Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29999
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorMelo, Lucas Gilnei Pereira de-
dc.date.accessioned2020-10-02T13:13:25Z-
dc.date.available2020-10-02T13:13:25Z-
dc.date.issued2020-08-25-
dc.identifier.citationMELO, Lucas Gilnei Pereira de. Medeia: alegorias da resistência em Antônio José da Silva e Pier Paolo Pasolini. 2020. 130 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.551pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29999-
dc.description.abstractThis thesis aims to analyze the character Medeia, from the play Encantos de Medeia, by the Portuguese-Brazilian comedian Antônio José da Silva, the Jew, and his homonymous film version of Pier Paolo Pasolini, as allegories of resistance in the following periods: Inquisition in Portugal in the 18th century and Italian neo-fascism in the 1960s and 1970s. In first writer, Medeia denounces Lisbon's inquisitorial machinery. Therefore, the film version helps to criticize the remnants of censorship and conservatism from the Italian neo-fascist period. In both, the figure of the tragic sorceress stands out, over the centuries and being reinvented in different temporalities, above all because it represents not only hybris, tragic and passionate love, but also being an allegory of confrontation against authoritarianism, patriarchy and to male chauvinist, which rose and still rise, under the aegis of political and religious persecution. Our research is divided into three chapters. First, we will do a biographical rescue of the artists, checking, mainly, points that interconnect them, besides the reasons that made them be persecuted. In this chapter, the point that instigates us is the institution or system of power that rejoices with the death of the poet, both literal and cultural, making them marginalized, excluded subjects and hindering their survival. In the second chapter, in a historical survey, we approached the Inquisition, Fascism and Neofascism, extended after the deposition of Mussolini in 1940, with a wave of extreme right politicians, supported by a good part of the population. In the third and final section, we will analyze the adaptations of the character Medeia by Antônio José da Silva and Pier Paolo Pasolini, verifying the extent to which the texts denounce and clash with the regimes of the time, making allegorical confrontations with misogynistic persecutions, censorship attacks and to religious and political institutions. Although Antônio José's Medeia is light and romantic, his character stands out at a time in history when thousands of women were taken to the fires of the Inquisition. Pasolini's character, on the other hand, masterfully embodies the tragic Euripidian spirit, as it reveals his barbaric and foreign origin.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/us/*
dc.subjectLiteratura Portuguesapt_BR
dc.subjectCinema Italianopt_BR
dc.subjectMedeiapt_BR
dc.subjectAutoritarismopt_BR
dc.subjectPortuguese Literaturept_BR
dc.subjectItalian Moviept_BR
dc.subjectMedeapt_BR
dc.subjectAuthoritarianismpt_BR
dc.titleMedeia: alegorias da resistência em Antônio José da Silva e Pier Paolo Pasolinipt_BR
dc.title.alternativeMedeia: allegories of resistance in Antônio José da Silva and Pier Paolo Pasolinipt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Pereira, Kênia Maria de Almeida-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6565924641557935pt_BR
dc.contributor.referee1Fernandes Júnior, Antônio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9030434824436730pt_BR
dc.contributor.referee2Wimmer, Norma-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1828699895204287pt_BR
dc.contributor.referee3Silvestre, Fernanda Aquino-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7263180497540978pt_BR
dc.contributor.referee4Ribeiro, Ivan Marcos-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6091564611629240pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9460272011959306pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoA presente tese tem como objetivo analisar a personagem Medeia, da peça Encantos de Medeia, do comediógrafo luso-brasileiro Antônio José da Silva, o Judeu, e de sua versão fílmica homônima, de Pier Paolo Pasolini, como alegorias da resistência nos seguintes períodos: Inquisição em Portugal no Século XVIII e o Neofascismo italiano nas décadas de 1960-1970. No primeiro deles, Medeia denuncia a maquinaria inquisitorial lisboeta. Logo, a versão cinematográfica ajuda a criticar os resquícios de censura e conservadorismo do período neofascista italiano. Em ambas, a figura da trágica feiticeira se destaca, ultrapassando os séculos e sendo reinventada em diferentes temporalidades, sobretudo por representar não somente a hybris, o amor trágico e passional, mas ser, também, uma alegoria de enfrentamento ao autoritarismo, ao patriarcado e ao machismo, que se ergueram, e ainda se erguem, sob a égide da perseguição política e religiosa. Nossa pesquisa está divida em três capítulos. Primeiramente, faremos um resgate biográfico dos artistas, verificando, principalmente, pontos que os interligam, além dos motivos que os fizeram ser perseguidos. Neste capítulo, o que nos instiga é a instituição ou sistema de poder que se regozija com a morte do poeta, tanto a literal quanto a cultural, fazendo deles sujeitos marginalizados, excluídos e dificultando sua sobrevivência. No segundo capítulo, em um levantamento histórico, abordamos a Inquisição em Portugal, o Fascismo e o Neofascismo na Itália, estendido após a deposição de Mussolini, em 1940, quando uma onda de políticos de extrema direita surgiu apoiados por boa parte da população. No terceiro e último capítulo, faremos a análise das adaptações da personagem Medeia de Antônio José da Silva e Pier Paolo Pasolini, verificando em que medida os textos fazem denúncias e embates aos regimes da época, a partir de enfrentamentos alegóricos às perseguições misóginas, aos ataques de censura e às instituições religiosas e políticas. Embora a Medeia de Antônio José seja leve e romântica, a sua personagem se destaca em um momento da história em que milhares de mulheres foram levadas às fogueiras da Inquisição. A personagem de Pasolini, por sua vez, encarna com maestria o espírito trágico euripidiano, pois deixa nítida sua origem bárbara e estrangeira.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.sizeorduration130pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATRO::DRAMATURGIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.551pt_BR
dc.orcid.putcode81367159-
dc.crossref.doibatchid51077b7f-2a0d-4bd9-a513-1043c8690d8b-
dc.subject.autorizadoMedéia (Mitologia grega) na literaturapt_BR
dc.subject.autorizadoPasolini, Pier Paolo, 1922-1975pt_BR
dc.subject.autorizadoLiteratura portuguesapt_BR
dc.subject.autorizadoCinema italianopt_BR
dc.subject.autorizadoAutoritarismopt_BR
Appears in Collections:TESE - Estudos Literários

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
MedeiaAlegoriasResistencia.pdf2.32 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons