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Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Plasticidade fisiológica, comportamental e morfológica de Brevicoryne brassicae (L. 1758) (Hemiptera: aphididae) na utilização de distintos hospedeiros
Título(s) alternativo(s): Physiological, behavioral and morphological plasticity of Brevicoryne brassicae (L. 1758) (Hemiptera: aphididae) in the use of different hosts
Autor(es): Pereira, Cristiane Dias
Primeiro orientador: Paula, Cecilia Lomônaco de
Primeiro membro da banca: Tavares, Marcelo Teixeira
Segundo membro da banca: Goulart Filho, Luiz Ricardo
Resumo: Afídeos podem responder ao ataque de inimigos naturais com mudanças adaptativas na morfologia, no comportamento ou em seu ciclo de vida, visando sua sobrevivência. O objeto deste trabalho foi o de verificar se há a formação diferenciada de formas aladas produzidas em colônias do afídeo Brevicoryne brassicae quando expostas ao parasitóide Diaretiella rapae. Colônias experimentais do pulgão (n=14) foram iniciadas à partir da transferência de 10 afídeos adultos para plantas de couve isoladas em recipientes transparentes. Quando as colônias atingiram cerca de 56 indivíduos, foi colocado um casal dentro de cada recipiente—teste, ovipondo livremente por três horas. Foi utilizado o teste de Mann—Whitney para verificar se a produção de alados era a mesma no controle e no tratamento. A correlação de Pearson foi feita entre o número de alados e número de múmias formadas no tratamento. Foram calculados valores médios para o número de alados no controle e no tratamento. Morfos alados apareceram primeiramente no tratamento após 7,6+-1,2 dias e no controle após 24+-3,0 dias. O teste de Mann-Whitney indicou que houve diferenças significativas na formação de alados entre tratamento e controle (U=48; P<0,002). Não foi verificada correlação significativa entre o número de alados e o número de múmias (r=0,69; P=0,90). Oitenta e uma múmias foram formadas, mas, apenas 62,9% emergiram, sendo 66,6% machos e 33,4% fêmeas. A longevidade média foi de 2,3+-0,2 dias e a percentagem de parasitoidismo variou entre as repetições do tratamento (20,6+-5,2). O clone do afídeo B. brassicae respondeu à presença do parasitóide D. rapae com aumenti na produção de morfos alados em condições de laboratório. Isto pode ser considerado um mecanismo de defesa, pois pulgões podem, estrategicamente, manter sua sobrevivência, escapando pelo vôo e colonizando outras plantas hospedeiras.
Abstract: Aphids can respond to the attack of natural enemies with adaptative changes on its morphology, behavior and life cycle. The objective of this work was to verify the differentiate formation of winged morphs, produced in colonies of the aphid Brevicoryne brassicae after exposition to the parasitoid Diaretiella rapae. Experimental colonies (n=14) were initiated transferring ten adult aphids to isolated cabbage plants inside transparent recipients. When the colonies had reached about 56 individuals, a parasitoid couple was placed inside each recipient-test, and they are allowed to oviposited freely for three hours. The Mann-Whitney test was used to verify if the production of winged was the same in the control and in the treatment, The Pearson correlation index was calculated between the number of winged individuals and the number of mummies formed. Medium values were calculated for number of winged morphs, number of mummies, longevity of the parasitoid and number of males and females that emerged, winged morphs were formed earlier in the treatments (7,6+-1,2 days) than in the controls (24+-3,0 days). The Mann-Whitney test indicated that there was significant difference in the number of winged individuals formed between treatment and control (U=48; P<0.002). Significant correlation was not verified between the number of winged individuals and number of mummies (r=0.69; P=0.90). Eighty one mummies were formed, but only 62.9% had successfully emerged (66.6% males and 33.4% females). The longevity was 2,3+-0,2 days and the parasitoidism percentage varied among the treatments (20,6+-5.2). The clone of B. brassicae answered to the presence of the parasitoid D. rapae increasing the production of winged morphs in laboratory condition. This can be considered a defense mechanism, whereas aphids could strategically maintain the clone survivorship, escaping by flight to form a new colony in other hosts.
Palavras-chave: Genética quantitativa
Plasticidade fenotípica
Pulgão-da-couve
Quantitative genetics
Phenotypic plasticity
Cabbage aphid
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
Assunto: Pulgão-da-couve
Relação hospedeiro-parasito
Genética quantitativa
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Genética e Bioquímica
Referência: PEREIRA, Cristiane Dias. Plasticidade fisiológica, comportamental e morfológica de Brevicoryne brassicae (L. 1758) (Hemiptera: aphididae) na utilização de distintos hospedeiros. 2001. 99 f. Dissertação (Mestrado em Genética e Bioquímica) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2001.53.
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2001.53
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30314
Data de defesa: 2001
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Genética e Bioquímica

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