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dc.creatorSantos Júnior, Walter Luiz dos-
dc.date.accessioned2020-06-19T12:44:34Z-
dc.date.available2020-06-19T12:44:34Z-
dc.date.issued1999-
dc.identifier.citationSANTOS JÚNIOR, Walter Luiz dos. Sistemas nacionais de inovação comparados: Brasil x Canadá. 1999. 106 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.1999.18pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29437-
dc.description.abstractThe world is currently experiencing a wave of changes that are not only socio-cultural but, above all, economic. The phenomenon called globalization (perhaps the most important of these changes) makes the ability to adapt to them ultimately an essential attribute for nations that wish to act as global players. In addition, the microelectronics revolution - which directly affects information and communication technologies - has provided and continues to stimulate the most recent paradigm, the so-called information paradigm. The latter is the result of a technological revolution, where the aforementioned technologies enabled the emergence of a new phase in the economy: the emergence of a knowledge-based economy, in which “is assumed that the most fundamental resource in the modern economy is knowledge and, accordingly, that the most important process is learning” (LUNDVALL, 1995: 01). As knowledge and information differ considerably from traditional factors of production, a new paradigm emerged capable of explaining the changes experienced when the two variables in question started to be taken into account. LUNDVALL (loc. Cit.) Therefore emphasizes the fact that Technology and knowledge have always been inextricably linked to economic growth. However, the role of knowledge has become more prominent recently, due to its increasing weight in economic dynamics. ALBUQUERQUE (1998) shows that the OECD considers that the economies of member countries have never been more dependent on the production, distribution and use of knowledge as it is now and that “it is estimated that, today, in the main OECD economies more than 50% of their GNP is based on knowledge" (OECD, 1996 apud ALBUQUERQUE, 1998: 365). In this context, companies and countries are under increasing pressure to build and maintain their competitive advantages, which requires the ability to generate and use the innovations that result from these and other new technologies. With respect to innovations, J. SCHUMPETER (1985) was one of the precursors in their analysis. He defended, initially, that innovations are introduced in the market through entrepreneurs, whose importance would be found in the correct assessment of the needs of the market and of its possibility to satisfy them. But in his last works, SCHUMPETER (1984) already admitted that, due to the greatest technological requirements, the innovations became, to a great extent, dependent on the activities of the Research & Development (R&D) departments of great companies. From the mid-70s and 80s, a new stream of economic thought, entitled “neo-Schumpeterians”, critically resumed Schumpeter's contributions. One of the points most highlighted by the new current was the discussion, in greater depth, of the process of generating technological progress, criticizing the classic distinction between inventions and innovations, which came to be understood as an interactive process between companies, consumers and companies. government institutions. Furthermore, it is clear that, in modern capitalism, innovation is a fundamental and inherent phenomenon, since the competitiveness of firms in the long run - and even the competitiveness of national economies - reflects not only their ability to generate innovations but also the need of engaging in innovative activities to mitigate the possibility of delay technological. The main conclusion, resulting from the interaction of all these facts, can be thus summarized: “(...) scientific activities and technical change have been brought close together and become increasingly interdependent activities and today, the capability to innovate cannot be assessed in isolation from efforts in science, research and development ’’ (LUNDVALL, 1995: 04). In addition to all these aspects, it should be noted that the process of creating innovations depends on the market (which will or will not sanction the latest changes), the public sector (via the granting of financing for R&D and regulation of economic activity), companies (via investments for the development and commercialization of new products) and also of universities, since the academic sector brings together much of the basic research necessary for the development of innovations. It is the conjunction of the public, private and university sectors that shapes the so-called “National Innovation System” (SNI) Since this conjunction seems to be essential for the development of new production processes based on cutting-edge technologies and, according to ALBUQUERQUE (1998: 365), one of the basic assumptions of the emergence of a knowledge-based economy is the existence of national systems of mature innovation, it must be the basic premise of a work that seeks to analyze the experience of different countries from this point of view. Two countries were chosen to be analyzed based on the combination of the factors previously mentioned. The first was Brazil, whose choice was mainly due to the existence of the controversy that revolves around the conformation (or not) of a Brazilian SNI.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectGlobalizaçãopt_BR
dc.subjectMicroeletrônicapt_BR
dc.titleSistemas nacionais de inovação comparados: Brasil x Canadápt_BR
dc.title.alternativeCompared national innovation systems: Brazil x Canadapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Paula, Germano Mendes de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2678047465053355pt_BR
dc.contributor.referee1Cano, Darci Tomaz-
dc.contributor.referee2Botelho, Marisa dos Reis Azevedo-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5657186503718622pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO mundo experimenta, atualmente, uma onda de mudanças não apenas sócio- culturais mas, sobretudo, econômicas. O fenômeno designado globalização (talvez a mais importante dessas mudanças) faz com que, em última instância, a capacidade de adaptação às mesmas seja um atributo essencial para as nações que desejam atuar como global players. Além disso, a revolução da microeletrônica - que afeta diretamente as tecnologias de informação e comunicação - proporcionou e continua estimulando o mais recente dos paradigmas, o chamado paradigma da informação. Esse último é o resultado de uma revolução tecnológica, onde as tecnologias citadas viabilizaram o surgimento de uma nova fase na economia: a emergência de uma economia baseada no conhecimento, na qual “is assumed that the most fundamental resource in the modern economy is knowledge and, accordingly, that the most important process is learning” (LUNDVALL, 1995: 01). Como conhecimento e informação diferem de forma bastante acentuada dos fatores de produção tradicionais, surgiu um novo paradigma capaz de explicar as mudanças experimentadas quando passaram a ser levadas em consideração as duas variáveis em questão. LUNDVALL (loc. cit.) enfatiza, por isso mesmo, o fato de que Tecnologia e conhecimento sempre estiveram intrinsecamente ligados ao crescimento econômico. Entretanto, o papel do conhecimento passou a ser mais destacado recentemente, em função de seu peso cada vez maior na dinâmica econômica. ALBUQUERQUE (1998) mostra que a OCDE considera que as economias dos países membros nunca foram tão dependentes da produção, distribuição e uso do conhecimento como agora e que “estima-se que, atualmente, nas principais economias da OCDE mais de 50% de seus PNBs é baseado no conhecimento" (OCDE, 1996 apud ALBUQUERQUE, 1998: 365). Nesse contexto, as empresas e os países são cada vez mais pressionados para construírem e manterem suas vantagens competitivas, o que exige a capacidade de gerar e utilizar as inovações que são decorrentes dessas e de outras novas tecnologias. Com respeito às inovações, J. SCHUMPETER (1985) foi um dos precursores na análise das mesmas. Ele defendeu, inicialmente, que as inovações são introduzidas no mercado através de empresários, cuja importância encontrar-se-ia na correta avaliação das necessidades do mercado e da sua possibilidade em satisfazê-las. Mas em seus últimos trabalhos, SCHUMPETER (1984) já admitia que, em função dos maiores reqúisitos tecnológicos, as inovações tomaram-se, em grande medida, dependentes das atividades dos departamentos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de grandes empresas. A partir de meados das décadas de 70 e 80, uma nova corrente do pensamento econômico, intitulada “neo-schumpeterianos”, retomou, de modo crítico, as contribuições de Schumpeter. Um dos pontos mais ressaltados pela nova corrente foi a discussão, com maior profundidade, do processo de geração do progresso tecnológico, criticando a distinção clássica entre invenções e inovações, que passaram a ser entendidas como um processo interativo entre as empresas, os consumidores e as instituições governamentais. Além disso percebe-se que, no capitalismo moderno, a inovação é um fenômeno fundamental e inerente, uma vez que a competitividade das firmas no longo prazo - e mesmo a competitividade das economias nacionais - reflete não apenas sua capacidade de gerar inovações como também a necessidade do engajamento em atividades inovadoras parà mitigar a possibilidade de atraso tecnológico. A principal conclusão, resultante da interação de todos esses fatos, pode ser assim sumariada: “(...) scientific activities and technical change have been brought close together and become increasingly interdependent activities and today, the capability to innovate cannot be assessed in isolation from efforts in science, research and development’’ (LUNDVALL, 1995: 04). Além de todos esses aspectos, cumpre ressaltar que o processo de criação de inovações depende do mercado (que sancionará ou não as últimas mudanças), do setor público (via concessão de financiamentos para P&D e regulamentação da atividade econômica), das empresas (via inversões para o desenvolvimento e comercialização dos novos produtos) e também das universidades, uma vez que o setor acadêmico aglutina grande parte das pesquisas básicas necessárias para o desenvolvimento das inovações. É a conjunção dos setores público, privado e das universidades que configura o chamado “Sistema Nacional de Inovação” (SNI). Uma vez que tal conjunção parece ser essencial para o desenvolvimento de novos processos produtivos baseados em tecnologias de ponta e ainda que, segundo ALBUQUERQUE (1998: 365), um dos pressupostos básicos da emergência de uma economia baseada no conhecimento é a existência de sistemas nacionais de inovação maduros, ela deve ser a premissa básica de um trabalho que busque analisar a experiência de distintos países partindo desse ponto de vista. Dois países foram escolhidos para ser analisados a partir da conjugação dos fatores anteriormente citados. O primeiro deles foi o Brasil cuja escolha deveu-se, principalmente, à existência da polêmica que gira em toma da conformação (ou não) de um SNI brasileiro.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Economiapt_BR
dc.sizeorduration106pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.1999.18pt_BR
dc.crossref.doibatchid8e5689b3-591f-485a-bc06-be3bbfa50eae-
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