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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27930
ORCID: | http://orcid.org/0000-0003-4491-5504 |
Tipo de documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Zaratustra, o caminho do solitário trágico |
Autor: | Santos, Bárbara Raffaelle Carvalho |
Primer orientador: | Almeida Júnior, José Benedito de |
Primer miembro de la banca: | Silveira, Fillipa Carneiro |
Segundo miembro de la banca: | Amitrano, Georgia Cristina |
Resumen: | Este trabalho tem como principal objetivo entender a linguagem da obra Assim falou Zaratustra, a partir das perspecitivas de Jörg Salaquarda e Roberto Machado. Através dessa leitura, serão apontadas relações possíveis entre a primeira fase da filosofia de Friedrich Nietzsche, onde encontra-se a obra A visão dionisíaca de mundo (1927) e O nascimento da tragédia (1872), e a fase de maturidade nietzschiana, tendo como centralidade o livro Assim falou Zaratustra (1883-1885) conectando-o também com A gaia ciência (1882) e Ecce homo (1908). Nesse sentido, colocamos como questão central a necessidade da solidão no projeto de superação humana, na construção humana que afirma os instintos como forma de vontade de potência. Portanto, a decadência moderna seria superada não como forma conceitual, mas através da vazão das vontades corporais, sedo assim, há uma relação entre elementos da tragédia grega com a solidão criativa. Logo, faz-se uma relação entre o coro (canto e dança), as máscaras, impulsos artísticos (apolíneo e dionisíaco) e os ditirambos com o caminho de construção dos espíritos livres que afirmam maximamente a realidade. Dessa forma, o caminho solitário de Zaratustra é capaz de anunciar o eterno retorno que conjuntamente ao amor fati compõem a retirada de hierarquizações e definições de bem e mal e coloca em seu lugar o desejo de vida aceitando o constante movimento sem finalidade da existência. Mesmo que a vida não possua um sentido metafísico a filosofia afirmativa de Nietzsche critica os niilismos, pois, defende uma incessante auto-significação da vida na tentativa de não recair no cansaço e não excluir formas diversificadas de contradições internas da vida, o sofrimento não é expulso das vivências, mas transformado em alegria profunda. Há então, uma interdependência entre oposições sem nunca recair numa sintetização dos mesmos, a filosofia de Nietzsche pode ser então entendida como uma concepção de combate, destruição e criação. |
Abstract: | This work aims to understand the language of the work Thus spoke Zarathustra, from the perspectives of Jörg Salaquarda and Roberto Machado. Through this reading, possible relations will be pointed out between the first phase of Friedrich Nietzsche's philosophy, where is found the work The Dionysian Worldview (1927) and The Birth of Tragedy (1872), and the Nietzschean phase of maturity, having as centrality the book Thus Spoke Zarathustra (1883-1885) also connecting it with The Gaia Science (1882) and Ecce Homo (1908). In this sense, we place as a central issue the need for loneliness in the project of human overcoming, in the human construction that affirms instincts as a form of will to power. Therefore, modern decay would be overcome not as a conceptual form, but through the outflow of bodily wills, so there is a relationship between elements of Greek tragedy and creative loneliness. Thus, a relationship is made between the choir (singing and dancing), the masks, artistic impulses (Apollonian and Dionysian) and the dithyrambs with the path of construction of free spirits that maximally affirm reality. In this way Zarathustra's lonely path is capable of heralding the eternal return that together with amor fati make up the withdrawal of hierarchies and definitions of good and evil and puts in its place the desire for life by accepting the constant aimless movement of existence. Even if life does not have a metaphysical meaning, Nietzsche's affirmative philosophy criticizes nihilisms, since it defends an incessant self-meaning of life in an attempt not to fall into tiredness and to exclude diverse forms of internal contradictions in life, suffering is not. expelled from the experiences, but transformed into deep joy. There is then an interdependence between oppositions without ever falling into a synthesis of them, Nietzsche's philosophy can then be understood as a conception of combat, destruction and creation. |
Palabras clave: | Tragédia Solidão Dionisíaco Apolíneo |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Cita: | SANTOS, Bárbara Raffaelle Carvalho. Zaratustra, o caminho do solitário trágico. 2019. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27930 |
Fecha de defensa: | 2-dic-2019 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Filosofia |
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