized capitalism, together with the unequal and combined integration in the world market between imperialist and dependent countries, shapes a pattern of reproduction of capital whose consequence is the deindustrialization of the periphery.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAmérica Latinapt_BR
dc.subjectPadrão de reprodução do capitalpt_BR
dc.subjectDesindustrializaçãopt_BR
dc.subjectFinannceirizaçãopt_BR
dc.subjectLatin Americapt_BR
dc.subjectCapital reproduction patternpt_BR
dc.subjectDeindustrializationpt_BR
dc.subjectFinancializationpt_BR
dc.titleDesindustrialização no novo padrão de reprodução do capital latino-americanopt_BR
dc.title.alternativeDeindustrialization and the new pattern of reproduction of Latin American capitalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Amaral, Marisa-
dc.contributor.advisor1Almeida Filho, Niemeyer-
dc.contributor.referee1Nascimento, Carlos Alves do-
dc.contributor.referee2Corrêa, Hugo Figueira de Souza-
dc.creator.Lattes3590685512457734pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoApós quase meio século de industrialização, a América Latina permanece como primário-exportadora. Muitas teorias econômicas buscaram explicar a situação atual de estagnação econômica com desindustrialização. Ao nosso julgo, nenhuma delas conseguiu articular os principais problemas vividos por essas economias, com uma perspectiva mais totalizadora, que embarcasse toda a complexidade do tema. Segundo a Teoria Marxista da dependência, as transformações ocorridas na periferia latino-americana ao longo da história do capitalismo seguiram o curso de manter a sua condição dependente, definida como uma situação de subordinação entre nações no âmbito econômico, construída historicamente. A dependência molda as estruturas econômicas da periferia dentro de uma dialética externo e interno. As mudanças externas na economia mundial, quando internalizadas, reproduzem um capitalismo único. Para compreender esse tipo de capitalismo suis generis, utilizamos uma categoria em um nível de abstração intermediário entre a economia mundial e as formações econômico-sociais latino-americanas, chamada de o padrão de reprodução do capital. No capitalismo contemporâneo, o capital fictício assume a cabine de controle da acumulação de capital, tornando tudo subordinado a sua lógica. O padrão de reprodução do capital da América Latina, além de ser primário-exportador e especializado, também constitui-se como uma plataforma de valorização fictícia e financeira. Nesse sentido, defendemos a hipótese de que há uma relação de simbiose entre a financeirização com a reprimarização da pauta exportadora e desindustrialização. Constatamos isso através de uma análise de dados qualitativa das exportações e importações e de dados sobre a desindustrialização em curso no Brasil e, posteriormente, com uma investigação sobre a balança de pagamentos de Argentina, Brasil e México, sobretudo a conta financeira. Finalizamos com a exposição do aumento significativo da dívida pública dessas três economias, o que, por sua vez, nos mostrou uma perda de autonomia de política. Enfim, a configuração do capitalismo financeirizado, juntamente com a integração desigual e combinada no mercado mundial entre países imperialistas e dependentes, molda um padrão de reprodução do capital cujo a consequência é a desindustrialização da periferia.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Economiapt_BR
dc.sizeorduration107pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.440pt_BR
dc.crossref.doibatchida99b0b76-8445-4e6d-b3c7-4ec24d863aff-
dc.subject.autorizadoEconomiapt_BR
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