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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31192
Tipo de documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Fílon de Alexandria e os sábios terapeutas do deserto: sobre a vida contemplativa |
Autor: | Alves, Reginaldo Jacinto |
Primer orientador: | Ferreira, Anselmo Tadeu |
Primer miembro de la banca: | Ferreira, Anselmo Tadeu |
Segundo miembro de la banca: | Xavier, Dennys Garcia |
Resumen: | Fílon, o notável filósofo judeu de Alexandria, fez a exegese alegórica da Torá; mesmo fazendo uso da tradução grega da Septuaginta, é provável que ele conhecia a língua de seus ancestrais. Para Fílon, Moisés representava o ideal ético e filosófico de referência e soube aproveitar a filosofia grega, especialmente a platônica, para expor suas ideias seminais sobre a teologia negativa e também o logos como realidade do mundo inteligível. A obra filônica “De vita contemplativa” relata sobre um grupo de pessoas, homens e mulheres dedicados à contemplação, leitura alegórica e à súplica. Eles viviam às margens do lago Mareotis, situado a noroeste da cidade de Alexandria. Estes terapeutas eram verdadeiros filósofos, pois cuidavam da alma e viviam de maneira simples e virtuosa. Eusébio de Cesaréia qualificou os terapeutas como os primeiros cristãos em Alexandria. Os sábios terapeutas do deserto eram verdadeiros filósofos que cuidavam do corpo e da psiquê, com suas enfermidades difíceis de curar porque eram provocadas pela busca desenfreada dos prazeres, a perturbação dos desejos, tristezas e medos, ambições, loucuras, injustiças e uma multidão de paixões e vícios. Enquanto os Terapeutas adotaram uma vida estritamente teorética ou contemplativa, por outro lado os Essênios eram vistos como um modelo de vida prática e piedosa. Segundo Fílon existem três modos de vida bem conhecidos: o teorético, o prático e o prazeroso. Destes três o contemplativo é o melhor e mais excelente. Fílon via a necessidade do deserto como um lugar pedagógico, pois tratava-se da necessidade de purificação das almas, que estavam enfermas pelos costumes das cidades. As cidades eram lugares de vício e da idolatria, e a lei necessitava de um local que fosse uma fonte de silêncio e descanso. |
Abstract: | Philo, the noted Jewish philosopher from Alexandria, made the allegorical exegesis of Torah; even using the Greek translation of the Septuagint, it is likely that he knew the language of his ancestors. For Philo, Moses represented the ethical and philosophical ideal of reference and knew how to take advantage of Greek philosophy, especially Platonic philosophy, to expose his seminal ideas about negative theology and also logos as the reality of the intelligible world. The phonic work “De vita contemplativa” reports on a group of people, men and women dedicated to contemplation, allegorical reading and supplication. They lived on the shore of Lake Mareotis, located northwest of the city of Alexandria. These therapists were true philosophers, as they took care of the soul and lived in a simple and virtuous way. Eusebius of Caesarea qualified therapists as the first Christians in Alexandria. The wise desert therapists were true philosophers who took care of the body and the psyche, with their infirmities difficult to cure because they were caused by the unbridled pursuit of pleasures, the disturbance of desires, sadness and fears, ambitions, madness, injustice and a multitude of passions and addictions. While Therapists adopted a strictly theoretical or contemplative life, on the other hand the Essenes were seen as a model of practical and pious life. According to Philo, there are three well-known ways of life: the theoretical, the practical and the pleasant. Of these three, the contemplative is the best and most excellent. Philo saw the need for the desert as a pedagogical place, because it was about the need to purify souls, who were sick by the customs of the cities. Cities were places of vice and idolatry, and the law needed a place that was a source of silence and rest. |
Palabras clave: | Alexandria Contemplativa Deserto Essênios Eusébio Exegese Fílon Moisés Septuaginta Teologia Terapeutas |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Cita: | ALVES, Reginaldo Jacinto. Fílon de Alexandria e os sábios terapeutas do deserto: sobre a vida contemplativa. 2020. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31192 |
Fecha de defensa: | 10-oct-2020 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Filosofia |
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Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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