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dc.creatorGouveia, Alessandra de Souza-
dc.date.accessioned2020-05-08T21:18:21Z-
dc.date.available2020-05-08T21:18:21Z-
dc.date.issued2019-05-21-
dc.identifier.citationGOUVEIA, Alessandra de Souza. As escolas no campo do município de Quirinópolis – GO e os efeitos causados pela territorialização do setor sucroenergético. 2019. 118 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.15pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29311-
dc.description.abstractThis research aims at analyzing the schools in the municipality of Quirinópolis (GO), especially the Municipal School Antônio Sabino Tomé, and the effects caused to them by the territorialization of the sugarcane industry in the region. The installation of two mills in the municipality, starting in 2004, triggered the process of land occupation for the production of sugarcane, and this process has been intensifying since then. The areas occupied by the sugarcane plantations are land that was once occupied by a distinct production, such as soybean, maize and pasture and food crops. The modifications are expressed in the rural landscape of the municipality, where today the extensive cane fields prevail. This transformation became a challenge to the rural dwellers, who underwent a redefinition of the place from the way of life of the rural community of Castelo. With the change in the productive sector, many families lost their jobs and were expelled from the countryside, yet the number of residents in the rural community and the surrounding area decreased. From this situation, the effects of the sugar-energy sector reached the schools in the field, because the number of students also reduced. Among the five rural poles in the municipality of Quirinópolis, one was closed due to the serious decrease in enrollments and the others followed with a somewhat uncertain future. The situation reverberated at the end of 2017, when a new threat of closure to the rural school Antônio Sabino Tomé was announced. The Castelo community has organized and fought for the realization of their rights, based on the laws, seeking to keep the school in operation. Rural schools go through continuous challenges such as the nucleation proposal, based on the inconstancy of the number of students. It is perceived that the teaching taken to the field is the same idealized for the urban schools, what evidences more an exclusion of the subjects of the field, since this does not strengthen its relation with the place, besides not to provide an emancipatory education. However, for the Castelo community, the school is regarded as a symbol of resistance, as it emerged from the struggle of peasants, from the perspective of pursuing their way of life in the countryside. Today, even in the face of the challenges imposed by the production of sugar cane monoculture, the subjects of the field in the Castelo community persist in continuing in their place and, for that, the school is the hope that these families found to unite in benefit of a common goal.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEscolas no campo.pt_BR
dc.subjectSetor sucroenergético.pt_BR
dc.subjectLugar.pt_BR
dc.subjectComunidade Castelo.pt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectSchools in the fieldpt_BR
dc.subjectSugar-energy sectorpt_BR
dc.subjectPlacept_BR
dc.subjectCommunity Castlept_BR
dc.subjectResistancept_BR
dc.titleAs escolas no campo do município de Quirinópolis – GO e os efeitos causados pela territorialização do setor sucroenergéticopt_BR
dc.title.alternativeThe schools in the Quirinópolis - GO field and the effects caused by the territorialization of the sugar-energy sectorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Joelma Cristina dos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0737005880912143pt_BR
dc.contributor.referee1Matos, Patrícia Francisca de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3912782506749153pt_BR
dc.contributor.referee2Souza, Edevaldo Aparecido-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5454426936516958pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0113857599940513pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa visa analisar as escolas no campo do município de Quirinópolis (GO), em especial a Escola Municipal Rural Antônio Sabino Tomé, localizada na região Castelo, e compreender os efeitos causados às mesmas pela territorialização do setor sucroenergético na região. A instalação de duas usinas no município, a partir de 2004, desencadeou o processo de ocupação de terras para a produção da cana-de-açúcar e tal processo vem intensificando-se desde então. As áreas ocupadas pelos canaviais tratam-se de terras que outrora eram ocupadas por uma produção distinta, como lavouras de soja, milho e pastagens e alimentos. As modificações são expressas na paisagem rural do município, onde hoje destacam-se os extensos canaviais. Essa transformação colocou-se como um desafio aos moradores do campo, que passaram por uma ressignificação do lugar a partir do modo de vida da comunidade rural Castelo. Com a mudança no setor produtivo, muitas famílias perderam seus empregos e foram expulsas do campo, como consequência o número de moradores na comunidade rural e no entorno diminuiu. A partir de tal situação, os efeitos do setor sucroenergético chegaram até as escolas no campo, pois o número de alunos também reduziuse. Entre as cinco escolas rurais polos do município de Quirinópolis uma foi fechada pelo grave decréscimo nas matrículas e as outras seguem com um futuro um tanto quanto incerto. A situação repercutiu no final do ano de 2017, quando uma nova ameaça de fechamento à escola rural Antônio Sabino Tomé foi anunciada. A população da região Castelo tem se organizado e lutado pela concretização dos seus direitos, com bases nas leis, buscando manter a escola em funcionamento. A escolas rurais passam por desafios contínuos como a proposta de nucleação, pautada na inconstância do número de alunos. Percebe-se que o ensino levado ao campo é o mesmo idealizado para as escolas urbanas, o que evidencia mais uma exclusão dos sujeitos do campo, pois isto não fortalece sua relação com o lugar, além de não proporcionar uma educação emancipatória. No entanto, para a comunidade Castelo, a escola é tida como um símbolo de resistência, pois surgiu da luta dos camponeses, a partir da perspectiva de prosseguir com seu modo de vida no campo. Hoje, mesmo frente aos desafios impostos pela produção da monocultura da cana-de-açúcar, os sujeitos do campo na comunidade Castelo persistem em continuar no seu lugar e, para tanto, a escola é a esperança que essas famílias encontraram para unirem-se em benefício de um objetivo comum.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografia (Pontal)pt_BR
dc.sizeorduration120pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.15pt_BR
dc.orcid.putcode73653023-
dc.crossref.doibatchid9278b139-c739-44ea-83ee-a40cc9851646-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Geografia (Ituiutaba / Pontal)

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