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dc.creatorSilva, Lara Rodrigues-
dc.date.accessioned2019-08-14T21:18:44Z-
dc.date.available2019-08-14T21:18:44Z-
dc.date.issued2019-03-29-
dc.identifier.citationSILVA, Lara Rodrigues. A Imagem da Letra: confluência dos textos verbal e imagético em O caminhão, de Marguerite Duras. 2019. 94f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di. 2019.2050.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26700-
dc.description.abstractMarguerite Duras presents in her work a desire for destruction that passes through the text first and then moves on to the image. The movement through which his books and films move will lead to a desouvrement, as proposed by Maurice Blanchot (2005), because they are constituted of annihilation and there, in the ruin, in its rudimentary remains, its foundation. The Durasian work thus goes through the night-time experience of art, which is not sustained by any law or truth, which offers no security to the one who is willing to listen to its ominous noise and walks towards its disappearance. That is, it is useless to the world - to this it only tells what is precious - this art happens only as power, beyond what can be measured, because it is not limited. It assumes, moreover, the character of a "useless passion" that is not corrupted by the glorified image of the artist, by the material or cultural absolute. In view of this, Marguerite Duras writes, produces and directs in 1977 the work, book and film (or book/film), The Lorry - in this, the filmmaker subverts the imagery logic of cinema by replacing own actions with commercial films and experimental, made up to the moment, by the reading, that is, by the non-staging / interpretation of the text. Therefore, this work was proposed to reflect on the confluence of the verbal and imaginary texts in The Lorry, likewise considering the notion of writing, in order to arrive at the Blanchotian meaning of literary experience. In addition, it is intended here to think the relations between failure and creation of text, culture and art, memory and feminine, based on the works of Duras, Blanchot and other complementary theories, such as Lacanian psychoanalysis.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLIteraturapt_BR
dc.subjectLiteraturept_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectWritingpt_BR
dc.subjectExperiência Literáriapt_BR
dc.subjectLiterary Experiencept_BR
dc.subjectFracasso e Criaçãopt_BR
dc.subjectFailure and Creation of the textpt_BR
dc.subjectCultura e Artept_BR
dc.subjectCulture and Artpt_BR
dc.subjectMemória e Femininopt_BR
dc.subjectMemory and Femininept_BR
dc.subjectImagem e Textopt_BR
dc.subjectImage and Textpt_BR
dc.titleA Imagem da Letra: confluência dos textos verbal e imagético em O caminhão, de Marguerite Duraspt_BR
dc.title.alternativeL'image de la lettre: confluence des textes verbaux et imaginaires dans Le camion, de Marguerite Duraspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Andrade, Paulo Fonseca-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0032062367504361pt_BR
dc.contributor.referee1Soares, Cinara de Araújo-
dc.contributor.referee2Soares, Leonardo Francisco-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0970407528535074pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoMarguerite Duras apresenta em sua obra um desejo de destruição que perpassa, primeiramente, o texto e desloca-se, posteriormente, à imagem. O movimento por que vai passar seus livros e filmes rumam em direção a um desobramento, como proposto por Maurice Blanchot (2005), por se constituírem sobre uma aniquilação e tendo aí, na ruína, em seus restos rudimentares, seu alicerce. A obra durasiana atravessa, desse modo, a experiência noturna, própria da arte, que não se sustenta sobre nenhuma lei ou verdade, que não oferece nenhuma segurança àquele que se dispõe a ouvir seu ruído ameaçador e caminha rumo ao seu desaparecimento. Isto é, inútil que é para o mundo – a esse ela apenas narra o que há de realmente precioso – essa arte acontece apenas como potência, fora daquilo que se pode medir, pois não se limita. Assume, além disso, o caráter de uma “paixão inútil” que não se deixa corromper pela imagem glorificada do artista, pelo absoluto material ou cultural. À vista disso, Marguerite Duras escreve, produz e dirige, em 1977, a obra, livro e filme (ou livro/filme), O caminhão – nesta, a realizadora subverte a lógica imagética do cinema ao substituir as ações próprias a filmes comerciais e experimentais, realizados até o momento, pela leitura, ou seja, pela não encenação/interpretação do texto. Dessa forma, este trabalho propôs-se a refletir acerca da confluência dos textos verbal e imagético em O caminhão, considerando, do mesmo modo, a noção de escrita, para se chegar à significação blanchotiana de experiência literária. Ademais, pretende-se, aqui, pensar as relações entre fracasso e criação do texto, cultura e arte, memória e feminino, fundamentando-se nas obras de Duras, Blanchot e em outras teorias que se complementam, como a psicanálise lacaniana.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.sizeorduration94pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2050pt_BR
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
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