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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29189
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-9781-0426 |
Document type: | Dissertação |
Access type: | Acesso Aberto |
Embargo Date: | 2022-02-20 |
Title: | Evolução temporal do aleitamento materno e fórmulas infantis e da desigualdade desses indicadores em países da América Latina de 1990 a 2010 |
Alternate title (s): | Temporal evolution of breastfeeding and children's formulas and the inequality of these indicators in Latin America countries from 1990 to 2010 |
Author: | Ferreira, Camila Silva |
First Advisor: | Rinaldi, Ana Elisa Madalena |
First coorientator: | Azeredo, Catarina Machado |
First member of the Committee: | Martins, Ana Paula Bortoletto |
Second member of the Committee: | Azevedo, Vivian Mara Gonçalves de Oliveira |
Summary: | RESUMO Introdução: A prevalência do aleitamento materno nos países da América Latina aumentou após a implementação de políticas que incentivam, protegem e apoiam esta prática. Entretanto, o mercado de fórmulas infantis nestes países está em expansão e ainda são escassos os estudos que avaliam o consumo destes produtos, especialmente segundo a posição socioeconômica. Objetivo: Analisar a tendência da desigualdade social na prática do aleitamento materno (AM) e no uso de fórmulas infantis (FI) na América Latina entre 1990 e 2010. Métodos: Estudo de séries temporais com dados das Pesquisas de Demografia e Saúde realizadas entre 1990 e 2010 em nove países da América Latina: Bolívia (1998 a 2008), Brasil (1996 a 2006), Colômbia (1990 a 2010), Guatemala (1995 a 2015), Haiti (1994 a 2017), Honduras (2006 a 2012), Nicarágua (1998 a 2001), Peru (1991 a 2012) e República Dominicana (1996 a 2013). Os indicadores Aleitamento Materno Exclusivo (AME), AM entre 6 e 12 meses (AM ≥6<12), Fórmula infantil em menores de 6 meses (FI<6) e entre 6 e 12 meses de idade (FI≥6<12) foram expressos em prevalência e intervalo de confiança de 95%. A desigualdade para AM e fórmulas foi avaliada pelo índice angular de desigualdade (SII) e índice de concentração (CIX), sendo que valores positivos representam maior prevalência nas crianças de maior renda e valores negativos nas crianças de menor renda. A tendência das prevalências e dos indicadores de desigualdade foi analisada por modelos de regressão linear com variância robusta. Resultados: As prevalências de AM tiveram tendência de aumento em 8 dos 9 países e de fórmula infantil em 4 dos 9 países analisados. Brasil, Colômbia e Honduras aumentaram os indicadores de AM e reduziram de fórmula infantil. Os maiores valores de incremento anual para AME foram na Colômbia, Haiti e Nicarágua. Para fórmula infantil os maiores foram na Bolívia e Nicarágua, e de redução foram Brasil e Honduras. O AME foi associado ao menor quintil de renda, valores de SII e CIX negativos (exceto no Brasil e na Colômbia), e uso de fórmula infantil ao maior quintil de renda, valores de SII e CIX positivos (exceto no Brasil). A desigualdade para fórmula infantil foi reduzida em 6 dos 9 países analisados, sendo que a prevalência aumentou entre as crianças dos quintis inferiores de renda, ou seja, crianças pertencentes ao menor quintil de renda estão se aproximando das crianças classificadas no maior quintil no consumo de fórmula infantil. A Guatemala foi o único país que apresentou redução da desigualdade para AME, sendo que as crianças pertencentes ao maior quintil de renda se aproximaram do menor quintil. Conclusão: A prevalência de AME mostrou tendência de aumento na maioria dos países. A desigualdade reduziu para fórmulas e aumentou para AME na quase totalidade dos países. Desta forma, é essencial estudar desigualdades em saúde para direcionar políticas públicas. A intensificação e o monitoramento de ações que visam proteger, promover e apoiar a amamentação e reduzir a ingestão de substitutos do leite materno também são necessárias em todos os grupos de renda. Palavras-chave: Aleitamento Materno, Substitutos do Leite Humano, posição socioeconômica, Pesquisas de Demografia e Saúde, Desigualdade, América Latina, Código Internacional de Substitutos do Leite Materno. |
Abstract: | ABSTRACT Introduction: The prevalence of breastfeeding in Latin American countries has increased after the implementation of policies that promote, protect and support this practice. However, the market for infant formulas in these countries is expanding and studies that assess the consumption of these products are scarce, especially according to socioeconomic status. Objective: To analyze the trend of social inequality in breastfeeding practices (BF) and in the use of infant formulas (IF) in Latin America between 1990 and 2010.Methods: This is a time series study including data from the Demography and Health Survey (DHS) carried out between 1990 and 2010 in nine Latin American countries: Bolivia (1998 to 2008), Brazil (1996 to 2006), Colombia (1990 to 2010), Guatemala (1995 to 2015), Haiti (1994 to 2017), Honduras (2006 to 2012), Nicaragua (1998 to 2001), Peru (1991 to 2012) and the Dominican Republic (1996 to 2013). The indicators Exclusive Breastfeeding (EBF), BF between 6 and 12 months (BF ≥6<12), Infant formula in children under 6 months (IF <6) and between 6 and 12 months of age (IF≥6<12) were expressed as prevalence and 95% confidence interval. Inequality for BF and formulas was assessed by the angular inequality index (SII) and concentration index (CIX), with positive values representing a higher prevalence in infants with higher income and negative values in infants with lower income. The trends of BF and IF prevalences and inequality index was analyzed by linear regression models with variance-weighted least squares. Results: The prevalence of BF increased in 8 of 9 countries and infant formula in 4 of 9 countries. Brazil, Colombia and Honduras increased BF and reduced infant formula indicators. The highest annual increase for AME was in Colombia, Haiti and Nicaragua. For infant formula the largest anual increase was in Bolivia and Nicaragua, and the reduction was Brazil and Honduras. EBF was associated with the lowest income quintile, negative SII and CIX values (except Brazil and Colombia), and use of infant formula with the largest income quintile, positive SII and CIX values (except Brazil). The inequality for infant formula was reduced in 6 of the 9 countries, explained by the increase in the prevalence among infants from the lowest income quintiles, that is, infants belonging to the lowest income quintile were closer to the largest quintile in infant formula consumption. Guatemala was the only country that showed a reduction in inequality for EBF, with children belonging to the highest income quintile approaching the lowest quintile. Conclusion: The prevalence of EBF showed an increasing trend in most countries Inequality has decreased for formulas and increased for EBF in most countries. Therefore, it is essential to study health inequalities to guide public policy makers. The intensification and monitoring of actions aimed at protecting, promoting and supporting breastfeeding and reducing the consumption of breastmilk substitutes are necessary in all income groups. Keywords: Breastfeeding, Human Milk Substitutes, socioeconomic position, Demography and Health Surveys, Inequality, Latin America, International Code for Breast Milk Substitutes. |
Keywords: | Aleitamento Materno Substitutos do Leite Humano Posição socioeconômica Pesquisas de Demografia e Saúde Desigualdade América Latina Código Internacional de Substitutos do Leite Materno Breastfeeding Human Milk Substitutes Socioeconomic position Demography and Health Surveys Inequality Latin America International Code for Breast Milk Substitutes |
Area (s) of CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO |
Language: | por |
Country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal de Uberlândia |
Program: | Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Quote: | FERREIRA, Camila Silva. Evolução temporal do aleitamento materno e fórmulas infantis e da desigualdade desses indicadores em países da América Latina de 1990 a 2010. 2020. 57 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.381 |
Document identifier: | http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.381 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29189 |
Date of defense: | 20-Feb-2020 |
Appears in Collections: | DISSERTAÇÃO - Ciências da Saúde |
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