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dc.creatorOliveira, Lívia Maria de-
dc.date.accessioned2021-06-18T11:45:40Z-
dc.date.available2021-06-18T11:45:40Z-
dc.date.issued2021-05-26-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Lívia Maria de. Negociando a narrativa da madrasta: novas perspectivas para a vilã dos contos de fadas. 2021. 245 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5511pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32055-
dc.description.abstractFairy tales are configured as magical constructions of the world that permeate the centuries. In contemporary times, there is an intertextual movement to re-read these narratives that retakes the past under the concept of “re-vision”, proposed by Adrienne Rich (1985), betting on the need to deconstruct, reorganize and transform fairy tales, based on tradition. In this sense, contemporary revisionism, dialoguing with postmodernity, sheds light on perspectives that are outside the homogenizing system, demonstrating that these stories do not need to be as they always were and their meanings do not need to be unique, immutable or crystallized. As metaphors of an era, for a long time, these narratives established places for female characters. With the institutionalization of fairy tales as a literary genre, the stepmother started to occupy the negative feminine pole, being the counterpoint that validates the maternal ideal of kindness and fighting, within a new marriage, against her stepdaughter. Stepmother and stepdaughter are characters that build a relationship of power, being mutual influences for the development of the narrative. But why is the stepmother vilified and why does she have only the antagonist role in tradition? These initial questions led us to the development of this thesis, which tries to negotiate the narrative of the stepmother, based on reinterpretations of the traditional tale of Snow White. Reflecting the contemporary need to bring explanations about the stepmother's past in order to justify her villainy, we analyzed “The Snow Child”, by Angela Carter, “Snow Night”, by Barbara G. Walker, “The dead Queen”, by Robert Coover, Girls made of Snow and Glass, by Melissa Bashardoust, Fairest of All: A Tale of the Wicked Queen, by Serena Valentino; and Once upon a time, by Adam Horowitz and Edward Kitsis. Through these narratives, we defend the hypothesis that the search for the origin of the stepmother's evil is a fiction that does not impoverish the enigma, that is born and is consolidated in the fact of never saying everything, and we elaborated the concept of “origin-memory”, associating it with the transformation of the villainous stepmother into a postmodern anti-heroine.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectContos de fadaspt_BR
dc.subjectRevisionismo contemporâneopt_BR
dc.subjectMadrastapt_BR
dc.subjectBranca de Nevept_BR
dc.subjectVilaniapt_BR
dc.subjectOrigem do malpt_BR
dc.subjectFairy talespt_BR
dc.subjectContemporary revisionismpt_BR
dc.subjectStepmotherpt_BR
dc.subjectSnow Whitept_BR
dc.subjectVillainypt_BR
dc.subjectOrigin of evilpt_BR
dc.subjectCuentos de hadaspt_BR
dc.subjectRevisionismo contemporáneopt_BR
dc.subjectMadrastrapt_BR
dc.subjectBlancanievespt_BR
dc.subjectVillaníapt_BR
dc.subjectOrigen del malpt_BR
dc.titleNegociando a narrativa da madrasta: novas perspectivas para a vilã dos contos de fadaspt_BR
dc.title.alternativeNegotiating the stepmother's narrative: new perspectives for the fairy tale villainpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Sylvestre, Fernanda Aquino-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7263180497540978pt_BR
dc.contributor.referee1Volobuef, Karin-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4419893059731337pt_BR
dc.contributor.referee2Mariz, Josilene Pinheiro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4945243844289619pt_BR
dc.contributor.referee3Costa, Cynthia Beatrice-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4559061442633545pt_BR
dc.contributor.referee4Pereira, Kenia Maria de Almeida-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6565924641557935pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5349536464562781pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoOs contos de fadas se configuram como construções mágicas do mundo que permeiam os séculos. Na contemporaneidade, há um movimento intertextual de releitura dessas narrativas maravilhosas que retoma o passado sob o conceito de “re-visão”, proposto por Adrienne Rich (1985), apostando na necessidade de desconstruir, reorganizar e transformar os contos de fadas, tendo por base a tradição. Nesse sentido, o revisionismo contemporâneo, dialogando com a pós-modernidade, lança luz para perspectivas que estão fora do sistema homogeneizante, demonstrando que essas histórias não precisam ser como sempre foram e seus significados não necessitam ser únicos, imutáveis ou cristalizados. Como metáforas de uma época, por muito tempo, os contos de fadas estabeleceram os lugares para as personagens femininas. Com a institucionalização dos contos de fadas enquanto gênero literário, a madrasta passa a ocupar o polo feminino negativo, sendo o contraponto que valida o ideal materno de bondade e lutando, dentro de um novo casamento, contra a enteada. Madrasta e enteada são caracterizadas como personagens que constroem uma relação de poder, sendo influências mútuas para o desenrolar da narrativa. Mas por que a madrasta é vilipendiada e cabe a ela, na tradição, apenas o papel de antagonista? Esse questionamento inicial nos levou ao desenvolvimento dessa tese, que tenta negociar a narrativa da madrasta, a partir de releituras do tradicional conto de Branca de Neve. Refletindo a necessidade contemporânea de trazer explicações em relação ao passado da madrasta a fim de justificar sua vilania, analisamos “The Snow Child”, de Angela Carter, “Snow Night”, de Barbara G. Walker, “The dead Queen”, de Robert Coover, Garotas de Neve e Vidro, de Melissa Bashardoust, A Mais Bela de Todas - A História da Rainha Má, de Serena Valentino; e o seriado ficcional Once upon a time, de Adam Horowitz e Edward Kitsis. Por meio dessas narrativas, defendemos a hipótese de que a busca da origem do mal da madrasta é uma ficção que não empobrece o enigma, que nasce e se consolida no fato de nunca dizer tudo, e elaboramos o conceito de “memória-origem”, associando-o à transformação da personagem madrasta de vilã para uma anti-heroína pós-moderna.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.sizeorduration245pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURAS ESTRANGEIRAS MODERNASpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5511pt_BR
dc.orcid.putcode95739877-
dc.crossref.doibatchid101d0d86-efd5-461f-9793-ab4189c542c9-
dc.subject.autorizadoContos de fadaspt_BR
dc.subject.autorizadoMadrastaspt_BR
Appears in Collections:TESE - Estudos Literários

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