Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32789
ORCID:  http://orcid.org/0000-0001-7171-6899
Tipo de documento: Tese
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Postmodern Gothic: Parodying Gothic Fiction in Adele Griffin's Tighter, Daniel Levine's Hyde, and Jeanette Winterson's Frankissstein: A Love Story
Título (s) alternativo (s): Gótico Pós-Moderno: Parodiando a Ficção Gótica em Tighter, de Adele Griffin, Hyde, de Daniel Levine, e Frankissstein: A Love Story, de Jeanette Winterson
Autor: Copati, Guilherme Augusto Duarte
Primer orientador: Sylvestre, Fernanda Aquino
Primer coorientador: Knickerbocker, Dale Francis
Primer miembro de la banca: Nogueira, Adelaine LaGuardia
Segundo miembro de la banca: Silva, Alexander Meireles da
Tercer miembro de la banca: Costa, Cynthia Beatrice
Cuarto miembro de la banca: Benfatti, Flávia Andréa Rodrigues
Resumen: In light of the critical reading of Adele Griffin’s novel Tighter, Daniel Levine’s novel Hyde, and Jeanette Winterson’s novel Frankissstein: A Love Story, this thesis affirms that the postmodern gothic can be defined as a practice of postmodern parodic play on the gothic genre. Building primarily on the theoretical approaches to gothic, parody and postmodernism epitomized in the works of Botting (1996), França (2017), Hutcheon (2002, 2004, 2010, 2013), and Punter (1996a, 1996b), postmodern gothic novels such as the ones examined here will be defined as fictional “textworks” in which the formal, pragmatic and discursive dimensions of parody conflate to give rise to complex and sophisticated revisions of the literary and historical past. By means of that practice, specific gothic novels and novellas of tradition — respectively, Henry James’s The Turn of the Screw, Robert Louis Stevenson’s The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, and Mary Shelley’s Frankenstein, or The Modern Prometheus — and the general narrative conventions of gothic fiction — the exploration of the locus horribilis, the ghostly presentification of the past, and/or the monster in order to elicit fear — are paradoxically repeated with difference so as to emphasize each novel’s ironic inversion and critical appropriation of tradition. This thesis argues that this metafictional strategy is paradoxically meant, in the postmodern novels under study, as a discursive instrument to revise and criticize from an ex-centric distance the latent ideological assumptions that inform their targeted texts, as well as how they are involved in the production of effects of terror. In doing so, these parodic “textworks” draw attention to the continuing centrality of those ideological assumptions in the structuring of twenty-first century cultures and anxieties, while paradoxically reinstating the formally parodic into the world through attention to contextual conditions of textual production. In Adele Griffin’s Tighter, the diegetic and formal similarities and distinctions between parodic and parodied texts will be examined with particular attention to the parodic novel’s playful and ironic inversion of the ways in which the conventions of the locus horribilis and the supernatural are activated in The Turn of the Screw. The pragmatic range of parodic intent displayed in Tighter will likewise be discussed in terms of the novel’s paradoxical reenactment and transgression of the stylistic strategies which contribute to creating effects of ambiguity in both The Turn of the Screw and its parodic trans-contextualization. Parody will also be suggested to be the paradoxical means by which Griffin manages to unearth from her source material a number of carefully concealed ideological preconceptions relating to the family, and subsequently turn them into the main story of her own novel. As a result of that agenda, the assorted effects of terror expected of the conventions of the gothic genre are parodically established and transgressed to mark parody’s ideological dependence and differentiation from concealed assumptions in the background material. In Daniel Levine’s Hyde, the gothic convention of the Doppelgänger will be shown to be both installed and subverted in order to give shape to the novel’s ironic inversion of The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde. This metafictional strategy, which demands continuing engagement from the reader in order to be actualized, is paradoxically meant as a discursive instrument to revise and criticize from an ex-centric distance several latent ideological assumptions that inform its targeted text, including the monstrosity of Edward Hyde, the actualization of truth claims, the problem of identity as a fractured construct, and homophobic persecution. In Jeanette Winterson’s Frankissstein: A Love Story, the gothic conventions of the ghostly visitation of the past, the locus horribilis, and the monster will be addressed for being both used and abused in order to give shape to the novel’s ironic inversion of Frankenstein. This metafictional strategy will in turn prove instrumental in paradoxically revising and criticizing from an ex-centric distance several latent ideological assumptions that inform its targeted text, including the gothic tradition, sexual politics, gender identities, history, the future of science, and the making of monstrosity. Those problems, which are nested both in gothic fiction and in Western liberal humanism as a whole, are examined critically, while the parodic “textwork” draws attention to their continuing centrality as a source of cultural anxiety and terror in the twenty-first century. For all of that, all three postmodern novels examined here qualify as postmodern gothic novels in the terms that comprise our hypothesis. This thesis will be defended with recourse to the studies of Allan Lloyd Smith (1996), Allué (1999), Andrew Smith (2013), Barthes (1977), Beville (2009), Botting (1996, 2002, 2008), Castle (1995), França (2017), Genette (1997), Helyer (2006), Hutcheon (2002, 2004, 2010, 2013), Huyssen (1986), Jameson (1991), Kristeva (1980), Lévy (2004), Nash (2004), Punter (1996a, 1996b), Punter and Byron (2007), Sedgwick (1986), Stamenkovic (2016), and Truffin (2009).
Abstract: À luz da leitura crítica dos romances Tighter, de Adele Griffin, Hyde, de Daniel Levine, e Frankissstein: A Love Story, de Jeanette Winterson, esta tese afirma que o gótico pós-moderno é uma prática de reelaboração paródica pós-moderna do gênero gótico. Tendo como pressupostos fundamentais as abordagens teóricas sobre o gótico, a paródia e o pós-modernismo sintetizadas nas obras de Botting (1996), França (2017), Hutcheon (2002, 2004, 2010, 2013) e Punter (1996a, 1996b), romances góticos pós-modernos como os examinados neste trabalho serão definidos como “textworks” ficcionais nos quais as dimensões formal, pragmática e discursiva da paródia se fundem para dar origem a revisões complexas e sofisticadas do passado literário e histórico. Por meio dessa prática, certos romances e novelas pertencentes à tradição do gótico — respectivamente, The Turn of the Screw, de Henry James, The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, e Frankenstein, or The Modern Prometheus, de Mary Shelley —, bem como as convenções narrativas da ficção gótica — o locus horribilis, a presença fantasmagórica do passado e/ou o monstro — são paradoxalmente repetidos com diferença, de modo a enfatizar um típico jogo pós-moderno de inversão irônica e/ou trans-contextualização paródica. Esta tese argumenta que tal estratégia metaficcional é paradoxalmente empregada com vias à revisão crítica, a partir de uma distância ex-cêntrica, de pressupostos ideológicos latentes que informam os textos-alvo. Por meio dessa estratégia, os textos góticos paródicos chamam atenção para a contínua centralidade de suposições ideológicas na estruturação das culturas e ansiedades do século vinte e um, enquanto, paradoxalmente, instauram o aspecto formalmente paródico no mundo das relações socioculturais por meio da atenção dada às condições contextuais de produção textual. Em Tighter, de Adele Griffin, as semelhanças e distinções formais entre o texto paródico e o parodiado serão examinadas com particular atenção dada à inversão lúdica e irônica das convenções do locus horribilis e do retorno sobrenatural do passado em relação a The Turn of the Screw. A gama pragmática de intenção paródica exibida em Tighter será também discutida em termos da transgressão das estratégias estilísticas que contribuem para os famosos efeitos de ambiguidade do texto-alvo. A paródia também será sugerida como o meio paradoxal pelo qual Griffin focaliza uma série de suposições ideológicas relacionados à família, cuidadosamente ocultadas em The Turn of the Screw, para subsequentemente transformá-las na história principal de seu romance pós-moderno. Em relação a Hyde, de Daniel Levine, serão discutidos os modos como a convenção gótica do Doppelgänger é instalada e subvertida para dar forma à irônica inversão pós-moderna de The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde. Essa estratégia metaficcional, que exige envolvimento contínuo do leitor para ser atualizada, é paradoxalmente concebida como um instrumento discursivo para revisar e criticar a partir de uma distância ex-cêntrica uma série de pressupostos ideológicos latentes que informam o texto-alvo, incluindo a monstruosidade de Edward Hyde, a reivindicação de verdades fundamentais, o problema da identidade como uma construção fragmentada e a perseguição homofóbica. Em relação a Frankissstein: A Love Story, de Jeanette Winterson, observaremos como as convenções góticas da presença fantasmagórica do passado, do locus horribilis e do monstro são usados ​​e abusados ​​para dar forma à irônica inversão de Frankenstein. Tal estratégia metaficcional é paradoxalmente concebida como um instrumento discursivo para revisar e criticar a partir de uma distância ex-cêntrica vários pressupostos ideológicos latentes que informam o texto-alvo, incluindo a formação da tradição gótica, políticas sexuais e de gênero, a história como discurso, o futuro da ciência à luz do pós-humanismo e a feitura da monstruosidade. Esses problemas, que estão aninhados tanto na ficção gótica quanto na tradição ocidental do humanismo liberal como um todo, são examinados criticamente, já que o “textwork” paródico revela a permanência destes como fontes perenes de ansiedade cultural contemporânea. Por tudo isso, todos os três romances em apreço se qualificam como romances góticos pós-moderno nos termos que compõem nossa hipótese. Esta tese será defendida com recurso aos estudos de Allan Lloyd Smith (1996), Allué (1999), Andrew Smith (2013), Barthes (1977), Beville (2009), Botting (1996, 2002, 2008), Castle (1995), França (2017), Genette (1997), Helyer (2006), Hutcheon (2002, 2004, 2010, 2013), Huyssen (1986), Jameson (1991), Kristeva (1980), Lévy (2004), Nash (2004), Punter (1996a, 1996b), Punter e Byron (2007), Sedgwick (1986), Stamenkovic (2016) e Truffin (2009).
Palabras clave: Gothic
Gótico
Postmodernism
Pós-modernismo
Parody
Paródia
Área (s) del CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Tema: Linguística
Literatura
Ficção gótica (Gênero literário)
Idioma: eng
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Estudos Literários
Cita: COPATI, Guilherme Augusto Duarte. Postmodern gothic: parodying gothic fiction in Adele Griffin's Tighter, Daniel Levine's Hyde, and Jeanette Winterson's Frankissstein: A Love Story. 2021. 206 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.503.
Identificador del documento: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.503
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32789
Fecha de defensa: 30-ago-2021
Aparece en las colecciones:TESE - Estudos Literários

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