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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31789
Tipo do documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Identidade, memória e autoficção em Une si longue lettre, de Mariama Bâ |
Título(s) alternativo(s): | Identité, mémoire et auto-fiction en Une si longue lettre, de Mariama bâ |
Autor(es): | Paluma, Vânia Carolina Gonçalves |
Primeiro orientador: | Sylvestre, Fernanda Aquino |
Primeiro membro da banca: | Benfatti, Flávia Andrea Rodrigues |
Segundo membro da banca: | Pereira, Kênia Maria de Almeida |
Terceiro membro da banca: | Pinheiro-Mariz, Josilene |
Quarto membro da banca: | Andrade, Brenda Carlos de |
Resumo: | A tese intitulada “Identidade, memória e autoficção em ‘Une Si Longue Lettre’, de Mariama Bâ” teve como objetivo estudar a obra “Une si longue lettre” (1979), da autora senegalesa, sob a perspectiva de um olhar autoral feminino para a sociedade africana. As questões culturais, bem como os diversos aspectos sociais relativos à mulher, que emergem do texto de Bâ, foram analisados à luz da articulação entre a (re)construção identitária, a memorialística e a autoficção, considerando-se a possibilidade de contato entre as temáticas apresentadas e os eventos biográficos de Mariama Bâ, possível porta-voz de uma sociedade feminina senegalesa. Verificou-se, a priori, as questões sociais que emanam da obra de Bâ e apontam para um construto de identidades, seja pela ação presente da narrativa ou pelo exercício da memória, defrontando-se com a dualidade da (re)afirmação de uma identidade social tradicional e a tentativa de rompimento com esses princípios. Foi nesse contexto e diante de uma fortuna crítica referente à autora que se propôs pesquisar essa obra ainda pouco difundida no Brasil. O estudo realizado respondeu às seguintes perguntas: teria Mariama Bâ se baseado em aspectos da sua vida pessoal para a escrita de “Une si longue lettre”? A personagem Ramatoulaye poderia ser analisada como uma porta-voz de tantas outras vozes senegalesas silenciadas? A partir desses questionamentos, foram averiguadas possíveis relações entre o presente histórico e pessoal da escritora com a obra. Posteriormente à escrita do romance, a filha de Mariama Bâ, Ndiaye (2007), em “Les allés d’un destin”, em uma biografia sobre a sua mãe, apresentou aspectos da vida da autora de “Une si longue lettre”, que podem revelar pontos de contato existentes entre a biografia da escritora e a narrativa. Em outras palavras, procurou-se constatar se o romance de Mariama Bâ poderia ser lido, em certa medida, como autoficcional, que é a hipótese desta tese. |
Abstract: | La thèse intitulé "Identité, memoire et auto-fiction en "Une si longue lettre" de Mariama Bâ", a eu pour but d’étudier l’ ouvrage "Une si longue lettre" (1979), de l'auteure sénégalaise, sous la perspective d'un regard d’auteure féminine sur la société africaine. Les questions culturelles, ainsi que les différents aspects sociaux relatifs aux femmes, qui émergent dans son texte, ont été analysées selon articulation entre la (re)construction identitaire, mémorialiste et l’auto-fiction, en considérant la possibilité de contact entre les thématiques présentées et les événements biographiques de Mariama Bâ, possible porte-parole d'une société féminine sénégalaise. L’étude cherche à analyser, a priori, les questions sociales émanant de l’ouvrage ici étudiée et qui signalent par la construction d'une identité, soit par l’action présente dans le récit, soit par l’exercice de mémoire, et en confrontant avec la dualité de la (re)affirmation d'une identité sociale traditionnelle et la tentative de rompre avec ces principes. C’est dans ce contexte et face à diverses critiques par rapport à l’auteure que nous avons proposé l’analyse de cette ouvrage si riche culturellement et encore peu connue au Brésil. Appuyé sur cela, l’étude a cherché à répopndre aux questions suivantes: Mariama Bâ se serait-elle basée sur les aspects de sa vie personnelle pour écrire "Une si longue lettre"? La personnage Ramatoulaye peut être analysé seulement comme une porte-parole de tant d’autres voix sénégalaises silenciées? A partir de ces questions, on a vérifié les rapports possibles entre le présent historique et personnel de l'auteure avec l'ouvrage. Après l'écriture du roman, la fille de Mariama Bâ, Ndiaye (2007), en "Les allés d'un destin", sur la vie de sa mère, présente des aspects de la vie de l'auteur de "Une si longue lettre", qui peuvent révéler des points de contact existant entre la vie de l'écrivain et le récit. En d'autres termes, on a cherché a vérifier si le roman de Mariama Bâ pourrait être lu, dans une certaine mesure, comme de l'auto-fiction, ce qui est l'hypothèse de cette thèse. |
Palavras-chave: | Une si longue lettre Mariama Bâ Identidade Memória Autoficção Une si longue lettre. Identité Mémoire Auto-fiction |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Assunto: | Literatura |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Literários |
Referência: | PALUMA, Vânia Carolina Gonçalves. Identidade, memória e autoficção em Une si longue lettre, de Mariama Bâ. 2021. 153 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.264 |
Identificador do documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.264 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31789 |
Data de defesa: | 24-Fev-2021 |
Aparece nas coleções: | TESE - Estudos Literários |
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