Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30522
Tipo de documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: O lobby de Israel nos Estados Unidos e a imagem do estado israelense no âmbito internacional
Título (s) alternativo (s): The lobby of Israel in the United States and the image of the state of Israel at the international scope
Autor: Vechiato, Rafaela da Costa
Primer orientador: Squeff, Tatiana de Almeida Freitas Rodrigues Cardoso
Primer miembro de la banca: Xavier, Erwin Pádua
Segundo miembro de la banca: Ferabolli, Sílvia Regina
Resumen: Há, pelo menos, 72 anos, Israel vem descumprindo com o Direito Internacional e violando os direitos humanos dos palestinos, o que poderia prejudicar a sua reputação no sistema internacional. Nesse sentido Andrew Guzman desenvolve a teoria reputacional do Estado a fim de compreender como e quando os Estados cumpririam com o Direito Internacional, tendo em vista que manter uma boa reputação no âmbito internacional e, por consequência, respeitar o Direito Internacional, traria vantagens. Guzman, para tanto, se utiliza da teoria realista como base de seu trabalho, considerando os Estados agentes únicos e homogêneos e que seguem somente os seus interesses, de modo que se encontram em um sistema anárquico. Entretanto, observa-se que Israel, ao ignorar as resoluções das Nações Unidas não sofre qualquer tipo de sanção pelos demais países ou órgãos internacionais e, mesmo que viesse a sofrer, tem-se que estas não seriam suficientes para convencê-lo à respeitar o Direito Internacional. Isso se dá em razão do lobby de Israel existente nos Estados Unidos o qual mantém e aprofunda o apoio incondicional fornecido a tal país e que, por conseguinte, garante a sobrevivência estatal. Ademais, essa relação entre o lobby, Estados Unidos e Israel faz com que o caráter político e estatal da Palestina sejam questionados, tendo em vista que seus elementos constitutivos de Estados sofrem limitações justamente pela interferência do Estado israelense, sendo este salvaguardado pelos Estados Unidos no âmbito internacional, dificultando, assim, o seu status enquanto país e sustentando diversas violações de direitos humanos cometidas contra os palestinos. Com base nesses aspectos é que o presente trabalho de natureza aplicada se desenvolve, adotando-se, para tanto, o método hipotético de pesquisa. Os objetivos, analisados desde um recorte histórico, descritivo e explicativo, visam compreender o porquê do Estado de Israel não ter como um dos seus interesses a preocupação com a sua imagem no âmbito internacional e, dessa maneira, compreender como a sua “sobrevivência” é garantida, permitindo-lhe adotar diversas condutas contra a Palestina, bem como comprovar que a mesma é, de fato, um Estado e, notadamente, o reconhecimento desta enquanto Estado no Direito Internacional. A pergunta que norteia o presente texto é por que Israel consegue violar o Direito Internacional e, especialmente, promover ações contra a Palestina, e não sofrer quaisquer sanções da sociedade e das Organizações Internacionais? A hipótese com a qual se trabalha é de que o lobby de Israel é o que garante ao país a sua sobrevivência, advinda do suporte incondicional dos Estados Unidos, de maneira que Israel não precisa necessariamente se preocupar com a sua reputação no âmbito internacional. Para o seu desenvolvimento, foram utilizados os procedimentos bibliográficos, de autores relevantes para o tema, e documental, como resoluções, pareceres, documentos e reportagens. Ao final, conclui- se que o lobby de Israel possui grande influência nos EUA, de modo que mantém a aprofunda o apoio incondicional concedido ao Estado israelense que, sem este suporte, não teria se tornado uma potência militar e tecnológica colonialista capaz de descumprir o Direito Internacional, prejudicando o caráter estatal e político do Estado da Palestina, e não sofrer sanções.
Abstract: For at least 72 years, Israel has failed to comply with international law and has violated the human rights of Palestinians, which could damage its reputation in the international system. In this sense, Andrew Guzman develops the State's reputational theory in order to understand how and when States would comply with international law, in order to maintain a good reputation at the international level and consequently respect international law, which could bring advantages. Therefore, Guzman uses realistic theory as the basis of his work, considering States as unique and homogeneous agents that follow only their interests, such as considering that they are in an anarchic system. However, it can be observed that Israel, by ignoring the resolutions of the United Nations does not suffer any type of sanction by other countries or international bodies and, even if it suffers, these sanctions would not be enough to convince you to respect international law. This is due to the Israel lobby in the United States, which maintains and deepens the unconditional support provided to that country and, therefore, guarantees state survival. In addition, this relationship between the lobby, the United States and Israel makes the political and state character of Palestine to be questioned, given that its constituent elements of states suffer limitations precisely because of the israeli interference,which is safeguarded by the United States at the international level, thus hampering its status as a country and sustaining various human rights violations committed against the Palestinians. Based on these aspects, the present paper of na applied nature is developed, adopting the hypothetical research method. The objectives, analyzed from a historical, descriptive and explanatory frame, aim to understand why the State of Israel does not have as one of its interests the concern with its image at the international level and, thus, understand how its “survival” is guaranteed, allowing it to adopt various conducts against Palestine, as well as to prove that it is, in fact, a state and, notably, the recognition of it in international law. The question that guides this work is why Israel is able to disrespect international law and, especially, to promote actions against Palestine, and therefore not suffer any sanctions from society and international organizations? The hypothesis with which it brings is that the Israel lobby is what guarantees Israel its survival ensured by the unconditional support of the United States, so that Israel does not necessarily have to worry about its reputation at the international level. For its development, bibliographic procedures by authors relevant to the theme and documentary such as resolutions, opinions, documents and reports, were used. Finally, it is concluded that the Israeli lobby has great influence in the USA, so that it continues to deepen the unconditional support granted to the Israeli State which without this support would not have become a colonialist military and technological power capable of breaching the International Law, damaging the state and political character of the State of Palestine, and not suffer sanctions.
Palabras clave: Lobby de Israel
Reputação do Estado
Estado da Palestina
Realismo
Estados Unidos
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Cita: VECHIATO, Rafaela da Costa. O lobby de Israel nos Estados Unidos e a imagem do Estado israelense no âmbito internacional. 2020. 158 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30522
Fecha de defensa: 27-oct-2020
Aparece en las colecciones:TCC - Relações Internacionais

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
LobbyDeIsrael.pdf1.19 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons